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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Uma Fada e um Vampiro - A histórias de Alami e Andário




Fadas e Vampiros
As histórias de Alami e Andário

Alami era um fada que passava sempre naquele bar.
Ela bebia e bebia. Mas os homens sempre perdiam a competição.
Uma noite um vampiro que se chamava Andário chegou. Olhou para ela e a convidou para um drink.
Alami apreciou o vampiro por sua coragem. Afinal estava desafiando a fada mais poderosa daquele local.
Andário, já na sua quarta garrafa de vodca pergunta para Alami.
Por quê insiste em permanecer neste bar? Uma fada como você deveria estar em um mundo melhor.
E Alami diz: - Aqui, eu descido como criar meu mundo. Meus amigos, são eles que aprecio. Meus amores, sou eu quem escolho. Minhas riquezas estão entre viver e ser feliz.
Minha jovem Alami... - Responde Andário. - Acaso sabe que humanos não podem com o seu amor? Eles envelhecem 5 anos por cada beijo que dá. Aliás... Gostei do seu brinco. São algemas?
Alami fica intrigada com a pergunta. Ela olha para os lados, ri e responde.
— Não Vampiro. Não são.
Andário se aproxima. Beija Alami por algum tempo... Olha para seus olhos e diz:
— Quantos homens morreriam para ter um beijo seu?
Alami usa as suas asas para voar bem alto no bar. Ela fica rodopiando algum tempo até que fica flutuando perto do vampiro e responde:
— Homens eu não sei, mas as mulheres...
Alami voa para fora do bar e Andário assiste ela sumir na floresta.
Ele ri, cruza os braços e diz sorrindo.
— Que mulher.

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"Corra Alami, Corra!"
por Adriano Siqueira

Eram mais de dez horas da noite.Os morcegos faziam muito barulho na porta da casa de Alami.Ela abre a porta e os morcegos voam para a floresta. Olha para o chão e encontra uma carta que não tinha remetente. Dentro havia um poema...

"Mostra-me tuas faces,
numerosas, mas únicas.

Mostra-me tuas palavras certas, sempre metódicas e
que, as vezes corta, as vezes cura.

Mas segura a calma que explora a alma
dos amantes da arte, da leitura
que explode com bravura,
sua textura de mulher impressionante.

Mulher do futuro que faz do passado
um eterno presente."


Alami segura a carta por alguns instantes olha para os lados e rapidamente voa pela floresta atravessando muitas árvores até chegar no castelo do Vampiro Andário.
Ela atravessa a janela e empurra Andário para o chão que bate a sua boca e começa a sangrar.
Alani pousa delicadamente fazendo uma pose clássica de fada.
Ela não estava de bom humor...
Andário limpa um pouco do sangue em sua boca e ela voa novamente em sua direção.
Ele tenta escapar mas a fada era rápida e empurra o vampiro até a parede, segura os braços do vampiro deixando-o sem reação para atacar.

Alami olha para Andário. Aproxima-se do seu rosto e lambe o seu sangue. As fadas são imunes ao vampirismo por serem seres da natureza. Ela sabia disso. Aproxima-se bem perto do ouvido do Andário e diz:

— Nunca mais me envie um poema desses e saia correndo.

Logo em seguida ela o beija por algum tempo.
Andário fica impressionado e não consegue falar, apenas corresponde ao beijo da fada. Ela solta os braços de Andário e passa as mãos no seu rosto. Andário segura seus ombros e aperta, mas ela o solta rapidamente e acrescenta:
— Agora é a minha vez de correr.
A fada sai voando pela janela com uma velocidade impressionante.
O Vampiro olha os rastros de luz azul que deixa através das árvores.
Um pensamento vem a sua mente.
— Posso conhecer todos os tipos de mulheres no mundo, mas nunca vou entender uma fada.

