Vampiro Neculai ajuda
a cidade de São Paulo
Quatro carros do
sistema de segurança da Neculai Corps estavam em perseguição de um Marverick
preto na Avenida Rebouças em São Paulo. Quando o carro derrapa e pára soltando
um monte de fumaça. Imediatamente o chefe da segurança avisa o vampiro Neculai.
— Alô! Senhor Neculai
estamos cercando o carro. Estávamos em perseguição e de repente ele parou no meio
da Avenida Rebouças. A porta do carro abriu e o motorista esta inconsciente.
— Não toquem no carro
e nem no motorista. Isolem o local até a minha equipe especial chegar.
Neculai estava em um
apartamento na Vila Olímpia junto com a sua esposa China Girl. Ele sorri e
comenta.
— Toda a vez que
viajo para São Paulo acontece algo que tira o meu sono.
China Girl levanta da
cama e abraça o Neculai. Ela dá um beijo ele e pergunta.
— Já que estamos aqui
devemos dar uma olhada. Eles falaram de um carro?
— Sim é um Maverick
preto. Se for o carro que estou pensando, ele saiu da jaula. Ou alguém tentou
roubá-lo.
— O que esse carro
tem de especial?
— Ele é um carro
vampiro. Usa sangue dos motoristas ao invés da gasolina. Na década de 80 esse
carro passava por muitos motoristas para ver quem conseguia maior quilometragem
com os tubos do carro drenando seu sangue dos braços e pernas, O piloto tinha
que sair antes que o sangue fosse drenado completamente. Muitos morreram nessa
brincadeira.
China Girl comenta.
— Que jeito horrível de
morrer.
Neculai continua.
— Esse carro entrou
para a lista dos carros assombrados. E existem muitos em todo o Brasil. Tem um
deposito. No subsolo que fica debaixo do estádio do Pacaembu. Isso é segredo.
— Como será que ele
foi tirado de lá querido?
— Isso é um mistério
minha amada. Mas sei de alguém que colocou a maioria destes carros lá. Vou
ligar para ele.
No centro velho de São
Paulo em um prédio abandonado. Luney tentava conectar à internet com muitos
moradores reunidos.
— Eu conheço dessas
engenhocas. Sei fazer um bom roteador funcionar. Logo todo mundo vai ter
internet.
O celular toca e ele
atente.
— Aqui é o Luney,
falando do meu escritório e pronto para atender as emergências.
— Ha Ha Há! A piada
do ano. Você recusou o escritório que te ofereci.
— Neculai! Seu
vampiro louco. Eu sou orgulhoso. Não aceito suas esmolas.
— Vi que tem um
problema no roteador. Encoste o seu celular nele. Vou fazer isso funcionar.
Luney faz o que o
Neculai pede e a internet começa a funcionar para todos. E eles comemoram de
alegria.
— Deu certo Neculai.
— Tenho más notícias
Luney. O carro vampiro foi capturado hoje na Avenida Rebouças.
— O que? Tem certeza.
O local em que estava era um segredo de estado.
— Era. E penso na
segurança dos outros carros lá. Seria melhor você dar uma olhada.
China Girl se
pronuncia.
— Eu quero dar uma olhada
neste local. Carros assombrados eu nunca vi.
Neculai olha
impressionado. Mas depois sorri e diz.
— Se eu disser não,
você pode me jogar pela janela. Ha Ha Ha.
China Girl responde
com um abraço e um beijo.
— Eu sei que está
querendo proteger nosso bebê! Não se preocupe. Sabe que isso não vai me impedir
de ajudar os outros.
Neculai sorri e
adverte.
— Está bem mas tome
cuidado.
— Eu gosto de carros.
— Eu estava me
referindo as cantadas velhas do Luney. Ha Ha Há!
Neculai pega o
celular e pergunta.
— Você está na linha
Luney.
— Claro que estou. E
eu ouvi bem você falando de mim seu vampiro pelado.
