sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Mayara Desade - A filha do vampiro Neculai e China Girl



MAYARA DESADE
A Filha de Neculai Desade e China Girl


A invasão do sonho na realidade 



Na escola Lauro Efázio que era perto das grandes montanhas e da praça Loriev, que era situado na cidade de São Paulo, os pequenos cientistas se reuniam para mostrar os seus trabalhos ao professor. Muitos estavam empolgados em mostrar para toda a classe a eficiência de seu experimento.
Roberto tinha 13 anos e era o mais espero da classe. Ele e seus amigos não gostavam de serem desafiados. Derrotavam quase todos.
Ele e seus amigos cercaram o Claudinei.
— Ha Ha Claudinei. Me diga. Existe algum projeto de ciências na sua mesa?
— Sim Roberto ele é pequeno, mas muito portal. A menor bússola que alguém já viu. Eu a fiz em um palito de fosforo. 
— Mas que coisa interessante.
Roberto batia palmas para a sua pequena turma e ele riam enquanto ele tirava um lenço do bolso.
— Agora Claudinei. Preste atenção. Ha Ha. Meu lenço vai ficar bem em cima do seu palito. E sabe o que esse lenço tem? Pólvora.  Mas ninguém usaria fogo aqui! Ha Ha.
— Por Favor Roberto.
— Calma Claudinei. Eu vou cuidar pessoalmente do seu trabalho. Se... Você ligar aquela lâmpada do invento da Ivone.
— É só isso?
— Prometo.
— Tudo bem. Eu já volto. Não mexam em nada.
Roberto olha para os outros e eles sorriem.
— Claudinei acende a Lâmpada da do invento da Ivone. Ela olha para ele e diz.
— Não faça isso! Abaixem.
Todos abaixaram e uma luz laser passa pela sala cortando tudo que existe. Menos as paredes. Muitos trabalhos e inventos foram cortados e destruídos pelo laser.
O professor perguntou quem foi o responsável e A Ivone apontou para o Claudinei.
Antes que o Claudinei confirmasse a sua culpa. Uma menina de 12 anos se aproximou até o professor e mostrou no celular. A chantagem do Roberto e sua turma.
A professora rapidamente enviou culpados para a diretoria.  Enquanto a menina foi até o Claudine.
— Não se preocupe. Eles não vão mais te perturbar Claudinei. Eu criei esse evento que instala por toda a sala, micro câmeras. E assim pude registrar tudo o que eles fizeram.
Claudinei fica impressionado com a Menina.
— Eu agradeço muito. Você salvou minha vida. Qual o seu nome.
— Meu nome. É Mayara Desade.
— Que bom conhecê-la. Este é o seu primeiro dia aqui?
— Sim. Meus pais viajam muito e por isso vivo mudando de escola.
— Essa escola é sempre aterrorizada pelo Roberto. É bom Ficar de olho nele.
— Pode ter certeza que vou Claudinei.
Passado

Na Maternidade Perinatal no Rio de Janeiro, o médico Hélio Admir. Estava conversando com a China Girl que estava na cama.
— Os aparelhos especiais enviados pela companhia do Neculai estão em ótimo funcionamento. Tudo corre bem com a sua filha. As cargas elétricas estão contidas e ela está se adaptando com sua situação humana e elétrica. Os aparelhos são protegidos pelos ataques de raios que ela joga por toda a sala. Os celulares ainda se desligam por causa de sua falta de controle. Mas acredito que com o tempo ela saberá controlar esses poderes.
Um dos técnicos entra na sala.
— Temos um plano para a sua filha. Meus desenhos mostram como será. São monitores virtuais criados pela sua mente. Assim ela poderá organizar todos os dados que o seu cérebro absorver pelas ondas em sua volta. Será uma menina muito esperta e com recursos acima dos demais.
Presente

