sábado, 17 de maio de 2008

Contos classe "M"

"M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!


Olá,
Indico esta música para ouvir com este conto.
http://www.youtube.com/watch?v=Y2j9FSckaYA

Uma adorável noite para todos.
Abraços
Adriano Siqueira

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Posso sonhar?
Por Adriano Siqueira


Enquanto os garotos se divertiam jogando bola na quadra da escola, um garoto estava chorando escondido bem perto do vestiário.

Ele abre a sua mão e começa a falar.
- Eles não me querem jogando. Acham que sou muito fraco e que não sei dominar uma bola.
Em sua mão aberta aparece uma luz azul que forma a silhueta de uma mulher com asas de libélula e ela esclarece:
- Você não vai ficar ai achando que, um bando de moleques, pode tomar conta da sua vida.
- Mas eu não sei mesmo Alami! Nunca dei atenção para jogar. Só faço isso porque o professor impõe. Eu gosto de educação física, gosto de correr muito.e fazer exercícios na barra. Eu sou bom nisso.
- Vamos! Levante-se daí. Vamos ganhar este jogo.
O garoto não entendeu o que a fada dizia. Mas obedeceu como sempre.
Quando chega na quadra os garotos começam a rir, mas o garoto não se intimida. Ele arruma o calção e a sua camisa e corre para a quadra.
O professor apita e o jogo reinicia.
O Garoto não sabe o que fazer ele apenas tenta pegar a bola. Um dos jogadores olha para os olhos dele e chuta com toda a força. Certamente a bola deveria acertar seu rosto mas de repente ela voa rumo ao seus pés e o garoto fica impressionado. Ele chuta rapidamente a bola e ela dá uma curva em toda a quadra e vai direto para o gol.
Ele se enche de alegria e pula para comemorar. Todos o abraçam e ele se sente o máximo. As meninas da escola sorriem para ele, mostrando que finalmente ele ficou popular.
Depoiis de um bom tempo conversando com seus novos amigos e novas amigas ele volta para casa para contar o que aconteceu mas quando conta para a sua mãe. Ela declara:
- Andíro meu filho, fadas não existem. São frutos da imaginação da gente quando estamos sozinhos. Tudo que você fez foi por você. Foi porque acreditou em você.
O garoto ficou um pouco triste e foi para o seu quarto e senta na sua cama.
Ele olha a sua mão fechada por algum tempo e afirma:
- Fadas não existem.
Alami olha pela janela. Seu olhar é triste. Uma outra fada, coloca a mão em seu ombro e lembra:
Não podemos aparecem em quem não acredita.
- Mas eu queria falar com ele. Só mais uma vez.
A amiga da Alami abaixa a cabeça fazendo gestos negativos e ressalta:
- São as regras. Você sabe.
Elas se abraçam e voam para a floresta. No caminho elas comentam.
- Será que um dia aquele garoto vai reencontrá-la?
Alami responde:
- Talvez, no futuro ele tenha consciência disso.
No quarto, o garoto se deita e abraça o travesseiro.
Ele sonha com um mundo fantástico, com muitas fadas, gnomos, bruxas e vampiros.
Neste mundo, ele é um vampiro que gosta de uma fada.



“Posso sonhar com você
Se não puder te abraçar esta noite
posso sonhar com você
você sabe me abraçar direito”
Dan Hartman

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Contos classe "M"

"M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!

Um clip que achei ideal para ler está história é este abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=w6xZig2RVHg


"Corra Alami, Corra!"
por Adriano Siqueira

Eram mais de dez horas da noite.Os morcegos faziam muito barulho na porta da casa de Alami.Ela abre a porta e os morcegos voam para a floresta. Olha para o chão e encontra uma carta que não tinha remetente. Dentro havia um poema...

"Mostra-me tuas faces,
numerosas, mas únicas.

Mostra-me tuas palavras certas, sempre metódicas e
que, as vezes corta, as vezes cura.