— Ha Ha Ha. Certo e
cuide bem da China Girl.
Neculai desliga e olha
para os lados e diz:
— O que eu vou fazer?
China girl beija o Neculai
e responde.
— Vai lá no
computador. Assim você acha mais detalhes para a gente.
Antes do Neculai se
pronunciar. China Girl abre a janela e aciona as asas de morcegos elétricas, e
manda um beijo.
— Beijo Querido. Fui!
Neculai vai até a
janela e olha para a China Girl voando e sorri.
— Quem não se
impressionaria com tanta beleza.
China Girl pousa em
frente ao estádio do Pacaembu. Luney a estava esperando e tudo alegre comenta.
— Que visual legal.
Lembrou muito o fime Tron. Só faltou a música do Jorney.
— Luney. Você é
engraçado.
— Sim! Sou. Nesta
minha profissão precisamos de um fôlego. E eu adoro essa vida. Mas também gosto
de mar. Eu tenho um barco e dentro tem um crocodilo que chamo de Elvis.
— Espera. Isso é da
antiga série de TV chamada Miami Vice.
— Antiga? Eu assisti
na semana passada.
— Bem Luney. O que
acha da gente entrar? Quero ver os carros.
— Ótima ideia. A
entrada é...
— Pelo raio-x instalado
no meu visor. Estamos em cima da entrada.
— Então se afaste um
pouco. Eu preciso dizer as palavras magicas para abrir. Tenho que me
concentrar. Elas são muito difíceis de pronunciar.
Eles se afastam e o
Luney ergue os braços e diz:
— Klaatu Barada N...
China Girl completa
— Nikto.
A porta do chão começa
a abrir. Luney fica impressionado com a China Girl por saber as palavras e
pergunta empolgado.
— Você conhece as
palavras. Assistiu ao filme O Dia em que a Terra parou. Eu sou um fã de ficção
cientifica.
China Girl olha para
o Luney e ri e responde.
— Essas palavras
também são do filme Evil Dead 3. Gosto mais de terror e...
— Já sei já sei...
Vampiros. Neculai e patota toda do mau.
— Neculai não é do
mau.
Luney se aproxima e comenta.
— É verdade que você
está grávida dele?
— Sim. E pretendemos
ter mais.
— Então fique atrás de
mim. Eu vou te proteger com as minhas mãos...
Antes que o Luney
termine de falar, as luzes dos faróis de dois carros acendem. China Girl ergue
os escudos e joga o Luney para o lado. Mas ela fica de frente para o outro
carro e coloca as mãos para detê-lo, porem o carro passa através dela.
Sem entender ela olha
para o luney que se levanta e tira a poeira da roupa e explica.
— Aquele era o carro
espelho. È na verdade um carro só que
tem um reflexo igual ao outro. Causa um monte de acidente nas ruas por causa
disso.
— Eu vi que ele não
tem motorista.
Luney sorri.
— Olá! É um carro
assombrado.
— Como vamos detê-lo?
Pode causa algum acidente.
— Tem dois jeitos.
Levar esse carro para uma rua bem estreita e arrancar os pneus. Ou...
— Ou vai exorcizar?
— Quase isso. Na
verdade deve colocar um enorme espelho no caminho dele para o reflexo quebrar e
assim o carro pára.
— Tudo bem eu vou
fazer isso. Enquanto isso Luney. Veja se os outros carros estão todos ai.
— Sim Tudo bem! Ligue
para o Neculai.
— Eu ligarei sim. Vou
atrás do carro.
Do alto. China Girl
entra em contato com o Neculai.
— Oi Querido. Eu
preciso de um lugar que tenha um grande espelho.
— Um espelho? Ha Ha Ha!
Mas você está linda. Não precisa disso.
— Querido! Um espelho
gigante. Se concentra. É para pegar um carro.
— Faça esse carro
entrar na Avenida Faria Lima. Tem um prédio lá com espelhos do lado de fora.
