escrito por Stefany Albuquerque
Já é de manhã e Dri continua a dormir. Saio sem que ele
perceba e vou até o chuveiro. O lobisomem continuava no chão, completamente nu.
— Está admirando o que exatamente?
Levo um susto, era o Dri.
— Nada... Eu... Só vim tomar um banho apenas isso e ele estava
no chão.
— Humm sei, mas vai tomar banho sozinho?
— Achei que estivesse dormindo?
— Sim, mas eu não estou.
— Ok! Podemos resolver isso depois. Temos que dar um jeito
nesse lobisomem. Está impregnando o banheiro todo.
— Mas... Já é de manhã, não podemos sair.
— Nós não, mas eu tenho alguém que pode.
Saio do banheiro em direção a sala, pego meu celular, mas
antes ligar, o Dri pergunta:
— Vai chamar quem?
— Alguém que você conhece muito bem.
Dri fica pensativo.
— Oi querido, saudades. Preciso de um favor seu e tem que
ser agora!
Dri fica olhando para mim.
— Sabe onde estou.
Desligo o celular e ele me olha pensativo e argumenta:
— Ainda não sei quem é.
— Então vai descobrir logo. Vamos! tenho que me arrumar.
Entramos no banho. Dri nunca foi muito bom em se controlar,
seus toques suas caricias estava nos levando a uma segunda rodada.
— Dri... assim não vou querer sair daqui.
— E quem disse que é para você sair.
Ele me aperta mais junto ao seu corpo.
— Dri vamos ter visita e você...
— Tudo bem.
Ele sai do chuveiro. Me olha e arremessa uma toalha com
força.
— Quanta delicadeza.
— Quer mais querida?
— Não! não.
Começo a rir.
— Está rindo de quê?
— Nada! Só desse seu jeito de criança mimada quando não
ganha o que quer.
Ele me olha com fúria e fala bem seco:
— Então se arrume vou pegar algo para beber.
E sai em direção a cozinha. Saio rapidamente do banheiro e
vou até o quarto me arrumar. Neste momento, alguém bate na porta.
— Atenda para mim querido.
— Pode deixar.
Termino de fechar o zíper do meu vestido e ouço um barulho
de vaso quebrando. Corro até a sala.
— O que vocês estão fazendo?
Eles olham assustados para mim. Os dois se largam e começam
a se ajeitar.
— Olá Morticia! Há quanto tempo.
— Olá Henrique, vejo que está muito bem, já está se pegando
com Dri.
— Bom... Foi ele quem começou...
Dri o interrompe e responde:
— Eu comecei? Até parece! Quem foi que disse que veio para
ver...
— Vocês querem, pelo menos uma vez, deixarem de ser crianças
e agirem como adultos. Dri eu o chamei para nos ajudar com os corpos, Henrique,
eu não o chamei para provocar o Dri.
— Tudo bem! Me desculpe! Mas o que está havendo aqui, este
lugar esta cheirando a lobisomem, quase não senti o seu cheiro.
— Eu e Dri estamos sendo perseguidos por lobisomens há dois dias. Eles estavam
atrás do meu colar.
— E o que esse colar tem de tanto valor assim?
— Um microchip que tem os dados de vampiros, demônios e
outras criaturas que vivem nesta região.
— humm... Ouvi falar de uma vampira que estava devastando a
cidade, mas não achei que era você.
Ele vai até o sofá e senta.
— Ok! Mas ainda não sei qual o meu papel nessa historia.
Dri balança a cabeça em forma negativa e vai até o outro
sofá. Eu continuo falando com Henrique:
— Você vai limpar essa bagunça para mim, e me ajudar com
esses lobisomens, esse chip não pode ficar no poder deles.
— Bom! Pelos corpos que aqui estão, creio eu que sejam do
grupo Lacrost. Eles não brincam em serviço matam sem dó. E não costumam falhar.
Sem mencionar nas armas que eles usam.
— Já conheço suas armas. Então vai me ajudar?
— O que ganho com isso?
Henrique pisca para mim e Dri se levanta do sofá e vai em
direção ao Henrique. Corro e o seguro.
— Calminha querido!
— Você vai ganhar um soco nessa sua cara peluda.
Henrique começa a rir.
— Vamos parar com isso! Que mania. Olha Henrique, eu te dou
as armas que eles têm ok?
— Não é muita coisa, mas vou te ajudar pelos velhos tempos.
Vou limpar esta bagunça.
— Dri quero que venha comigo até o quarto.
Ele me olha sem nenhum humor.
— Querido por que tanto ódio?
— Até parece que você não sabe.
— Não se esqueça ele só esta aqui para nos ajudar. Apenas
isso.
— Se ele continuar com essas indiretas vou ser obrigado a
extravasar minha raiva.
— Vou conversar com ele, mas prometa que será tolerante. Não
se esqueça que ele me conhece há muito tempo. Nosso laço de amizade é muito
forte.
— Espero que fique só na...
Antes que ele terminar eu o beijo com força deixando-o
completamente surpreso e sorrindo.
