A revanche de Mayara Desade
Por Adriano Siqueira e Maria Dutra
Ilustração Adriano Siqueira
─ Segure direto a corda ou as roupas vão cair.
Mayara falava com seu monstro de estimação. Ele era um chimpanzé com a cabeça e os pes de pato. Ele segurava a corda de um lado enquanto Mayara amarrava a corda em um tronco.
─ Pronto. Agora fizemos mais um varal. Espero que está corda que fizemos com cipó seja mais resistente.
Mayara estava em uma chácara. Era um lugar pequeno naquele mundo estranho onde estava. Mas em quatro anos, dentro daquele local. E sem os seus poderes, aprendeu a sobreviver.
Estava tudo bem. Ela é sua criatura estavam entrando quando ela ouve um barulho de um cavalo se aproximar. Mayara Fez um careta e foi até o portão.
Era o seu irmão Victorino. Ele desmontou da sua criatura que tinha o corpo de cavalo e a cabeça de um tigre.
Victorio pegou a sua moeda mágica e tirou o campo de energia que circulava e protegia a chácara, abrindo a prisão.
Ele sorri para a irmã, mas ela se afasta dele.
─ Puxa Mayara. Não vai abraçar o seu irmão? Eu tenho cuidado tanto de você.
─ Por quatro anos você me mantém presa aqui Victorio. Eu ainda não entendi o motivo.
─ Hahaha! Mas é tão simples. Com você aqui nossos pais perdem poderes para me localizar. Se você estivesse com eles iria rapidamente descobrir meus planos de conquista e eu falharia. Mas eu sou inteligente e prender você aqui deixa eles perdidos e sem saber como me encontrar.
─ É muita loucura achar que vai vencer nossos pais Victorio.
─ Eu consegui enganá-los até agora. Eu sou um bom ator para um menino de 14 anos.
Victorio vai até a sua criatura é joga uma caixa pra ela.
─ Pode ficar com isso. Foi a avó que deu pra você. Meu laboratório não achou perigoso. Estou te devolvendo.
─ Eu quero sair daqui Victorio.
─ Infelizmente não poderei atender este pedido. A propósito a primeira missão deu certo consegui mandar alguns monstros para a terra graças ao ritual Montesse que roubei do nosso pai. Foi tudo muito bem. Eles saíram dos celulares de algumas pessoas e deixou muita gente em pânico. Mas os nossos pais conseguiram deter as nossas criaturas e estamos produzindo mais.
─ Essas criaturas foi você que as criou? Eu pensava que faziam parte desse mundo desconhecido.
─ Sim! Eu sou um gênio. Eu trouxe algumas criaturas para cá e meus dois amigos criaram um soro através dessas árvores mágicas e aplicamos nos casais de animais que trouxemos e os filhos já nasceram com essas misturas de DNA. Eu modo fiquei todos geneticamente. Agora são meus filhos. Pois os animais que eram os pais, morreram pelas próprios filhos. A natureza é tão misteriosa não acha?
─ Eu acho que você merece uma surra Victorio. Como pode fazer algo assim. Uma "Ilha do Dr Mureau" neste mundo desconhecido.
─ Eu achei esse mundo e matei os animais aqui. E me tornei o rei deste lugar e vou dominar a terra.
─ Nunca. Você não consegue amarrar o cadarço dos sapatos sozinho. Não diga bobagens.
─ Eu aprisionei você aqui por quatro anos. Eu poderia ter feito pior. Então não me provoque Mayara. Esse seu mascote era antes um dos meus amigos. E ele me traiu. Veja agora como ele está. Eu desenvolvi uma boa dose para aplicar nos humanos e você não quer se transformar em um deles não é?
─ Claro que não quero Victorio.
─ Então não me provoque irmã.
Victorio volta para a sua criatura e a Mayara pega a caixa que a avó tinha lhe dado e leva para dentro da chácara enquanto o Victorio aciona o campo de força novamente e volta para o seu castelo.
Mayara abre a caixa e tira uma bolsa de dentro. Ela examina a bolsa. Estava vazia. Mas a sua avó havia dito que esse presente era especial. Mayara entendeu isso como uma magia. De alguma forma funcionaria só com ela. Por isso Victorio não achou nada de estranho.
Mayara passou no dia todo tentando desvendar o mistério daquela bolsa e descobriu algo fantástico. Ao colocar a alça da bolsa em seu ombro quando ela Av Rui a bolsa viu uma luz dentro e era uma luz azul muito forte.
Ela pegou uma pedra e jogou dentro da bolsa.
Mayara notou que a pedra não foi para o fundo da bolsa. Ela havia sumido. Isso fez com que ela pensasse que aquela luz azul poderia ser uma porta. Um transporte. Mas para onde?
No escritório do Neculai a Deise estava passando as papeladas para ele assinar quando de repente uma pedra sai do seu celular e quebra o vidro da janela.
Neculai olha para a Deise e os dois dizem a mesma coisa. "MAYARA"
Rapidamente Neculai pega o celular e liga para China Girl.
─ Meu amor temos pista da nossa filha. E veio como uma pedra no meu celular hahaha!
Mayara estava tentando adivinhar onde a pedra tinha ido. Qual era o caminho. E ela lembrou que o Victorio falou do Ritual Montese. Então o ritual foi o que transformou o seu pai no vampiro Neculai. A pedra e a bolsa pegaria essa mesma carona? Ela tinha que arriscar.
Mayara colocou a bolsa aberta no chão e novamente o raio azul apareceu.
Ela tomou impulso é mergulhou.
Passou algum segundo e de repente caiu no colo do seu pai.
Os dois se abraçaram.
China Girl também tinha acabado de chegar no escritório e viu a Mayara. Eles não acreditavam. Depois de quatro anos. Agora estavam juntos novamente.
Mais tarde depois de tudo explicado sua mãe e seu pai ficam muito decepcionados com o Victorio. Mas a Mayara pede para que eles disfarcem para assim poderem pegar o Victorio e ele voltaria para casa em breve e ele não sabe que ela escapou.
Sei pai concorda e vai esperar o Victorio na porta.
Victorio sai do carro da escola e encontra seu pai de braços cruzados. Ele percebe que tem algo errado e pega o celular e aponta para o Neculai.
Dentro do celular sai um Monstro com a cabeça de jacaré em um corpo de uma águia do tamanho de três metros.
Enquanto o Victorio foge, Neculai corre da criatura. Entra no elevador e quando a cabeça do jacaré entra ele trava a porta.
Neculai liga para China Girl e avisa para ajuda-lo.
China Girl chega em segundos e tira o Neculai do elevador e depois joga a criatura lá até a equipe do Neculai chegar.
Neculai pede para que toda a segurança localize o filho dele.
Mayara tenta localizar o irmão através da suas telas virtuais, mas era inútil. Não havia nada sobre o Victorio. Ele deve ter conseguido voltar ao seu mundo.
Por Adriano Siqueira e Maria Dutra.
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