— Vou usar a espada
de raios. Para desviar o caminho dele. Deu certo. O carro está agora passando
neste prédio feito de vidro e espelho.
— Me mantenha
informado meu amor.
— Bem. O reflexo do
carro entrou no espelho do prédio e está se desfazendo.
— Eu queria estar aí
para ver isso.
— Eu gravei em vídeo
querido. Depois vemos juntos. Parece tudo normal agora. Pode mandar sua equipe
para recolher o carro?
— Nem precisa falar
duas vezes.
— Antes de voltar vou
me encontrar com o Luney.
China Girl volta para
o esconderijo, mas não encontra o Luney na porta. Os ruídos dos motores eram
bem altos. Ela acha estranho. E chama por ele e ele grita.
— Estou aqui preso.
China Girl corre para
socorrê-lo e encontra o Luney dentro de uma Kombi e vê uma freira arrancando
algo das costas dele. E ele grita.
China Girl fica sem
saber o que fazer. A freira não parecia ser humana, pele transparente e seu
rosto desformado. Ela olha para a China Girl e diz.
— Você será a próxima.
Haha. Você e seu bebê! Haha!
China Girl liga o
celular e diz para o Neculai.
— Querido Tem uma
moça querendo falar com você.
China girl joga o
celular dentro do carro. Neculai aparece por trás da freira e a pega pelo pescoço,
com isso Luney consegue se livrar. Ele vai até a freira e segura a cruz que
estava investida para baixo e coloca do lado certo bem na sua testa.
Enquanto Neculai
segurava ela queimava. Luney e Neculai saem para fora do carro e ele começa a
incendiar. China Girl pela os extintores e ela e o Luney conseguem apagar o incêndio.
Luney questiona.
— Onde está o
Neculai.
De repente um ronco de
motor chama a atenção de um Dogde Dart preto. Neculai estava dentro do carro.
Luney adverte.
— Não! Neculai! O
Viuva Negra Não!
— Mas eu amo esse
carro. Há Ha Há!
Neculai pisca para a
China Girl e abre a porta para ela entrar.
— Venha amor. Vamos
experimentar essa maravilha.
Chine Girl desliga as
asas e os escudos e entra no carro e o Neculai coloca o cinto nela enquanto o
Luney reclama.
— Neculai. Esse carro
foi encontrado numa caverna de morcegos.
— Eu sei! Ha Ha Ha! O
resto eu conto para a China Girl.
— Contar o que
querido?
— Já vai saber meu
amor.
Enquanto Luney fica gritando
com o Neculai o carro sai da caverna e segue a rua enquanto fala.
— Depois que acharam
este carro. Descobriram que os morcegos, as almas deles estavam aqui.
O carro começa a
trepidar enquanto China Girl pergunta.
— Então aqui é um
cemitério de almas dos morcegos.
— Mais que isso.
Segure-se.
O carro começa a
balançar e morcegos aparecem em uma nuvem escura. Logo em seguida o carro
começa a voar.
— Que tal darmos uma
volta na lua querida?
— Vamos aonde você
quiser querido. Mas não esqueça do bebê.
Luney estava
recolhendo as peças da bagunça que tinha acontecido e ele é agarrado pelas
costas. Um rapaz armado falava.
— Fui eu que soltei
os carros. Eles são vivos. Não merecem ficar neste local trancado e escuro. Eu
vi você dizendo o nome mágico e entrei facilmente. Agora vou matar você e ligar
todos os carros.
Luney vai empurrando
o rapaz para a Kombi e continua conversando.
— Você é louco! Esses
carros já mataram um monte de gente.
— Não! Eles são...
— A mão da freira
aparece de dentro da Kombi e puxa o rapaz para dentro. Ele começa a gritar. A
freira arranca pedaços da alma através das suas costas. Luney conheceu bem esta
dor. O rapaz pede ajuda, mas o Luney só vai até a porta e apaga a luz.
Por Adriano Siqueira
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