Mayara olhou para a montanha que estava atrás do Claudinei. Ela parece mover-se. Ela passou as mãos na vista e olhou novamente. Ela viu algo se mexer. Ela fala para o Claudinei.
— Vamos. Acho que vi algo nessa montanha.
Claudinei vai com ela até a montanha. Eles andam devagar e escutam um ruído nas arvores.
— Veja. Tem algo lá. Venham Claudinei.
Ele Tenta Correr até lá, mas tropeça e cai.
Mayara volta para pegar o seu amigo, mas o chão da floresta suga ele para dentro do chão.
Ela tenta se afastar, mas o chão começa a descer a Mayara. Ela tenta agarrar em algo e segura em algo peludo. Era um cavalo com asas. Seu nome era Raio e o cavalo sempre aparece quando Nayara está em perigo. Ele foi descoberto pela China Girl quando ela entrou em uma dimensão elétrica e o cavalo estava perdido. Ele tem o poder de transportar o seu corpo.
Ela sobe no cavalo e eles voam pela floresta e na montanha. Parece que essa montanha não era normal.
Mayara passa as mãos na frente do seu rosto e telas tecnológicas passam a ampliar em seus olhos e mãos. Ela analisa toda a montanha. Verifica nos monitores virtuais. O tipo da vegetação e os sistemas não conseguem identificar do que são feitas toda a floresta e a montanha. 
Nosso todos os alunos correm para a floresta ao ver que Mayara estava com um cavalo alado.
Ela tenta avisar para não entrarem na floresta. Mas era tarde. Todos que iam entrando eram sugados pelo chão. Até mesmo o professor.
Mayara procura rapidamente em seus monitores uma forma de entrar neste chão da floresta. Ela desse do cavalo e vai até a sala de aula. Pega o invento sobre o laser e dispara dali mesmo alguns tiros. O chão abre um pouco mas resiste aos tiros e se fecha.
Ela já fez tudo que podia. Ela coloca a digital do seu dedo indicador perto do olho esquerdo. Esse é seu modo de se comunicar com qualquer celular do planeta. E ela liga para o seu pai. Neculai Desade.
 Pai. Essa floresta do lado da escola engoliu meus amigos.
— Estou indo imediatamente filha. E fique longe do sol. Sabe que sua pele é fraca. Chame a sua mãe, mas não deixe ela em pânico. Diga apenas que estamos resolvendo algo importante e que logo chegaremos.
— Tudo bem pai.
Mayara coloca novamente o dedo perto do olho. E liga para a China Girl.
— Mãe! Meu pai falou para não dizer, mas a floresta engoliu meus amigos.
— O que? Como? Eu já estou indo e não fique no sol.
China Girl chega antes do Neculai. E ela vê o cavalo de asas e pergunta.
— Eu imaginei que o Raio viria. Ele gosta mesmo de você filha.
— Eu amo esse cavalo mãe.
China Girl olha para a montanha e comenta.
— Eu podia jurar que já vi essa montanha antes. Eu posso dizer que ela é muito familiar. Talvez em uma viagem temporal onde encontrei o Raio tenha trazido alguns seres daquele universo.
— Mãe! Meus amigos estão dentro do chão da floresta. Tentei usar o laser, mas não ajudou.
China Girl responde olhando para a montanha.
— Tudo aqui parece ter um ritmo de sonho. O que seus monitores informaram Mayara?
— Fluxo de energia inexistente. Material das plantas e das montanhas completamente desconhecido.
— China Girl usa a sua espada de raios e passa pelo chão de uma forma que só atinge as plantas e o chão sem tocar em nenhum humano preso.
— É uma caverna. Eles foram jogados para uma caverna subterrânea. Eu e o seu pai vamos cuidar isso. Vá para casa Mayara. O Sol está muito forte. Já iremos para lá.
Neculai chega de carro.
— Esse Sol vai me matar. Oi Filha. Oi amor.
— As crianças estão presas em uma caverna aqui embaixo querido.
— Tudo bem minha equipe chega logo. Eles vão resolver. Isso. Vamos entrar no carro. Não posso com esse Sol.

Mais tarde, com todos em casa, Mayara estava usando um vestido vermelho com uma camisa de manga comprida azul clara e usava o cabelo cacheado puxado para o loiro avermelhado. A escola não usava

