Uma Vampira Na Cidade - Parte 5 - Por Adriano Siqueira - http://www.facebook.com/adriano.siqueira
História escrita em parceria com Morticia Naghtshade - http://www.facebook.com/morticia.naghtshade
Não é a primeira vez que eu e o Dri fazemos parceria em uma
missão. Mas dessa vez é muito mais perigoso.
Estamos em um leilão e temos que recuperar minha cruz, para
conhecermos o líder de Lacrost e ainda sair vivos.
— Dri antes do leilão começar haverá um baile para os
convidados. Neste baile as caixas que estão em leilão será protegida por dois
seguranças mas temos o problema das câmeras. Eu vou para a sala de segurança
distrair o pessoal que está vigiando as caixas. Você precisa se disfarçar de
garçom. Notei que existem muitas mulheres servindo os drinks e você pode ajudá-las.
— Bolou todo este plano enquanto estávamos no caminho
Morticia?
— Essa é uma das minhas manias. Sempre ter um plano
"B".
O baile começa e Dri olha pra mim e sorri... Ele pega a
minha mão e acaricia meus cabelos.
— Antes de irmos... Vamos dançar. Quero sentir seu corpo
perto do meu novamente.
— É sempre um prazer Dri.
Vamos para o meio do salão. Esbarramos propositalmente em
alguns convidados importantes. Pegamos chaves de segurança e Radio comunicador.
Conforme a dança fica mais quente. Eu e o Dri mostramos todos os tipos de dança
para deixar o pessoal impressionado. Dri beija meu pescoço quando ele me segura
nos braços.
— Uma ótima dança Dri.
— Você sempre me inspira Morticia.
Sorrimos e nos separamos. vejo o Dri ir até a cozinha. Ele
fica com um radio comunicador e eu fico com outro. Estes rádios que pegamos dá
para ouvir a conversa com os seguranças e também nos comunicar com frequência
combinada para os segurança não nos ouvir.
Eu vou para a sala de segurança. Vejo um homem apenas lá
dentro. Passo a chave de segurança que roubei de um dos organizadores enquanto
dançava, para entrar.
Ele fica surpreso com a minha entrada. Mostro meu corpo de
uma maneira bem sedutora... Passo as mãos no pescoço e depois vou descendo para
meus seios. Coloco o dedo na boca e sorrio para ele e digo bem baixinho.
— Então é assim que é uma sala de segurança... Será que nada
escapa dos seus olhos atentos?
Eu brinco com meu decote mostrando para ele o meu sutiã.
Passo o dedo entre meus seios e coloco o dedo em minha boca. Enquanto ele fica
atento aos meus movimentos vejo o Dri em uma das cameras. Ele estava com a
roupa de um garçom e estava se aproximando das caixas. Verifico qual é o número
da câmera e acho o botão para desliga-la no painel ao lado do segurança. Chego
bem dele e fico com o painel atrás de mim. Faço um movimento para abrir meu
vestido nas costas e minhas mãos descem para os controles desligando a câmera. Logo
em seguida começo a dançar e a tirar meu vestido, deixando o segurança
completamente hipnotizado com meus movimentos. Seria fácil se ninguém tivesse
entrado. Uma mulher que servia os drinks entrou na sala e nos viu. Mas ao invés
dela ficar assustada ela liberou algo atrás das suas costas e asas apareceram.
Ela apontou o dedo em minha direção e bolas azuis explodiam em minha volta.
Desviei como pude. Corri em sua direção e dei um salto mortal conseguindo
chegar até a porta. A mulher atacava sem piedade. Era rápida e conhecia bem
todos os estilos de luta. Joguei tudo que vi pela frente. Havia a bandeja dela
com muitos ingredientes e joguei todos que podia. Até que um deles surtiu um
efeito bem curioso. Tinha um pote de sal que quando a atingiu ela secou e caiu
como se tivesse se queimado. Peguei vários potes de sal para me proteger.
Lembrei que o Dri estava na cozinha disfarçado e ele poderia
também estar em perigo. Corri e vi que ele estava lutando com várias delas.