Mas segura a calma que explora a alma
dos amantes da arte, da leitura
que explode com bravura,
sua textura de mulher impressionante.

Mulher do futuro que faz do passado
um eterno presente."


Alami segura a carta por alguns instantes olha para os lados e rapidamente voa pela floresta atravessando muitas árvores até chegar no castelo do Vampiro Andíro.
Ela atravessa a janela e empura Andíro para o chão que bate a sua boca e começa a sangrar.
Alani pousa delicadamente fazendo uma pose classica de fada.
Ela não estava de bom humor...
Andiro limpa um pouco do sangue em sua boca e ela voa novamente em sua direção.
Ele tenta escapar mas a fada era rápida e empurra o vampiro até a parede, segura os braços do vampiro deixando-o sem reação para atacar.

Alami olha para andiro. Aproxima-se do seu rosto e lambe o seu sangue. As fadas são imunes ao vampirismo por serem seres da natureza. Ela sabia disso. Aproxima-se bem perto do ouvido do Andíro e diz:

- Nunca mais me envie um poema desses e saia correndo.

Logo em seguida ela o beija por algum tempo.
Andiro fica impressionado e não consegue falar, apenas corresponde ao beijo da fada. Ela solta os braços de Andíro e passa as mãos no seu rosto. Andíro segura seus ombros e aperta, mas ela o solta rapidamente e acrescenta:
- Agora é a minha vez de correr.
A fada sai voando pela janela com uma velocidade impressionante.
O Vampiro olha os rastros de luz azul que deixa através das árvores.
Um pensamento vem a sua mente.
- Posso conhecer todos os tipos de mulheres no mundo, mas nunca vou entender uma fada.

quarta-feira, 14 de maio de 2008





Cavaleiro Valente em Quadrinhos


Personagem de Adriano Siqueira



sexta-feira, 9 de maio de 2008

Contos Classe "M"

Contos classe "M" "M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!
Um clip que achei ideal para ler está história é este abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=iypUpv9xelg
Convite para festa.
Por Adriano Siqueira

Andíro, o vampiro que morava perto daquela floresta, chega cedo á festa da fada Amali.
A casa bem no meio da floresta trazia um cheiro forte de eucaliptos. era pequena mas a sala era o maior cômodo da casa.
Andíro notou que a sala estava vazia. Ainda não havia chegado os convidados.
Estava ouvindo uma música bem antiga e romântica colocada no aparelho de som.
O vampiro a música colocando uma mais festiva. Ele pega um copo de vodca e começa a dançar pela sala quando escuta um grito com uma voz muito masculina e alta.
- Quem tirou a minha música.
Andíro conhecia bem aquela voz mas ele jamais iria desconfiar que ele estaria ali. Era Lupesko. O chefe dos lobos daquela floresta. Ele entra na sala enfurecido.
- Como se atreve a tirar a minha música.
- Antes de falar comigo tenha a decência de se tirar o pêlo da sua boca caro urso panda. - Dizia Andíro que continuava dançando.
- Vou esmagá-lo com as minhas mãos!
- Cuidado para não tropeçar no próprio pêlo. O vampiro se transforma em névoa cada vez que o lobo ataca. até que finalmente a fada entra na sala.
- Parem com isso!
O lobo e o vampiro ficam olhando para Alami. De imediato, o vampiro fala:
- Foi ele que começou olha aqui o pêlo dele na minha vodca.
E o lobo responde:.
- Alami, deveria escolher melhor os seus amigos. Esse vampiro é um fanfarrão.
O vampiro coloca o dedo no ouvido e diz sorrindo.
- Desculpe-me! eu não ouvi. Entrou pêlo no meu ouvido.
A fada segura o braço do vampiro, leva ele ate a porta da saída e diz.
- É meu convidado Andíro. você precisa respeitar meus convidados. Pare de irritá-lo.
- Irritar aquilo... Você deve estar de brincadeira. Me empresta o seu aspirador de pó que tiro todo o pêlo da cara dele de graça.
- Chega... - Alami grita.
Se quiser ficar na minha festa você tem que respeitar o meu espaço.
- Tudo bem! Alami. Eu não ia mesmo querer passar a noite do lado de um tapete pulguento.
- Não acredito que você seja tão... tão...
- Diplomata? Politicamente correto? Tão sexy? - Andíro completa.
A fada fecha a porta na cara do vampiro. Um gnomo e um centauro chegam perto da casa e olham para o vampiro. Ele percebe a presença deles. Arruma rapidamente o seu colarinho, disfarça um pouco, olha para os convidados e responde:
- Quer saber, a vodca é de segunda e a música é horrível.
Ele anda alguns passos, pára e fala de novo com eles.
- Só para completar. Cuidado com o tapete enorme que está na sala. Não é lavado há anos.