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Convite para festa.
Por Adriano Siqueira

Andário, o vampiro que morava perto daquela floresta, chega cedo á festa da fada Alami.
A casa bem no meio da floresta trazia um cheiro forte de eucaliptos. era pequena mas a sala era o maior cômodo da casa.
Andário notou que a sala estava vazia. Ainda não havia chegado os convidados.
Estava ouvindo uma música bem antiga e romântica colocada no aparelho de som.
O vampiro a música colocando uma mais festiva. Ele pega um copo de vodca e começa a dançar pela sala quando escuta um grito com uma voz muito masculina e alta.
— Quem tirou a minha música.
Andário conhecia bem aquela voz mas ele jamais iria desconfiar que ele estaria ali. Era Lupesko. O chefe dos lobos daquela floresta. Ele entra na sala enfurecido.
— Como se atreve a tirar a minha música.
— Antes de falar comigo tenha a decência de se tirar o pêlo da sua boca caro urso panda. - Dizia Andário que continuava dançando.
— Vou esmagá-lo com as minhas mãos!
— Cuidado para não tropeçar no próprio pêlo. O vampiro se transforma em névoa cada vez que o lobo ataca. até que finalmente a fada entra na sala.
— Parem com isso!
O lobo e o vampiro ficam olhando para Alami. De imediato, o vampiro fala:
— Foi ele que começou olha aqui o pêlo dele na minha vodca.
E o lobo responde:.
— Alami, deveria escolher melhor os seus amigos. Esse vampiro é um fanfarrão.
O vampiro coloca o dedo no ouvido e diz sorrindo.
— Desculpe-me! eu não ouvi. Entrou pêlo no meu ouvido.
A fada segura o braço do vampiro, leva ele ate a porta da saída e diz.
— É meu convidado Andário. você precisa respeitar meus convidados. Pare de irritá-lo.
— Irritar aquilo... Você deve estar de brincadeira. Me empresta o seu aspirador de pó que tiro todo o pêlo da cara dele de graça.
— Chega... - Alami grita.
Se quiser ficar na minha festa você tem que respeitar o meu espaço.
— Tudo bem! Alami. Eu não ia mesmo querer passar a noite do lado de um tapete pulguento.
— Não acredito que você seja tão... tão...
— Diplomata? Politicamente correto? Tão sexy? - Andário completa.
A fada fecha a porta na cara do vampiro. Um gnomo e um centauro chegam perto da casa e olham para o vampiro. Ele percebe a presença deles. Arruma rapidamente o seu colarinho, disfarça um pouco, olha para os convidados e responde:
— Quer saber, a vodca é de segunda e a música é horrível.
Ele anda alguns passos, pára e fala de novo com eles.
— Só para completar. Cuidado com o tapete enorme que está na sala. Não é lavado há anos.

Dentro da casa Lopesko fala com a fada.
— Quer saber fada. Ele é apaixonado por você.
— Talvez. Mas isso não justifica atacar meus amigos dentro da minha própria casa.
— Está aí um vampiro difícil de conviver.
A fada ri por alguns minutos e diz:
— Bola de pêlo...
Lupesko ri e diz:
— E olha que aparei ontem.

Na noite seguinte o vampiro recebe uma visita em seu castelo.
— Posso entrar. – Dizia a fada Alami.
Andário estava sentado no sofá da sala de visitas do castelo.
Estava bebendo vinho. Ficava passando o dedo na borda do copo. Ele olha rapidamente para a fada e torna a olhar para o copo.
— Já que entrou pode ficar.
— Olha Andário eu nem devia estar aqui mas eu sou uma fada muito boa.
— Nossa! Quanta honra. Desculpe mas as medalhas para a fada boa do ano acabaram.
A fada chega mais perto do vampiro e fala mais sério.
— Olha Andário. Era a minha casa, minha festa e você chegou lá como se fosse o dono de tudo e ainda ficou provocando meu amigo.
O vampiro apenas vira o rosto para o lado.
— Você me tirou de lá. O peludo ainda tinha péssimo gosto para músicas.
— Eu dei o direito dele colocar o que quisesse.
— Tudo bem Alami. Então você veio aqui para me convidar para uma festa que aconteceu ontem? Desculpa, mas vou recusar.
— Vim aqui porque gosto de você e não quero vê-lo assim.
— Um pouquinho tarde né.
— Não dá para ter um dialogo com você?
— Não.
— Então está bem. Você está convidado para a próxima festa. Sempre está. É só se comportar.
— Nunca vou me comportar.
A fada respira fundo e responde calmamente:
— Então nunca vai ficar mais de cinco minutos na minha festa.
— Nem ligo.
A fada fica furiosa e caminha rapidamente para a saída do castelo. Antes dela fechar a porta o vampiro diz.
— Gosto de você fada.
Ela pára por alguns instantes. Olha para o vampiro, sorri e diz:
— Então cresça; Por mim.
O vampiro olha sério para ela e depois de alguns segundos, ele olha para o lado, dá um sorriso e responde.
— Posso levar uma gilete pra tirar o pêlo dele?