Parece que todas estas "fadas" estavam protegendo o evento. Joguei os
potes de sal em algumas delas mas eram muitas. Dri estava nocauteado e elas o
arrastavam para fora do local.
Eu os segui mas antes consegui pegar a caixa que o Dri havia
deixado no Chão. quando corri para a rua vi que ele estava sendo levado para um
grande carro preto. Verifiquei meu Radio comunicador e vi que o Dri estava
sendo detectado pelo GPS. De repente um carro para em minha frente. A janela do
carro se abre e um homem diz:
— Você tem a cruz e conforme prometido vamos levá-la até o
chefe.
Eu entro e dou sinal para que o meu motorista Claudinei, que
estava do outro lado da rua, siga o carro.
O local era uma grande mansão. Rodeada de seguranças para
todos os lados. Vejo um homem sentado ao lado de uma mesa e falando no celular.
Era moreno alto olhos verdes e cheio de tatuagem. Ele olha para mim e termina a
ligação com um sorriso.
— Morticia! Finalmente nos conhecemos. Sente-se Tragam o
melhor vinho para esta mulher encantadora.
Ele beija a minha mão e eu sorrio e comento:
— Achei que o chefe de todos os Lobisomens fosse um homem
bem mais velho que você... Sr...
— Me chame de Rudolf. Sim! É verdade mas eu assim faz pouco
tempo. tenho apenas 35 anos. Mas vejo que a sua beleza pertuba muitos homens.
Talvez os seus gestos sensuais atraia muitos.
— Na verdade Sr. Rudolf. Sou uma mulher que luta muito para
conseguir o que quer. E o senhor... bem eu confesso que é um homem fascinante. Um
líder nato e um grande conquistador.
Rudolf pega o celular e me mostra. O vídeo estava ligado e
vi as fadas segurando o Dri. Elas olham para a câmera e dizem.
— Vem buscá-lo vadia!
Olho meu Radio e vejo que a transmissão vem de dentro da
mansão olho para Rudolf sorrindo e ele diz:
— Não se preocupe com o Lord Dri, ele está apenas sendo vigiado
enquanto conversamos. Venha... Vamos para o meu quarto. Gostaria de conhecê-la
melhor e também a sua cruz.
Eu aceito o convite e concordo com o seu plano até eu poder
ter o microchip em minhas mãos.
— Sim. Acho que deveríamos nos conhecer melhor.
— Que ótimo Morticia. Sei que vai me adorar.
— Não seja presunçoso querido Rudolf. Eu costumo deixar os
homens impressionados.
— Isso eu não tenho dúvida. Alias Morticia... Eu adorei o
seu vestido. Meu apetite só aumentou.
— Era essa a intenção querido.
Quando chegamos no quarto. Todos os móveis eram da cor
vermelha e branca. Um verdadeiro local para fazer amor. Rudolf era mesmo muito
dedicado as artes de sedução. Mas o que ele não sabia é que eu inventei a
maioria delas. Ele fecha a porta e vem ao meu encontro para me beijar, mas ao
invés de aceitar viro o meu rosto e beijo seu pescoço e fico lambendo até
morder o seu ombro bem de leve e ele comenta com uma voz bem excitante.
— Vampiras... Adoro estas mulheres fascinantes que nos
seduzem com seus beijos e mordidas pelo corpo.
— Você ainda não viu nada querido. Deite-se que vou mostrar
técnicas que jamais imaginou conhecer.
Rudolf se deitou. Fui até a janela, estava aberta e o vento
batia no meu vestido vermelho dando uma visão bem excitante para ele. Peguei as
maçanetas da janela para fechar quando uma mão me segurou do lado de fora da
janela. Olho para baixo e vejo o Dri fazendo sinal de silêncio. Olho ára Rudolf
e digo:
— Oh. Parece que meu braço se enroscou na janela aqui fora
vou me abaixar um pouco.
Eu me abaixo para falar com o Dri.
— Como escapou?
— Descobri que as fadas não gostam muito de Sal e eu tinha
alguns no meu bolso. consegui jogar nelas e ficaram secas.