Ela conversava com o seu pai Neculai entanto a China Girl fritava alguns frangos.
— E como foi que eles saíram de lá pai?
— O meu pessoal pode abrir com as máquinas uma saída bem perto do lado. Assim todos os alunos saíram sem se machucar. Ha Ha Há! Que a propósito foi ideia minha. A sua mãe queria abrir a saída com a força dela, mas eu fale. — Isso pode desmoronar tudo. Então o gênio do seu pai chamou o pessoal especializado da..
Neculai coloca a mão aberta perto da boca para a China Girl ouvir bem e diz. — Neculai Corps.
China Girl aparece com uma bandeja de coxinhas e diz:
— Eu ouvi bem. Eu montei essa equipe da Neculai Corps.
Mayara sorri e fala para a mãe.
— Mae! Você trabalha também nessa área.
— Faço muitas coisas querida, mas o seu pai não deixa.
— Não deixo. Não é seguro.
E a Mayara conclui.
— Pai! Você é bom no que faz.
— Mãe. Você também é boa no que faz.
— E eu também não sou?
Neculai e China Girl se olham e dizem juntos.
— Não vai fazer nada sozinha viu mocinha.
E todos sorriem, Mayara pega a mão dos pais e os leva para a janela e diz.

— Olhem só que lindo dia vamos enfrentar pela frente.
— Neculai pisca para a China Girl que passa a mão nos cabelos da Mayara e olham para a janela da cozinha.
Eles viram uma montanha bem achatada, como uma tartaruga. Dava para ver discretamente pequenos olhos na montanha e uma boca também, mas o que era mais interessante é que a montanha conversava com a Mayara. Ela sorria e mostrava isso para os pais. Como se a montanha fosse amiga da Mayara. Como se fosse viva e a montanha tinha movimentos dançantes e chamava a atenção.

China Girl sorri. Mas se preocupa sobre a invasão dessa dimensão na terra. Isso certamente poderá interferir muito na humanidade. Ela sabe também que tem uma filha com muita coragem e poder para enfrentar essa nova realidade, pois aqui, neste mundo, os sonhos podem se realizar.


Esta História foi produzida por Maria Dutra e Adriano Siqueira

ilustração de Maria Dutra para esta história


Músicas que indico.

Reconhecimento

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Vampiro Neculai ajuda a cidade de São Paulo





Vampiro Neculai ajuda a cidade de São Paulo


Quatro carros do sistema de segurança da Neculai Corps estavam em perseguição de um Marverick preto na Avenida Rebouças em São Paulo. Quando o carro derrapa e pára soltando um monte de fumaça. Imediatamente o chefe da segurança avisa o vampiro Neculai.

— Alô! Senhor Neculai estamos cercando o carro. Estávamos em perseguição e de repente ele parou no meio da Avenida Rebouças. A porta do carro abriu e o motorista esta inconsciente.
— Não toquem no carro e nem no motorista. Isolem o local até a minha equipe especial chegar.
Neculai estava em um apartamento na Vila Olímpia junto com a sua esposa China Girl. Ele sorri e comenta.
— Toda a vez que viajo para São Paulo acontece algo que tira o meu sono.
China Girl levanta da cama e abraça o Neculai. Ela dá um beijo ele e pergunta.
— Já que estamos aqui devemos dar uma olhada. Eles falaram de um carro?
— Sim é um Maverick preto. Se for o carro que estou pensando, ele saiu da jaula. Ou alguém tentou roubá-lo.
— O que esse carro tem de especial?
— Ele é um carro vampiro. Usa sangue dos motoristas ao invés da gasolina. Na década de 80 esse carro passava por muitos motoristas para ver quem conseguia maior quilometragem com os tubos do carro drenando seu sangue dos braços e pernas, O piloto tinha que sair antes que o sangue fosse drenado completamente. Muitos morreram nessa brincadeira.
China Girl comenta.
— Que jeito horrível de morrer.
Neculai continua.
— Esse carro entrou para a lista dos carros assombrados. E existem muitos em todo o Brasil. Tem um deposito. No subsolo que fica debaixo do estádio do Pacaembu. Isso é segredo.
— Como será que ele foi tirado de lá querido?
— Isso é um mistério minha amada. Mas sei de alguém que colocou a maioria destes carros lá. Vou ligar para ele.

