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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O mistério do rapaz que entrava nas árvores



O mistério do rapaz que entrava nas árvores
A aventura máxima de Victorio e Mayara Desade.

─ Veja Mayara! Ele está voltando. Eu sabia. Todas às noites ele vem até este local e fica olhando aquela árvore. E quando ele dá uma volta nela, ele desaparece.

Mayara olha para o seu irmão e sorri.

─ Então você acha que a árvore engole ele Victorio?

─ Sim! De alguma forma. Eu acho que ele tem algum poder. Por isso chamei você. Ele é meu colega de classe. Aparentemente é um cara normal.

Mayara acessa as suas telas virtuais em busca de alguma pista e encontra algo.

─ Existia um índio que tinha o poder de entrar nas árvores. O nome dele era Krainé. Ele usava as árvores como um transporte.

─ Está me dizendo que o meu colega de classe usa as árvores como transporte público? Ou um táxi? Como ele consegue isso Mayara?

─ Não tenho muitos dados mas pelo que sei. Esse Krainé faleceu e o poder dele foi passado para um rapaz que era um descendente. Pode ser esse seu colega.

─ Espera Mayara! Abaixe! Tem um cara roubando a bolsa de uma mulher. Ele está vindo para cá.

Quando o ladrão passa pela árvore. Aparece uma perna que sai de dentro da árvore e o ladrão tropeça e cai todo machucado. A mulher pega a sua bolsa e vai embora. O ladrão tenta se levantar, mas a perna aparece novamente acertando o queixo do rapaz que cai inconsciente.

Victorio grita.

─ Pode sair da árvore. A gente já te viu.

O rapaz sai da árvore e e vai ate a Mayara e o Victorio e pergunta.

─ Vocês estavam me vigiando? O que querem?

Mayara responde.

─ Estamos apenas curiosos. Queremos saber mais sobre você. Também temos poderes. Eu tenho uma mente que simula computadores e telas virtuais de pesquisas e o meu irmão tem força telecinética.

O rapaz responde.

─ Eu sou Fernando. Sou único herdeiro de uma tribo que conhecia os elementos das florestas. Esses poderes que tenho, só a minha tribo tinha. Eu posso realmente passar de árvore em árvore.

Mayara interrompe e fala pro Victorio.
─ É como o nosso pai o Neculai. Que faz isso com o celular. Só que, com ele, é com árvores. Que interessante.

Fernando complementa.

─ Neculai? Eu conheço seu pai. Ele queria me ajudar a não deixarem cortar as árvores, isso tem um risco muito perigoso. Quando viajo dentro da árvore, aparecem um monte de luzes e cada luz é uma árvore. Mas só as que tem mais de trinta anos. Por isso é importante sempre plantar árvores. O seu pai quer que eu ensine os alunos a viajar por elas. Isso ajudaria muito no transporte de cada um.

Mayara fica admirada com a ideia e diz pro Victorio que essa seria uma ótima forma segura de viajar e ter um futuro melhor.

Eles se abraçam e vislumbram um mundo melhor.

Por Adriano Siqueira e Maria Dutra




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