— Estou a um passo de pegar o microchip. Veja se o nosso
motorista está esperando enquanto eu pego o microchip!
Dri me dá um beijo na boca e diz:
— Tudo bem querida esperarei no carro.
Nisso Rudolf questiona:
— Querida... Está tudo bem ai?
— Sim Rudolf apenas não queria que meu vestido rasgasse.
Fechei as cortinas e fui ao encontro dele na cama. Eu deitei
nela como uma gata selvagem. Toquei em meu corpo enquanto ele me acariciava.
Seu toque era forte. Sabia como segurar uma mulher. Ele abriu meu vestido com
experiência. Deslizou facilmente em suas mãos. Fiquei só com o sutiã e a
calcinha. Seus beijos eram suaves. Certamente ele deixaria muitas mulheres
enlouquecidas com seus contatos firmes e eficientes. Sua língua passava em meu
pescoço e ia descendo até os meus seios beliscava e mordia e me lambia com
atitude. Sempre me olhando e querendo mais. Sou experiente e deixo ele mostrar
tudo que sabe deixo ele me satisfazer e as vezes até dou uma ajuda para mostrar
o que mais me agrada direcionando sua mão no meio das minhas pernas. Nos
beijamos e ele coloca a outra mão embaixo do travesseiro. Mesmo excitada
imaginei que ali seria meu fim. Morreria tento um orgasmo. Mas não tinha
nenhuma arma ali. Ele apenas puxou uma pequena caixa e colocou em cima dos meus
seios... Eu sorri pois a sua outra mão ainda estava dentro de mim. E eu
coloquei rapidamente a caixa para o lado e o abracei com força mostrando minha
total resposta ao orgasmo que estava tendo.
Quando terminou ele me disse...
— Este foi o primeiro de muitos. A noite mal começou.
Peguei a caixa e o abracei respondendo com ansiedade...
— Sim Rudolf a noite ainda nem começou.
Beijei novamente seu pescoço e dei uma mordida que o
surpreendeu. Ele tentava me largar, me afastar, me soltar... Mas eu era bem
mais forte. A mordida era profunda e senti em pouco tempo o sangue entrar em
minha boca. Comecei a suga-lo sem compaixão. Todo o sangue que vinha em minha
boca era um prazer incrível. Um prazer único que guardo de cada vítima que
tomo. Este... sem dúvida seria um banquete que jamais esqueceria mas antes...
— Rudolf... Querido olhe pra mim... Você sempre gostou de
mandar nos outros. Gostou de ter Poder e ser Líder... Mas agora querido. Agora
perdeu tudo... seu físico também ficou descuidado... Está gordo e ninguém olha
mais para você. Os outros riem quando você dá uma ordem. As pessoas estão
cuspindo em você. Seu dinheiro não vale mais nada. Seus amigos não gostam mais
de você. Está sozinho... Isolado do mundo... Dentro deste quarto... Não existe
mais nada que possa fazer... Mas eu posso te ajudar... você gostaria?
— Sim Morticia! Por Favor me ajude... farei qualquer
coisa...
— A única maneira de ajudá-lo seria morrer em meus braços
querido... ou pode ficar aqui sozinho para sempre.
— Não... não quero ficar sozinho aqui neste quarto... Me
mate por favor... acabe logo com isso morticia...
Conforme seu pedido eu continuei a drenar o seu sangue até
que ele finalmente se entrega a morte.
As roupas e a cama estavam cheias de sangue combinando
perfeitamente com o ambiente que eram das cores branco e vermelho.
Peguei o meu vestido e a caixa que tinha o microchip e saí do
quarto sorrindo. No caminho encontrei alguns seguranças que tive facilidade em
liquidar. Fui até a cozinha e deixei o gás ligado. Depois peguei uma lata de
spray e joguei dentro do micro-ondas e saí correndo para o encontro com o Dri e
o Motorista Claudinei. Dri me viu
correndo e disse:
— Venha Morticia! Estamos aqui!
— Ligue o carro e vamos embora... Rápido!
Quando o carro saiu a mansão toda começou a explodir.
continua...