Uma Vampira na Cidade -
Parte 7 - por Adriano Siqueira
Está história está sendo produzida em capítulos por Adriano Siqueira e Stefany Albuquerque
Depois que saí
correndo da casa do Henrique, fui tentar saber sobre o que aconteceu
com o Dri. Henrique prometeu ajudar e me informar qualquer novidade.
Com todos procurando sobre o chip seria perigoso para o Dri. Poderiam
captura-lo pensando que ele possa estar com o chip. O radio que
roubamos no leilão pode ajudar a encontra-lo pois tem GPS. Mas a
localização não é muito precisa... talvez... a fabrica abandonada
da região seja o único local para encontrá-lo. Dessa vez preciso
de um veículo diferente.
Olho para os lados e
vejo um casal conversando na calçada e um rapaz de moto passa
correndo e pega a bolsa dela que grita:
— Socorro! Ladrão!
Corro em sua direção
e fico pulando de carro em carro no trânsito até que ele diminui a
velocidade por causa do farol.
— Está é minha
chance.
Pulo sobre ele que cai
da moto e tenta correr mas eu o alcanço com facilidade e o seguro na
parede. Com a minha força e sorrindo olho para ele e deixo sobre meu
poder.
— Então você gosta
de adquirir as coisas dos outros?
Eu beijo a sua boca e
rasgo a sua camisa. Cravo as minhas unhas em suas costas enquanto ele
me responde...
— Sim. Eu faço isso
todo o dia.
— Bom meu querido.
Olhe bem para os meus olhos e veja o que você conseguiu...
O ladrão olha para a
bolsa e vê muitos insetos passando pelo seu braço e entrando em
suas roupas. Eu o seguro e ele fica em pânico.
— Me ajude! eles
estão entrando no meu corpo...
Mas não era isso que
queria... obtê-los. Agora os tem por todo o seu corpo. Eles vão
fazer parte da sua vida agora... Se beijar alguém os insetos vão
sair e atacar todas as pessoas que você abraçar. Você também não
vai conseguir comer nada pois eles vão querer se alimentar primeiro
e sairão da sua boca para a sua comida. Quando beber algo vai
acontecer a mesma coisa. E quando você for no banheiro eles irão
sair pela sua bunda e voltarão rapidamente.
— Me ajude! Por
favor! Não eu não quero... tire eles de mim. Tire por favor.
— Você pode
escolher... Ou vive assim ou se entrega para meu beijo mortal.
— Me beija... Me
morda... Me mate... mas deixe eles longe de mim!
Eu o abraço e dou a
minha mordida fatal... Enquanto eu sugo seu sangue olho para o casal
que ficam assustados e pegam a bolsa da sua mão e ficam dizendo
baixinho.
— Ela é um
monstro... Um demônio.
— Venha querida vamos
embora antes que ela nos devore também.
Eu escuto tudo... Um
monstro... Talvez seja melhor que isso... Olho para eles e riu de
seus medos e os provoco rindo.
— Vão embora ou
serão os próximos...
Assim que eles partiram
eu peguei a moto do rapaz e corri para a fábrica abandonada.
Quando chego na fábrica
escuto barulhos de espancamento e gemidos de dor seguidos de tosse.
Subo e olho pela
janela. Vejo o Dri amarrado em uma cadeira. Uma mulher vermelha
careca e com chifres usa o seu rabo enorme para apertar com força o
seu pescoço enquanto. Uma mulher ruiva vestida de preto usa
encantamentos para espetar estacadas de madeira no peito do Dri. Por
alguns segundos eu ouço a conversa deles.
— Ou você diz onde
está o chip ou vou transforma-lo em um queijo suíço com minhas
estacas pontiagudas! - Diz a bruxa ruiva.
— Eu posso enforcá-lo
em segundos com o meu rabo e ainda arrancar sua cabeça seu vampiro
idiota.
— Cof Cof! Calma
garotas tem espaço para todas. Peguem a sua senha e esperem na fila
como toda boa menina faz...
Se continuarem
torturando o Dri assim, logo ele vai desmaiar. Preciso agir agora
mesmo.
Arrebento a janela e
pulo em frente ao Dri que responde de imediato.
— Se veio gravar um
vídeo para colocar na internet, a minha melhor posição é do lado
direito.
Olho para elas e
analiso a situação... Demônia e Bruxa. Fraquezas... temperatura
gelada para demônia e boca fechada para a Bruxa não proferir
encantamentos. Duas dificuldades. Preciso distrair a atenção delas.
— Não posso virar as
costas para você que já aparecem duas bitchs no seu pé?
— Ah sim! Eu
precisava me entreter enquanto você estava ocupadíssima com o
lobinho mau. Alias, deve ter sido bem emocionante, já que ficou um
bom tempo por lá.
As mulheres entram na
conversa. A bruxa fala primeiro.
— Espera ai! Não sei
quem é você sua vampiriguete, mas eu vou transformá-la em uma
estátua de gelo.
— Ah é mesmo? E qual
é o encantamento pra isso nesta sua agenda mequetrefe?