Dentro da casa Lopesko fala com a fada.
- Quer saber fada. Ele é apaixonado por você.
- Talvez. Mas isso não justifica atacar meus amigos dentro da minha própria casa.
- -Está aí um vampiro difícil de conviver.
A fada ri por alguns minutos e diz:
- bola de pêlo...
Lupesko ri e diz:
- E olha que aparei ontem.

Na noite seguinte o vampiro recebe uma visita em seu castelo.
- Posso entrar. – Dizia a fada Alami.
Andíro estava sentado no sofá da sala de visitas do castelo.
Estava bebendo vinho. Ficava passando o dedo na borda do copo. Ele olha rapidamente para a fada e torna a olhar para o copo.
- Já que entrou pode ficar.
- Olha andíro eu nem devia estar aqui mas eu sou uma fada muito boa.
- Nossa! Quanta honra. Desculpe mas as medalhas para a fada boa do ano acabaram.
A fada chega mais perto do vampiro e fala mais sério.
- Olha Andíro. Era a minah casa, minha festa e você chegou lá como se fosse o dono de tudo e ainda ficou provocando meu amigo.
O vampiro apenas vira o rosto para o lado.
- Você me tirou de lá. O peludo ainda tinha péssimo gosto para músicas.
- Eu dei o direito dele colocar o que quisesse.
- Tudo bem Alami. Então você veio aqui para me convidar para uma festa que aconteceu ontem? Desculpa, mas vou recusar.
- Vim aqui porque gosto de você e não quero vê-lo assim.
- Um pouquinho tarde né.
- Não dá para ter um dialogo com você?
- Não.
- Então está bem. Você está convidado para a próxima festa. Sempre está. É só se comportar.
- Nunca vou me comportar.
A fada respira fundo e responde calmamente:
- Então nunca vai ficar mais de cinco minutos na minha festa.
- Nem ligo.
A fada fica furiosa e caminha rapidamente para a saída do castelo. Antes dela fechar a porta o vampiro diz.
- Gosto de você fada.
Ela pára por alguns instantes. Olha para o vampiro, sorri e diz:
- Então cresça; Por mim.
O vampiro olha sério para ela e depois de alguns segundos, ele olha para o lado, dá um sorriso e responde.
- Posso levar uma gilete pra tirar o pêlo dele?

A fada bate a porta do castelo com toda a força e sai sem dar um sorriso.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Contos "classe M"

Contos classe "M" "M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!

Vampiros e Fadas

As fadas não vivem sem a natureza
Os vampiros não vivem sem o sangue.
Um faz parte do outro e eu faço parte da sua luz...
brilhe sempre e me ilumine com sua magia,
com suas palavras
e principalmente com seu carinho.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Contos classe "M"

"M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!