A fada bate a porta do castelo com toda a força e sai sem dar um sorriso.


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Posso sonhar?
Por Adriano Siqueira


Enquanto os garotos se divertiam jogando bola na quadra da escola, um garoto estava chorando escondido bem perto do vestiário.

Ele abre a sua mão e começa a falar.
— Eles não me querem jogando. Acham que sou muito fraco e que não sei dominar uma bola.
Em sua mão aberta aparece uma luz azul que forma a silhueta de uma mulher com asas de libélula e ela esclarece:
— Você não vai ficar ai achando que, um bando de moleques, pode tomar conta da sua vida.
— Mas eu não sei mesmo Alami! Nunca dei atenção para jogar. Só faço isso porque o professor impõe. Eu gosto de educação física, gosto de correr muito.e fazer exercícios na barra. Eu sou bom nisso.
— Vamos! Levante-se daí. Vamos ganhar este jogo.
O garoto não entendeu o que a fada dizia. Mas obedeceu como sempre.
Quando chega na quadra os garotos começam a rir, mas o garoto não se intimida. Ele arruma o calção e a sua camisa e corre para a quadra.
O professor apita e o jogo reinicia.
O Garoto não sabe o que fazer ele apenas tenta pegar a bola. Um dos jogadores olha para os olhos dele e chuta com toda a força. Certamente a bola deveria acertar seu rosto mas de repente ela voa rumo ao seus pés e o garoto fica impressionado. Ele chuta rapidamente a bola e ela dá uma curva em toda a quadra e vai direto para o gol.
Ele se enche de alegria e pula para comemorar. Todos o abraçam e ele se sente o máximo. As meninas da escola sorriem para ele, mostrando que finalmente ele ficou popular.
Depois de um bom tempo conversando com seus novos amigos e novas amigas ele volta para casa para contar o que aconteceu mas quando conta para a sua mãe. Ela declara:
— Andário meu filho, fadas não existem. São frutos da imaginação da gente quando estamos sozinhos. Tudo que você fez foi por você. Foi porque acreditou em você.
O garoto ficou um pouco triste e foi para o seu quarto e senta na sua cama.
Ele olha a sua mão fechada por algum tempo e afirma:
— Fadas não existem.
Alami olha pela janela. Seu olhar é triste. Uma outra fada, coloca a mão em seu ombro e lembra:
Não podemos aparecem em quem não acredita.
— Mas eu queria falar com ele. Só mais uma vez.
A amiga da Alami abaixa a cabeça fazendo gestos negativos e ressalta:
- São as regras. Você sabe.
Elas se abraçam e voam para a floresta. No caminho elas comentam.
— Será que um dia aquele garoto vai reencontrá-la?
Alami responde:
— Talvez, no futuro ele tenha consciência disso.
No quarto, o garoto se deita e abraça o travesseiro.
Ele sonha com um mundo fantástico, com muitas fadas, gnomos, bruxas e vampiros.
Neste mundo, ele é um vampiro que gosta de uma fada.



“Posso sonhar com você 
Se não puder te abraçar esta noite
posso sonhar com você
você sabe me abraçar direito”
Dan Hartman

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O primeiro passo - história de vampiros
Um Crossover dos personagens Angelo Donatti / Alami / Andário