No centro velho de São Paulo em um prédio abandonado. Luney tentava conectar à internet com muitos moradores reunidos.
— Eu conheço dessas engenhocas. Sei fazer um bom roteador funcionar. Logo todo mundo vai ter internet.
O celular toca e ele atente.
— Aqui é o Luney, falando do meu escritório e pronto para atender as emergências.
— Ha Ha Há! A piada do ano. Você recusou o escritório que te ofereci.
— Neculai! Seu vampiro louco. Eu sou orgulhoso. Não aceito suas esmolas.
— Vi que tem um problema no roteador. Encoste o seu celular nele. Vou fazer isso funcionar.
Luney faz o que o Neculai pede e a internet começa a funcionar para todos. E eles comemoram de alegria.
— Deu certo Neculai.
— Tenho más notícias Luney. O carro vampiro foi capturado hoje na Avenida Rebouças.
— O que? Tem certeza. O local em que estava era um segredo de estado.
— Era. E penso na segurança dos outros carros lá. Seria melhor você dar uma olhada.
China Girl se pronuncia.
— Eu quero dar uma olhada neste local. Carros assombrados eu nunca vi.
Neculai olha impressionado. Mas depois sorri e diz.
— Se eu disser não, você pode me jogar pela janela. Ha Ha Ha.
China Girl responde com um abraço e um beijo.
— Eu sei que está querendo proteger nosso bebê! Não se preocupe. Sabe que isso não vai me impedir de ajudar os outros.
Neculai sorri e adverte.
— Está bem mas tome cuidado.
— Eu gosto de carros.
— Eu estava me referindo as cantadas velhas do Luney. Ha Ha Há!
Neculai pega o celular e pergunta.
— Você está na linha Luney.
— Claro que estou. E eu ouvi bem você falando de mim seu vampiro pelado.
— Ha Ha Ha. Certo e cuide bem da China Girl.
Neculai desliga e olha para os lados e diz:
— O que eu vou fazer?
China girl beija o Neculai e responde.
— Vai lá no computador. Assim você acha mais detalhes para a gente.
Antes do Neculai se pronunciar. China Girl abre a janela e aciona as asas de morcegos elétricas, e manda um beijo.
— Beijo Querido. Fui!
Neculai vai até a janela e olha para a China Girl voando e sorri.
— Quem não se impressionaria com tanta beleza.