Fadas e Vampiros

Alami era um fada que passava sempre naquele bar.
Ela bebia e bebia. Mas os homens sempre perdiam a competição.
Uma noite um vampiro que se chamava Andário chegou. Olhou para ela e a convidou para um drink.
Alami apreciou o vampiro por sua coragem. Afinal estava desafiando a fada mais poderosa daquele local.
Andário, já na sua quarta garrafa de vodca pergunta para Alami.
Por quê insiste em permanecer neste bar? Uma fada como você deveria estar em um mundo melhor.
E Alami diz: - Aqui, eu descido como criar meu mundo. Meus amigos, são eles que aprecio. Meus amores, sou eu quem escolho. Minhas riquesas estão entre viver e ser feliz.
Minha jovem Alami... - Responde Andário. - Acaso sabe que humanos não podem com o seu amor? Eles envelhecem 5 anos por cada beijo que dá. Aliás... Gostei do seu brinco. São algemas?
Alami fica intrigada com a pergunta. Ela olha para os lados, ri e responde.
- Não Vampiro. Não são.
Andário se aproxima. Beija Alami por algum tempo... Olha para seus olhos e diz:
- Quantos homens morreriam para ter um beijo seu?
Alami usa as suas asas para voar bem alto no bar. Ela fica rodopiando algum tempo até que fica flutuando perto do vampiro e responde:
- Homens eu não sei, mas as mulheres...
Alami voa para fora do bar.Andário assiste ela sumir na floresta.
Ele ri, cruza os braços e diz sorrindo.
- Que mulher.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Contos classe "M"

"M" DE MILAGRES, DE MISTÉRIO, DE MÍSTICO, DE MÁGICO.. DE MIM!

Encontro com a Vampira
por adriano siqueira

A noite, sem uma vampira,é o mesmo que não ter estrelas,
não ter lua e não ter céu.
Pois a magia que ela emana é única.
O abraço da vampira deixa eterna marcas.
Uma conversa, um toque, um sorriso e a esperança de que cada noite sera melhor, mas quente e mais apaixonante.
Como eu queria a eternidade, mas ela me disse que somos eternos, que já temos nossa própria maneira de viver para sempre e que ainda temos a vantagem de escolher o que queremos.
Diferente dela, que nunca terá escolha.
Será eterna e solitária.Ainda disse que temos o dom de sermos o que quisermos ser, mas ela não.
Será sempre a mesma coisa para todo o sempre.
Então... Ela me beijou e seguiu seu caminho.
Eu... Fiquei ali... Calado, com lágrimas nos olhos.
Tento olhar as estrelas, mas a minha vista estava embassada demais.
Então imagino que caminho eu escolheria, mas não existe caminho nenhum.
Meu coração tinha ido com ela.Coloco a mão no meu pescoço e sinto o meu sangue sair lentamente.
Ela me mordeu.
Meu sorriso voltou.
Em breve então, irei encontrá-la!

domingo, 4 de maio de 2008

depois da explosão - parte 06

Em busca da paz.
por adriano siqueira

Os vampiros e os humanos estavam se matando no campo de batalha.
Eles não respeitavam mais nada.
Só queriam sangue, a todo o custo.
Quando sobraram apenas quatro, dois humanos e dois vampiros,
eles olharam a sua volta e viram o tamanho da destruição.

Tamanho era o desastre que mal podiam ver o chão com tantos corpos destruidos.
Um humano e um vampiro sentaram e ficaram olhando para o horizonte, Chorando.
Outros dois olhavam para o chão.
O que fariam agora que o mundo foi destruido?
Ainda existiam as florestas os prédios e os mares.
Talvez desse para recomeçar.
Por quê só depois que se destrói um mundo vêm a solução,
vêm a necessidade de lutar contra a guerra?
Depois de se abraçarem eles olham para o horizonte.
Uma nova era vai surgir.
Um deles pega na mão de alguém,
mas quem se importa com isso agora.

depois da explosão - parte 05

Me dê compreensão,
para que um dia eu descifre suas palavras.
Desejo também um minuto,
ou dois para apenas te olhar.
Como se não fosse o suficiente
desejo que me salve dos meus vicios
para poder viver mais e te conhecer mais.
e, de todos os desejos loucos que tenho,
que um deles seja ouvir...
Que me deseja.

