DESEJOS NA ESCURIDÃO
Por
ADRIANO SIQUEIRA
MARIA FERREIRA DUTRA
Noite fria,
o silêncio toma conta do quarto,
só se ouve o assobio do vento frio batendo na porta se convidando a entrar.
Meu corpo com fogo
Tenta se aquecer
na cama que se enflama
na brasa incandescente
do desejado prazer
de te ter ao meu lado
com os lábios molhados
buscando pazer.
O prazer do desejo de te amar.
No obscuro
Sinto sua necessidade e suplica.
Desejos noturnos que hipnotiza.
A entrega que multiplica.
E o predador se aproxima.
A escuridão não reconhece
Quem será o vencedor
E a mordida acontece
A vitima nao sente pavor e dor.
Só implora por mais vontades,
Pois o ser noturno deseja
Sua vida e sua alma
Deixando no corpo
A sua marca,
A sua tatuagem.
Agora passeia pela noite
E absorve vontades e desejos
De suas vitimas,
De suas verdades.
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