— Agora vamos ajudar a embrulhar os “presentes”.
Terminamos de embrulhar os corpos e Henrique saí com eles.
— Vamos limpar essa bagunça, antes que as camareiras tenham
um ataque do coração.
Começamos a limpar o apartamento rapidamente.
— Morticia por que o chamou? Poderia ter chamado qualquer
outra pessoa, mas tinha que ser logo ele?
— É que ele tem lobisomens infiltrados, em vários grupos
além de ser a melhor fonte que tenho.
— Não estou com ciúmes, só queria saber o porquê de ele
estar sempre nas suas batalhas.
— Um grande amigo lembra?
— Sim, vamos mudar de assunto pois nós já terminamos aqui.
Ele rapidamente me deita no sofá.
— Sabe Morticia... Você ficou linda nesse vestido querida.
— É! Eu acho que não vi você se trocar.
— Isso porque você estava no quarto, e eu na sala. Sou
rápido.
— não parece ainda não tirou o meu vestido.
Ele sorri.
— ainda está de tarde, temos que nos ocupar com algo.
Pego em sua mão e a coloco em meu seio e digo:
— então se ocupe com isso.
Ele começa a me acariciar com toques selvagens. Quando de
repente escuto a porta bater e o Dri diz espantado:
— Eu não acredito que ele já volto?
— Acho que sim Dri.
Arrumo meu vestido e abro a porta.
Uma caixa foi deixada no chão.
—
Não é o Henrique! É uma caixa.
A trago para dentro da sala e a coloco sobre a mesa.
— Não tem cartão por fora e está bem fechada.
— Sim Dri, mas isso vem do Henrique.
— Como sabe?
— Sinto o cheiro dele.
Dri se senta no sofá e fica intrigado e curioso. Abro a caixa e
dentro um carta.
“querida, estou em busca de informações a respeito do chip,
vou te deixar segura com o meu amigo Claudinei, que está do lado de fora do
prédio em uma van vermelha. Ele é um lobisomem evite provoca-lo. Ele não tem
senso de humor. Aqui vai a roupa que você deve usar e Dri também, o endereço
está no verso da carta, beijos em sua boca”
— “beijos em sua boca” ele não tem um pingo de respeito.
Sento no colo de Dri
— É e nem eu meu querido.
Ele sorri.
— Vamos temos que sair daqui antes que mais deles apareçam.
O endereço que está no verso é no centro, vamos nos arrumar.
— Tudo bem, e esse tal de Claudinei você o conhece?
— Não, mas se é amigo do Henrique é nosso amigo também.
— Seu amigo querida, para mim tudo que vem dele é inimigo.
— Seu bobo.
— É eu sou bobo?
Ele rapidamente me levanta dando um tapa em meu bumbum. O
agarro rapidamente e o lanço no sofá.
— Não faça isso novamente.
Ele sorri.
Logo a porta de entrada cai atrás de nós. Rapidamente
olhamos para a porta. Um homem de pele negra e olhos verdes, forte e selvagem.
Seu sorriso era irônico, dava para ver a maldade nos seus olhos. O que faz dele
um ótimo aliado, ele pode matar sem dó.
— Ele está te incomodando minha Lady.
— Não, mas...
Dri se manifesta.
— Quem é você?
— Sou o guardião de Lady Morticia. Meu nome é Claudinei.
Henrique comentou sobre você Lord Dri, disse que eu deveria manter você longe
de Lady Morticia.
Manifesto-me com raiva.
— Vou te explicar três coisinhas básicas. Primeiro: Henrique
não manda em mim e sim eu é quem mando nele. Dois: Dri é meu parceiro e mais do
que isso é o meu “amado” jamais o tocará e jamais ira ofendê-lo. E três, eu
o chamo quando precisar, não quero que apareça do nada quebrando as coisas.
Sente meu cheiro e sabe quando estou em perigo e neste momento eu não estou em
perigo. Estamos entendidos?
— Não sou quem pensa que sou minha Lady. Não recebo ordens
de você, então não pense que...
Antes que ele termine, corro até ele e o seguro pelo
pescoço, o empurro contra a parede.
— Não levante a voz para mim lobisomem, assim como
Henrique, não tolero desonra.
Aperto mais seu pescoço.
— Entendeu?
— Sim.
— Acho que não ouvi.
— Sim... My Lady.
O solto fazendo com que ele caia no chão. Ele sai
rapidamente.
— Nossa por um momento achei que ele fosse revidar.
— Não estou de bom humor agora Dri.
— Acho que o Henrique errou quando disse que ele não tinha
senso de humor.
— Gracinha. Vamos se vista, temos que sair daqui. Vamos
para o centro.
— E o que tem no centro.
— Ele só deu o endereço, talvez ele queira que nós o
investigue.
Dri olha para a caixa.
— São trajes a rigor de uma festa de gala.
Oh my god! A história está ficando cada vez melhor! :D
ResponderExcluirHun... Adorei a intriga e Lady Mortícia continua arrassando! ^^
E como sempre digo... A sedução é vermelha!