Dri interrompe dizendo:
— Conversa maçante...
o Henrique deve ter queimado suas ideias.
— Dri isso não é
justo. Eu não queria nada com ele.
— Bem.. mas não foi
isso exatamente que aconteceu né? Bem me quer ou mal me quer? Na
dúvida fica com a flor inteira... Sei.
— Dri eu...
A bruxa comenta:
— Dá para calar a
boca vocês dois.
A bruxa pega o seu
livro e mostra a página. O Dri responde:
— Dá licença mas ta
havendo uma discussão de casal aqui... deixa recado após o Bip...
— Parem com isso!!! É
esse encantamento aqui. Está vendo. Estava duvidando de mim?
— Eu não estou
duvidando de você Maga Patalógika. Você é que está se metendo em
nossa briga e não deveria fazer isso. Agora me dá este livro aqui
que vou transformá-lo em gelo assim ele pode me ouvir.
— Não! Eu ainda
tenho que interrogá-lo!
Eu pego o livro dela
chego perto do Dri e ele engole seco.
— Espera ai vai
Morticia... falei isso porque não gosto de ver aquela bola de pelo
enrolado com você.
Eu olho com ódio para
o Dri mas logo em seguida olho para a bruxa e digo o encantamento...
Ela fica surpresa e antes de dizer algo, se transforma em uma estátua
de gelo. A demônia fica gritando.
— Gelo!! Malditos...
Não posso ver gelo... o frio me espanta e dá calafrios.
— É essa a
intenção...
Seguro a estátua de
gelo e jogo na direção da demônia. A estátua cai em cima dela.
Ela grita muito e prageja.
— Maldita. vou acabar
com sua raça!
— Não antes de dizer
uma coisinhas... Para que queriam o chip?
— Os dados que estão
nele podem fazer qualquer um de nós ser o líder desta cidade.
Existem várias criaturas que querem este chip para saber onde todos
se escondem e atacá-los sem compaixão. Poderemos destruir todos ou
apenas comandá-los. É um poder infinito.
— Olhe para meus
olhos demônia. O gelo já paralisou e "queimou" seus
braços e pernas. Logo vai parar seu coração. Ficara em um museu
congelada para sempre e as crianças vão cuspir em você. Será
vista como o próprio diabo. Será levada para as igrejas como um
símbolo de destruição. Será ridicularizada por toda a sua vida.
— Não... não pode
fazer isso...
— Eu posso salvá-la
se quiser...
— Como? Eu faço
qualquer coisa.
— Então deixe-me
ajudá-la.
Pego com as duas mãos
o seu rosto. Olho para ela com uma cara de compaixão e sem que ela
perceba eu viro a sua cabeça quebrando o seu pescoço.
olho para o Dri... Ele
ainda estava surpreso com minha selvageria. Mas ele precisava
descansar para recuperar as energias. Me aproximo... Desamarro seus
braços e pernas. Ele mal podia andar mas tenta falar...
— Morticia... Eu...
fico feliz que está aqui.
— Mas eu amo você.
Jamais deixaria você assim. Além disso Juntando as duas não chegam
nem perto do que sou. Agora não fale... deve descansar... Vamos
voltar.
Ele começa a tocar em
meu corpo e seus olhos começam a brilhar...
— Eu preciso de você
agora.
Ele rasga minhas roupas
e eu riu muito... Ele me beija e me encosta na parede. Segura meus
braços. Rasga toda a roupa com facilidade enquanto morde meus
lábios. Esse era o Dri que eu conhecia. Beija e morde meus seios. E
eu me esfrego em seu corpo. Somos tomados por muita luxuria e desejo.
Nossos corações agora são apenas um e tudo que existe não
interessa naquele momento. Eu e o Dri estávamos em puro êxtase.
Mordeu meu pulso e começou a tomar meu sangue. Seus olhos brilhavam
e a sua sede era devastadora. Seguro seus cabelos e aperto com mais
força. Ele me olha com a boca cheia de sangue e me dá um beijo bem
ardente. Enquanto ele me penetra com força e as nossas energias
começam a passar por nossos corpos. Somos cobertos pela energia que
nos deixa apenas gemendo e gritando de prazer. Começamos a levitar e
paramos no teto. Nossos corpos não tem mais gravidade. Passamos por
todas as paredes e tetos daquela fabrica e finalmente depois de
muitos orgasmos ficamos em silêncio, abraçados e olhando um para o
outro. Deitei-me em seu peito e fiquei ali pensando como é bom tê-lo
de volta e por estar perto de mim.
Continua...
Fantástico e inspirador! Cada vez melhor e, como você disse Adriano, ficou cômico e irônico! :D
ResponderExcluirBem, só me ficou a pergunta, de que cidade estamos falando? Que cidade seria tão maldita que poderia esconder tantos seres obscuros a ponto de levar o dono daquele chip a ter tanto poder?
Fico na esperança de saber, na esperança de ter mais, na esperança de ver mais sedução, porque... a sedução é vermelha!