O primeiro 
—   Vamos Alami. O avião já vai pousar.
Andário, o vampiro, falava com a sua mulher, a fada Alami, na porta do banheiro do avião. Ela  passou mal durante toda a viagem. Chegou a pensar que ela estava perdendo o gosto de voar.
Ele esperou por alguns minutos até que finalmente a porta abriu. Para os humanos, Alami tem aproximadamente 22 anos, mas na verdade ela tem muito mais do que isso. Ela é morena, 1,59 de altura, seus cabelos são escuros e encaracolados. Seus olhos são castanhos claros e usava uma blusa escura por cima de uma camiseta com folhas estampadas e uma saia que ia até o joelho. No seus pulsos ela tinha várias pulseiras de miçangas que ela mesmo fazia na cidade Bataguassu, em Mato Grosso do Sul, onde eles estavam antes de pegar o avião.
—   Andário! Eu não gosto de avião. Esta pressão toda me fez passar mal por um bom tempo. Preciso liberar minhas asas, ouvir um blues e tomar uma vodca.
—   Nossa amor. Você está mesmo de mal humor.
Alami sorri e abraça Andário ela olha nos seus olhos e diz.
Seu amigo poderia ter ido para Bataguassu né? Como é mesmo o nome dele?
—   Angelo Donatti, ele é caçador de vampiros.
—   Um caçador? Andário! Se ele caça vampiros então você está facilitando muito as coisas indo ao seu encontro. Você é Delivery? Atende caçadores a domicílio?
—   Calma Alami, Não é bem assim. Ele caça vampiros que olham os humanos como gado e matam sem respeitar as leis dos humanos. Isso é crime e assassinato. Como não existe uma polícia para prender estes vampiros... Então existem caçadores como ele que exterminam estes vampiros.
—   Como você o conheceu? Você nunca veio para São Paulo.
Andário senta junto com Alami no Avião e enquanto eles prendem o cinto para pousar, explica com um sorriso.
—   A internet não é só para ver vídeos de Blues Alami. Além disso, agora ele paga a nossa internet e também os computadores e muitos jogos de videogames que ele manda todo o mês.
Alami olha para a janela e vê a cidade de São Paulo, segura a mão do Andário e sorri e completa.
—   Espero que ele nos dê muitas lembranças.
—   Lembranças boas espero eu querida Alami.
—   Vamos apostar uma corrida voando entre os prédios?
—   Alami?
Andário ri e responde.
—   Estamos aqui para fazer um favor.
Alami olha para Andário. Foram os cinco anos mais felizes que ela teve ao lado dele. Ela também sabia que só faltava mais quatro anos para tudo acabar. As fadas só vivem 9 anos depois que crescem. Elas ficam do tamanho dos humanos, Seus poderes diminuem. Mas Andário não parecia se preocupar muito. Ele procurava apenas dar o melhor para ela. Andário era um ser solitário. Não era bem um vampiro como os outros lendários. Nasceu em uma aldeia. Seu nascimento foi como um humano normal, mas era muito anêmico e o feitceiro o leou para um lugar cheio de morcegos e o deixou lá por um dia. Era uma magia antiga. Os morcegos cuidariam dele e realmente ficou melhor. Porém, quando o feiticeiro foi buscá-lo sua boca estava cheio de sangue e nasceram asas de morcegos em suas costas. O feiticeiro sabia que ele agora era uma criatura dos morcegos e que se alimentava apenas de sangue. Andário ajudou a tribo até que na era moderna foi morar em Bataguassu e foi nas florestas por ali que conheceu a fada Alami.
Andário é filho de índio e ele não é muito alto, tem 1.60 de altura. Moreno e de cabelos curtos e lisos. Tem dez quilos a mais e adora a internet. Foi lá que ele conheceu muitos amigos que ajudam tanto ele como a Alami, afinal, não é todo mundo que conhece um vampiro e uma fada para conversar. Embora eles gostem de ser bem discretos pois sabem que muitos poderiam caçá-los.
Quando chegaram no aeroporto de congonhas já era noite. Viram um homem segurando uma placa com os nomes deles. Alami ficou impressionada com a beleza do rapaz. Alto corpo atletico, aparentando uns 30 anos, pele muito clara. Cabelo preto grande, bem liso e tinha um cavanhaque bem cortado. Seus olhos eram muito escuros e usava um terno azul com uma camisa branca mas sem gravata. O primeiro comentário que ela fez foi...
—   Roupas demais.
—   Desculpe?
—   Desculpo só desta vez.
—   Alami!?
—   Foi inevitável Andário, Está calor aqui.
