Sexo, Suor e Vampiros -
Mexendo as pernas, ela movimenta seu corpo de forma sublime, jogando seus lindos cabelos loiros para os lados e sempre me olhando com aqueles olhos verdes. Que mulher maravilhosa... Nem dava para acreditar que estava nesta espelunca de bar!
Tudo estava enfumaçado e tocava um blues de Ella Fitzgerald. Aquele palco era escuro e havia apenas uma luz.. Uma única luz que iluminava o corpo daquela mulher. Eu já estava na minha segunda dose de vodca. A cada gole que eu dava, um olhar transparecia pelo copo.
Até esqueci que estava aqui para prendê-la por assassinato. A polícia, lá fora, estava esperando um sinal, exatamente como pedi.
Quando o show acabou, fui para o camarim. Era pequeno, mas cheio de flores, que faziam o local ficar agradável para um tigre como eu, colocado dentro de uma jaula com uma pantera.
Ela não fez pergunta alguma. Apenas olhou com raiva por ter invadido seu pobre e pequeno local. Fui golpeado por suas mãos várias vezes até que não agüentar mais e, segurando suas mãos, dei um tapa em sua face, fazendo–a cair na poltrona que ali estava. Ela se levantou e ficou me olhando então... Seus dentes surgiam mais brancos, mais pontiagudos, mais selvagens. Ela não dizia mais nada... Só rosnava! Rosnava como um animal louco pela presa.
Avançou em minha direção e começou a arrancar minhas roupas (boa parte com os dentes). Tocou em cada centímetro do meu corpo. Raiva? Paixão? Que se dane! Eu sentia tudo deliciosa e silenciosamente. Ela me possuía por completo. Seus seios dançavam na frente dos meus olhos, enquanto ela sentava e penetrava cada intensidade de prazer em meu corpo.
Eu entendia perfeitamente porque ela assassinou seu marido e entendia também que dessa eu não passava. Ela ficou mordendo meu pulso e, sangrando, ela passou pelo seu corpo. Era um banho excitante. Eu podia ver em sua face que ela tinha orgasmos por sangue e sexo. Era um tesão! Tinha que ir até o final.
Agarrei seus cabelos e a forçava mexer mais e mais até que ela enfiou as unhas na minhas costas e rasgou até embaixo! Eu gritava, mas não sabia se era prazer ou dor. Ela gritava junto como um uivo de lobo que consegue agarrar a presa.
Quando tudo terminou, fiquei ali não sei quanto tempo... Inerte até a policia chegar e ver meu corpo completamente jogado na cama.
Aos poucos fui acordando e a única pista que eu tinha para provar que ela esteve ali era a rosa que estava em minhas mãos e uma mensagem.
"Se você ficar vivo, nos veremos de novo! — Ass. Veri"
Abraços
Adriano Siqueira - siqueira.adriano@gmail.com
Para sempre sua fã...
ResponderExcluirmuito bom,amei
ResponderExcluirSexo,Suor e Vampiros...
ResponderExcluirTudo de bom mesmo ,parabéns pelo seu trabalho q é maravilhoso...
Sexo,Suor e Vampiros...
ResponderExcluirTudo de bom mesmo ,parabéns pelo seu trabalho q é maravilhoso...
PERFEITO!
ResponderExcluirsexo suor e vampiros!!ameeiiii vc e um otimo escritor!bjs de sua fa!
ResponderExcluirNossa de mais adorei, vc é muito bom..
ResponderExcluirSua fã...
Bjus
Uma palavra... ESTUPENDO!!!!
ResponderExcluirblood kisses
Nat Vamp
(Regina Castro)
Repleto de sensualidade e terror,adorei.
ResponderExcluirNão sei como n tinha lido isso antes!!! Simplesmente maravilhoso!!!!
ResponderExcluirDemais, Adriano! Muito bom saber que temos bons escritores do sobrentaural no Brasil, como você, o Vianco e tantos outros. Bjs
ResponderExcluirAchei maravilhoso, pareceu até real.P arabéns!
ResponderExcluirComo sempre, um bom conto com a marca (no pescoço) de Adriano Siqueira
ResponderExcluirOusadia, sensualidade e excitante com uma pitada de elegância própria de um lord. Vc seria ótimo escrevendo um livro mais picante c/ certeza. Bjs
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