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domingo, 21 de junho de 2009

Noite sem fim - por Adriano Siqueira



Já estava na hora de ir. Arrumei a minha gravata e coloquei meu terno. Eu prefiro trabalhar à noite gosto de usar o dia para fazer as minhas coisas. Além disso, não gosto de acordar cedo.

Beijei o meu amor que já estava deitada.

- Boa noite amor!
- Boa noite querido... Não esqueça de trancar a porta.

5 horas mais tarde.
- Finalmente querida! Estou em casa!
Quando vi o rastro de sangue pela casa me apavorei. Corri para o quarto e vi o corpo da minha amada jogado na cama com a cabeça na beirada e pescoço completamente destroçado.
Que criatura poderia fazer isso com alguém? Eu a peguei no colo e gritei desesperado por ajuda foi quando vi um vulto na janela e corri para ver quem era mas não havia ninguém. Apenas um morcego que voava para outro prédio.
Novamente eu segurei meu amor e por alguns instantes eu vi os seus olhos abrirem. Eles estavam bem abertos e eu me apavorei. Será que ela ainda estava viva? Lucy? Lucy olha pra mim!
Ela olho mas não como eu esperava. O seu rosto estava carregado de ódio e raiva. Suas mãos me arranhavam para me agarrar eu lutei muito para sair do seu abraço. Quando vi os dentes salientes e pontiagudos fiquei desesperado. Ela havia se transformado em um monstro. Um demônio.
Corri para o banheiro e me tranquei lá. A porta recebia todo o impacto do seu corpo. Eu escutava seus berros e as suas unhas rasgando a porta como papel.
Tinha que pensar rápido. Procurei tudo que eu podia usar como arma no banheiro. Achei uma escova de limpar as costas. O seu cabo era de madeira então o quebrei e logo em seguida arranquei a cortina do box e coloquei na frente da porta. Arranquei os fios de 220 volts do chuveiro e puxei até o chão. Iiguei o chuveiro a água entrou em contato com os fios.
Lucy consegue arrebentar a porta mas se enrosca na cortina que a faz desequilibrar e cai na na água eletrizada pelos fosse recebe um choque. Antes que ela pudesse se levantar eu enfiei a madeira até atravessar o seu peito.
Seu corpo chamuscava e sentei no chão exausto. Faltavam apenas alguns minutos para amanhecer. Olhei para as minhas mãos, elas estavam cheias de sangue e tremiam muito.
Meu amor foi embora mas pelo menos o monstro não existe mais.
Exausto, eu andei como pude para a cama e me cobri para acabar com a tremedeira.
Foi quando eu ouvi uma voz bem perto da minha cabeça.

- Finalmente o seu marido foi embora e agora podemos terminar o que começamos.

8 comentários:

  1. Lord Dri, mais um conto maravilhoso seu. Envolvente! Puxa não tem como vc ter um "final feliz", tipo um gde amor? Vc merece

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  2. Mais uma vez um conto digno de aplausos... So vou te da um toque: inove, sem perder esse dom que vc possui. Os personagens precisam de um pouco mais de descrição, tirando isso tudo certo. Abraços!

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  3. Os meus parabéns... Como já é habitual, os seus contos viciam e agarram o leitor da primeira à ultima palavra...

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  4. Adorei o post. O blog é ótimo!

    vou segui-lo

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  5. uauuahuhauhauhuhauhahua....

    nossa... entendi bem ou o cara estava sendo corneado com um monstro???

    uhahuahuahuuahuha

    amei, cara, hilário!!!

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  6. Show, adorei, vc descreve bem a cena da ação, da pra sentir, ver na mente, vai la no meu blog, é novo, tem um conto só.

    http://contosporconta.blogspot.com/

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  7. Querido anjo! Saudades mortíferas de vc!
    Estou passando para parabenizá-lo pelo conto e para te presentear com um selo, gostaria que o pegasse no meu blog.
    Beijos
    Medye.

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