Alami fica se abanando com as duas mãos e sorri para o rapaz, mas logo Andário toma conta da conversa.
—   Não está não Alami. Este senhor deve nos levar até o Angelo Donatti. É isso?
—   Isso mesmo! Devo levá-los até o Angelo. Podem me seguir até o carro por favor.
—   Nem precisava pedir.
Alami sorria muito e recebeu uma pequena cotovelada do Andário que disse bem seco.
—   Vamos amor?
—   Andário você está com ciumes deste homem bem vestido com o cavalhaque bem feito e aqueles olhos...
—   Sim! Sim né. Já basta. Vamos logo que estamos atrasados.
O carro era um Geiger Ford F650 um carro bem impressionante pelo seu tamanho. Era uma caminhonete de seis rodas com quatro portas. Assim que Alami e o Andário entram no carro as portas e janelas se fecham e o rapaz sorri e foge do local. Os dois se olham e tentam abrir as portas de todas as maneiras enquanto Andário comenta.
—   E você estava gostando dele? Aposto que tem uma bomba debaixo do carro.
—   O desgraçado nos enganou. Sabia que ele era perfeito demais. Vou arrastar ele pelo asfalto.
—   Se a gente sair inteiro dessa você quer dizer.
—   Não dá para chegar na parte da frente! Tem um vidro bem grosso. Que Droga!
—   Seu “gato” vai matar a gente!
—   Seus comentários não ajuda nada!
—   Irritada, Alami golpeia com os pés a porta várias vezes.
—   Parece que o carro é a prova de fadas!
—   Então veja se é a prova de vampiros.
Andário rasga a camisa e as asas aparecem. Ele as usa para golpear o vidro do seu lado, várias vezes, até que o estilhaça.
—Vamos Alami!
—   Não vou rasgar a minha blusa e nem minha camisa!
Alami cruza os braços e fica olhando para a outra janela do carro emburrada.
—   Não fica com birra agora! Essa porcaria vai explodir.
—   Você não sabe se tem mesmo uma bomba.
De repente um homem com idade aproximada de 40 anos aparece do lado da janela da Alami e responde.
—   Tem sim! Está debaixo do carro e o pelo relogio faltam apenas 30 segundos.
—   Que é você?
Pergunta Andário olhando para a emburrada da Alami.
—   Angelo Donatti
—   Recepciona todo mundo no aeroporto assim?
Pergunta Alami.
—   Eu não! Não sabia que eram seguidos.
—   Olha o problema é que a bomba não pode explodir. Não aqui no aeroporto. Tem muita gente.
—   O que? Este carro é pesado para tirá-lo daqui voando. Pode esquecer. Só faltam quinze segundos.
—   Vocês homens são moles demais.
—   Alami rasga a roupa ficando só de sutiã. Ela sai do carro, joga a roupa rasgada para o Andário e se pronuncia enquanto levanta o carro.
—   Vai me dar roupas novas viu Andário. Vou até ali e já volto.
Andário e Angelo avisam a muitidão para se esconderem e com apenas 7 segundos que restavam, Alami consegue levar o carro para 200 pés de altura, solta o carro e se afasta voando o mais rápido que pode. Com a explosão, as ondas quebram alguns vidros das portas e janelas do aeroporto.
Angelo pede para Andário voar e ver se tem feridos. Depois de verificar tudo eles foram para a sua casa.
Na sala do Angelo estavam Alami, Andário e o Lord Devon.
— Eu gostaria de apresentar para vocês o Lord Devon. Ele é um vampiro. Foi mordido recentemente.
Andário fica intrigado com o vampiro e questiona.
— Ele parece mais um nerd que gosta de sangue. Não falta mais nada mesmo. Mas me diz uma coisa Angelo. O que você quer da gente? Por que você queria a gente aqui?
— Preciso que vocês levem o Lord Devon com vocês. Para morar em Bataguassu. Treiná-lo para que ele fique tão bom quanto o Caio.
—   Nem pensar. O Andário já dá muito trabalho.
Respondeu Alami que estava olhando o aparelho de som do Angelo. Ligou e começou a dançar pela sala. Angelo e Andário continuaram conversando.
—   Bom Angelo. Não somos treinadores de vampiros e nem somos um albergue para eles. Além disso... Os moradores da região poderiam fazer muitas perguntas. Não acho uma boa ideia. Sei que você está procurando alguém para substituir o Caio que morreu recentemente. Você me disse por e-mail. Caio era um anjo que tinha um corpo humano, só que a alma do humano foi arrancada e o anjo foi destruido.
—   A Alma dele foi arrancada por ele ter fugido das leis dos anjos para me salvar.
—   Mas, olha, sinceramente um vampiro como ajudante de um caçador de vampiros não ia ficar bem para a sua fama.