depois da explosão - parte 04

Sindrome da dependência vampirírica.
por Adriano Siqueira

O vampiro é assim,conquista como suas palavras,
seus jeitos seus mistérios.
Mostra o mundo que queremos ver.
Mostra o prazer que nunca tivemos.
transforma a nossa vida e nosso mundo.
A amizade transforma-se em loucuras,
em demências e dependência.
Sindrome da abstinência vêm em seguida.
Precisamos saber mais sobre ele.
O que esta fazendo. O que esta vestindo.
Até que uma hora, quando nos olhamos no espelho,
percebemos o quanto estamos sendo sugados,
retalhados e perdidos.
Finalmente, a consciência volta e nos vêm a pergunta...
- O que foi que eu fiz pra mim mesmo?
É quando vemos o quanto é prejudicial depender de alguém.
Muito menos um vampiro.
A solução é imediata.
Procuramos outros vampiros, e com a ajuda de
bruxas, fadas, e seres misticos.
Voltamos ao nosso normal
Continuamos nossa vida com nossos amigos.
E o vampiro...que atormentou tanto nos sonhos
se tornará, seu próprio tormento.

depois da explosão - Parte 03

energia pura
adriano siqueira

Uma vez, á noite, olhei para as estrelas,
Havia algumas estrelas que se rebelavam
Elas não queriam ficar paradas, quietas,
estagnadas e apenas brilhando.
Corriam então, de um lado para o outro, sem rumo,
sem um local especifico para ficar.
Duas das estrelas que corriam pela noite,
perdidas e sem rumo estavam indo na mesma direção.
O choque que estas estrelas causariam, com o impacto,
poderiam destruir tudo a sua volta.
Mas, por algum motivo, as estrelas pararam bem próximas uma da outra.
Havia algo bem no meio delas que as deteve.
Algo muito maior do que podemos imaginar.
As duas estrelas tiveram o seu brilho mais forte.
Com este brilho, uma silhueta apareceu entre eles.
era você que estava lá.

depois de uma explosão - Parte 02

Desejos Mortais
adriano siqueira

Quero ver meu sangue em sua boca.
Seguido de um beijo para sentir o gosto.
Docê veneno que me enlouquece.
Desejo que você passe a lingua em meu pescoço
para lamber as gostas que estão descendo para o meu peito.
Desejo que rasgue minha roupa e me ataque como um predador.
Arranhe minhas costas e rosne como uma leoa.
Desejo que me dê tudo de você,
para que eu possa lembrar eternamente desta noite.
E com um sorriso, eu possa dizer ao lembrar:
Vampiras... que loucura.

Depois da explosão - parte 01

Aqui se inicia alguns versos e textos depois de uma tempestade.
tenha certeza que neles estão muito de mim.


Morcegos no deserto.

Voar sem rumo para encontrar uma caverna os morcegos
voam em disparada de um lado para o outro perdidos, cegos e com fome.
A natureza se faz presente em todo o lugar.
Morcegos vampiros não nasceram para voar em dunas de areia e nem mesmo receber a luz do sol por muito tempo.
Cansados, famintos e solitarios, ficam na esperança de achar logo um lugar para repousar.
Todo o homem passa por isso um dia.
Alguns morrem a procura do lar.
Outros se adaptam como pode.
Outros utulizam da sua força de espirito e esperança de que o dia seguinte será melhor.
Não fique esperando respostas que nunca serão respondidas.
Nunca fique parado esperando que alguem lhe indique o caminho.
Voe sempre, voe pra longe.
Não importa o quanto este momento é doloroso.
Quanto mais rapido você voar,
mais rápido alcançará seu destino e esquecerá o que passou.

Apenas guarde este momento na lembrança para não errar o caminho novamente.
Abraços
Adriano Siqueira