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segunda-feira, 30 de março de 2020
Os mortos querem os seus direitos
Os mortos querem os seus direitos
Por Adriano Siqueira e Wellington Purcino
Participação da (Lupina) Karmem karminna
Local: Igreja da Consolação. São Paulo 19hs. Época atual.
Dois homens usavam máscaras e luvas para se protegerem do corona vírus estavam roubando a igreja. Colocavam objetos de prata e outras relíquias dentro de uma mala esverdeada.
Um dos homens quebrou o vidro de uma caixa escondida no subsolo da igreja.
Dentro havia um pano meio amarelado pelo tempo, mas ainda assim branco, enrolado nesse pano haviam muitos ossos humanos. O ladrão pegou e levou para o lado de fora da igreja, quando foi entregar para o seu comparsa, ele recebeu um tapa na cabeça do parceiro. Seu parceiro lhe deu uma bronca dizendo que só queria prata e ouro, não um monte de ossos podres. E jogou os ossos e o pano amarelado pela Avenida Consolação.
Alguns dos ossos cairam dentro do boeiro e foram caindo até chegar bem fundo, pararam numa terra vermelha, após algum tempo começaram a brilhar e várias mãos saíram de baixo daquela terra e foram em direção aos ossos.
As caveiras começaram a sair pelo boeiro e invadir a avenida. Elas eram poderosas. Muitas começaram a levantar os carros e ônibus até chegarem do outro lado da rua e entrarem no cemitério.
Lá, outras caveiras começaram a sair dos túmulos.
Karmem estava em São Paulo e ouviu a policia indo em rumo a consolação. Ela seguiu os carros.
Quando chegou na consolação viu que tinham vários carros pegando fogo.
Olhando o retrovisor viu dois carros indo rápido em sua direção, não havia o que fazer, alguns segundos depois viu que os carros estavam muito próximos, ela abriu a porta e pulou. Os dois carros fizeram seu veículo capotar.
Com a força do impacto um dos pneus se soltou do carro e voou em direção a Karmem, tentando se proteger coloca as mãos no rosto mas uma enorme caveira joga o pneu para longe.
Ela olha para a caveira tentando entender o que estava acontecendo.
A caveira diz que o seu nome é Padre Augusto e que por estar com uma cruz tatuada em seu crânio ele não perdeu a memória quando as caveiras ressussitaram.
Karmem pegou o celular e ligou para o Daniel Santini.
Santini atendeu. Ela tentou avisar sobre o que estava acontecendo e ele disse que estava bem do lado dela. Karmem olhou para tras e disse. – Hoje por acaso é dia da surpresa! – falou com um largo sorriso no rosto.
Daniel encostou o amuleto na testa de Karmem, era algo dela, algo que havia perdido a muito tempo.
Com o Amuleto preso em sua testa, começou a se transformar em uma loba.
A loba mais Linda que Daniel já havia visto, Não era a primeira vez que via ela como Lupina, mas todas as vezes ficava maravilhado.
Os olhos de Daniel estavam com um leve brilho.
Ela segurou o Daniel pelo colarinho e irritada disse que esse amuleto era dela e que ele não tinha o direito de controlar o seu poder lupino. Ela parecia realmente brava. Após dizer isso ela levantou o focinho uivou alto, soltou o colarinho de Daniel, correu em direção as caveiras e começou a atacar todas que estavam na avenida.
Daniel pegou o celular e ligou para a Patricia.
Ela atendeu e com os dados passados, Patricia ficou sabendo de toda a história.
Antigamente a igreja da Consolação e o cemitério eram ligados. Com a construção da avenida, destruiram os túmulos e alguns ossos foram guardados na Igreja. Os padres sabiam que todos os túmulos arrancados seriam amaldiçoados e voltariam para terem os seus devidos descansos.
Mas tudo deu errado quando os assaltantes jogaram os ossos na avenida. Patricia estava vendo um vídeo que ela hackeou em uma das câmeras de segurança.
A lenda das caveiras deveria ser combatida recuperando os ossos e colocando em um pano de yhaliah. Que tinha o poder de prender a maldição. Para saber quais os ossos estão amaldiçoados bastava ver os ossos brilhantes que cada caveira estava usando.
Daniel e a Karmem tinham que pegar todos os ossos e enrolar dentro desse pano.
Eles procuraram por toda a avenida e encontraram um catador de latas usando este pano como cinta.
Daniel foi até o seu carro pegou um envelope e ofereceu em troca pelo pano que ele tinha, o homem com roupas esfarrapadas olhou dentro do envelope, não podia acreditar na quantidade de dinheiro que havia ali dentro, seus olhos ficaram cheios de lágrimas e com um sorriso sincero no rosto entregou o Pano de Yhaliah a Daniel.
Com o pano em mãos, ele e a Karmem começaram a arrancar os ossos brilhantes de cada caveira.
Daniel não teve muita sorte. As caveiras eram poderosas e teve que ser ajudado várias vezes pela Karmem.
Com todos os ossos recuperados, karmem se aproximou do Daniel e disse para ele deixá-la em paz.
Daniel arrancou o amuleto da testa da karmem ela voltou ao seu estado humano.
Ela começou a se afastar rapidamente, irada com o que ele havia feito com ela, não tinha o direito de forçar sua transformação assim.
Estava irritada mas no fundo gostava de estar perto de Daniel.
Com os ossos enrolados no pano de Yhaliah, os mortos novamente podiam descansar em paz.
Por enquanto.
Por Wellington Porcino e Adriano Siqueira
Devolve meu amuleto Daniel!!!!
ResponderExcluirEstou ficando irritada hahahaha
Brincadeira, estou nem um pouquinho hahaha
Ameiiiii o conto @Adriano e @Wellington estão de parabéns.
Muita ação, com informações bem legais e um toquezinho de atualidade.
Ah! Imaginação bem desenvolvida.
Como é bom ler uma história bem contada e as imagens estão sensacionais S2
Estou apaixonada por esse conto.
- Agora tenho uma pergunta: será que vamos ter mais contos com o Daniel e a Karmem e o Neculai e a China Girl todos juntos ?!
Rsrsrsrs como eu quero ver o Neculai descobrindo desse segredinho da transformação da Karmem hahahaha