— Um vampiro ao meu lado ajudaria muito a prever os passos dos vampiros além de que eu preciso que ele se infiltre em alguns lugares onde os vampiros estão. Confio no Lord Devon. Mas ele precisa de treinamento e de como poder lutar com a fome do sangue. Andário. A sua aldeia fez um composto que substitui o sangue que os vampiros precisam.
— Não é bem sangue. São plantas com atributos que enganam a fome dos vampiros. Mesmo assim é necessário o sangue de alguém.
Sim! Eu sei. É misturado com o sangue da Fada.
— Não diretamente dela. Depois de retirado do seu corpo, o sangue que fica junto com as plantas por algum tempo. Pois o sangue puro dela é um veneno para os vampiros.
—   Angelo leva o andário mais distante de Alami e comenta.
—   Ela está morrendo.
—   Ainda falta mais alguns anos. Tenho procurado uma forma de evitar isso.
—   A lei das fadas é assim Acho que não tem como.
—   Sempre tem um jeito.
—   Caio dizia o mesmo e agora está morto.
—   Ela não é o Caio!
Andário soca a porta que quebra em seguida. Todos olham para ele. Alami olha sério para Andário. Abre a janela e olha para as estrelas. Antes de sair ela diz.
—   Vou ver se está noite lá fora.
Angelo segura o braço do Andário. Impedindo que ele saia atras dela. Olha para o Angelo e diz.
—   Ela sabe que estou falando da morte dela.
—   Vocês se amam. Queria eu ter um amor assim. Mesmo que durasse apenas alguns segundos eu me lembraria para sempre.
—   Andário coloca a mão no ombro do Angelo e diz.
—   Você tem seu caminho e eu tenho o meu. Sabe que sem ela eu não viveria. Além do seu amor. Ela me alimenta.
—   Mas se o sangue da fada acabar? Você tomaria sangue humano ou de vampiro?
—   Posso descobrir agora Angelo. Se não parar de falar sobre o assunto.
—   Pelo jeito a conversa sobre Alami o deixou nervoso. O que posso dizer é que se vocês treinarem o Lord Devon Todas as despesas serão pagas por mim. Você não vai ter que se preocupar com isso. Só quero um parceiro que saiba bem como é ser um vampiro. Pense nisso. Fiquem aqui está noite. O avião de vocês só sai amanhã de noite. Tenho uma surpresa para vocês no avião. Traga Alami. Vamos todos deitar. Falta poucas horas para amanhecer.
—   Sim. Foi mesmo um dia difícil. Sabe Angelo. Eu imaginava a sua casa bem mais sinistra por ser um caçador. Imaginava algo como algumas cabeças de vampiros penduradas, livros antigos, Rituais de proteção, etc. Mas parece tão normal. Tem até passarinhos engaiolados no seu quintal.
—   É que você não conhece ainda a minha batcaverna.
Angelo pega um controle remoto e aponta para a estante de livros.
—   Eu amo livros sabia? Eu não seria nada sem eles.
A estante começa a se mexer até que aparece uma porta. Angelo olha para o Andário e pergunta.
—   Quer dar uma expiada.
—    Melhor eu não arriscar. Vai que você me quer como cobaia.
Andário sobe as escadas e quando chega no quarto a Alami estava na cama com os olhos fechados.
Ele olha para ela. Acaricia seus cabelos e diz algumas palavras.
—   Tudo que puder fazer por você Alami. Eu farei mesmo que custe a minha vida.
Alami abre os olhos, sorri e responde.
—   Já que vai fazer tudo. Eu quero uma massagem.
—   Golpe baixo fingir que está dormindo Alami.
—   Falando em golpe baixo.
—   Alami coloca as mãos por baixo dos lençois e passa nas calças do Andário.
—   Preciso muito disso.
—   Andário vê que ela estava nua.
—   Alami prometa não gritar tão alto, não estamos em casa.
—   Olha quem fala.
Ela beija os lábios do vampiro e ele toca no seu rosto e desce as mãos até os seus seios.
A fada fica impaciente e começa a rasgar a calça do vampiro.
Ela o agarra violentamente. E os dois começam a flutuar pelo quarto. Encostando no teto e na parede. Seus gestos eróticos ultrapassam a imaginaçao dos humanos. Alami empurra Andário em direção a janela que quebra em pedaços. Eles ficam flutuando no quintal. Praticam muitas posições misturadas com tapas e arranhadas. Andário grita muito alto. Até que Alami começa a gritar junto e logo em seguida eles ficam em silêncio. Andário pela a Alami no colo e a leva para dentro do quarto novamente e a coloca na cama. Assim que ele deita ela coloca aa mão em seu peito e eles finalmente dormem.
  

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