China Girl pousa em frente ao estádio do Pacaembu. Luney a estava esperando e tudo alegre comenta.
— Que visual legal. Lembrou muito o fime Tron. Só faltou a música do Jorney.
— Luney. Você é engraçado.
— Sim! Sou. Nesta minha profissão precisamos de um fôlego. E eu adoro essa vida. Mas também gosto de mar. Eu tenho um barco e dentro tem um crocodilo que chamo de Elvis.
— Espera. Isso é da antiga série de TV chamada Miami Vice.
— Antiga? Eu assisti na semana passada.
— Bem Luney. O que acha da gente entrar? Quero ver os carros.
— Ótima ideia. A entrada é...
— Pelo raio-x instalado no meu visor. Estamos em cima da entrada.
— Então se afaste um pouco. Eu preciso dizer as palavras magicas para abrir. Tenho que me concentrar. Elas são muito difíceis de pronunciar.
Eles se afastam e o Luney ergue os braços e diz:
— Klaatu Barada N...
China Girl completa
— Nikto.
A porta do chão começa a abrir. Luney fica impressionado com a China Girl por saber as palavras e pergunta empolgado.
— Você conhece as palavras. Assistiu ao filme O Dia em que a Terra parou. Eu sou um fã de ficção cientifica.
China Girl olha para o Luney e ri e responde.
— Essas palavras também são do filme Evil Dead 3. Gosto mais de terror e...
— Já sei já sei... Vampiros. Neculai e patota toda do mau.
— Neculai não é do mau.
Luney se aproxima e comenta.
— É verdade que você está grávida dele?
— Sim. E pretendemos ter mais.
— Então fique atrás de mim. Eu vou te proteger com as minhas mãos...
Antes que o Luney termine de falar, as luzes dos faróis de dois carros acendem. China Girl ergue os escudos e joga o Luney para o lado. Mas ela fica de frente para o outro carro e coloca as mãos para detê-lo, porem o carro passa através dela.
Sem entender ela olha para o luney que se levanta e tira a poeira da roupa e explica.
— Aquele era o carro espelho.  È na verdade um carro só que tem um reflexo igual ao outro. Causa um monte de acidente nas ruas por causa disso.
— Eu vi que ele não tem motorista.
Luney sorri.
— Olá! É um carro assombrado.
— Como vamos detê-lo? Pode causa algum acidente.
— Tem dois jeitos. Levar esse carro para uma rua bem estreita e arrancar os pneus. Ou...
— Ou vai exorcizar?
— Quase isso. Na verdade deve colocar um enorme espelho no caminho dele para o reflexo quebrar e assim o carro pára.
— Tudo bem eu vou fazer isso. Enquanto isso Luney. Veja se os outros carros estão todos ai.
— Sim Tudo bem! Ligue para o Neculai.
— Eu ligarei sim. Vou atrás do carro.
Do alto. China Girl entra em contato com o Neculai.
— Oi Querido. Eu preciso de um lugar que tenha um grande espelho.
— Um espelho? Ha Ha Ha! Mas você está linda. Não precisa disso.
— Querido! Um espelho gigante. Se concentra. É para pegar um carro.
— Faça esse carro entrar na Avenida Faria Lima. Tem um prédio lá com espelhos do lado de fora.
— Vou usar a espada de raios. Para desviar o caminho dele. Deu certo. O carro está agora passando neste prédio feito de vidro e espelho.
— Me mantenha informado meu amor.
— Bem. O reflexo do carro entrou no espelho do prédio e está se desfazendo.
— Eu queria estar aí para ver isso.
— Eu gravei em vídeo querido. Depois vemos juntos. Parece tudo normal agora. Pode mandar sua equipe para recolher o carro?
— Nem precisa falar duas vezes.
— Antes de voltar vou me encontrar com o Luney.
China Girl volta para o esconderijo, mas não encontra o Luney na porta. Os ruídos dos motores eram bem altos. Ela acha estranho. E chama por ele e ele grita.
— Estou aqui preso.
China Girl corre para socorrê-lo e encontra o Luney dentro de uma Kombi e vê uma freira arrancando algo das costas dele. E ele grita.
China Girl fica sem saber o que fazer. A freira não parecia ser humana, pele transparente e seu rosto desformado. Ela olha para a China Girl e diz.
— Você será a próxima. Haha. Você e seu bebê! Haha!
China Girl liga o celular e diz para o Neculai.
— Querido Tem uma moça querendo falar com você.
China girl joga o celular dentro do carro. Neculai aparece por trás da freira e a pega pelo pescoço, com isso Luney consegue se livrar. Ele vai até a freira e segura a cruz que estava investida para baixo e coloca do lado certo bem na sua testa.
Enquanto Neculai segurava ela queimava. Luney e Neculai saem para fora do carro e ele começa a incendiar. China Girl pela os extintores e ela e o Luney conseguem apagar o incêndio.
Luney questiona.
— Onde está o Neculai.
De repente um ronco de motor chama a atenção de um Dogde Dart preto. Neculai estava dentro do carro. Luney adverte.
— Não! Neculai! O Viuva Negra Não!
— Mas eu amo esse carro. Há Ha Há!
Neculai pisca para a China Girl e abre a porta para ela entrar.
— Venha amor. Vamos experimentar essa maravilha.
Chine Girl desliga as asas e os escudos e entra no carro e o Neculai coloca o cinto nela enquanto o Luney reclama.
— Neculai. Esse carro foi encontrado numa caverna de morcegos.
— Eu sei! Ha Ha Ha! O resto eu conto para a China Girl.
— Contar o que querido?
— Já vai saber meu amor.
Enquanto Luney fica gritando com o Neculai o carro sai da caverna e segue a rua enquanto fala.
— Depois que acharam este carro. Descobriram que os morcegos, as almas deles estavam aqui.
O carro começa a trepidar enquanto China Girl pergunta.
— Então aqui é um cemitério de almas dos morcegos.
— Mais que isso. Segure-se.
O carro começa a balançar e morcegos aparecem em uma nuvem escura. Logo em seguida o carro começa a voar.
— Que tal darmos uma volta na lua querida?
— Vamos aonde você quiser querido. Mas não esqueça do bebê.

Luney estava recolhendo as peças da bagunça que tinha acontecido e ele é agarrado pelas costas. Um rapaz armado falava.
— Fui eu que soltei os carros. Eles são vivos. Não merecem ficar neste local trancado e escuro. Eu vi você dizendo o nome mágico e entrei facilmente. Agora vou matar você e ligar todos os carros.
Luney vai empurrando o rapaz para a Kombi e continua conversando.
— Você é louco! Esses carros já mataram um monte de gente.
— Não! Eles são...
— A mão da freira aparece de dentro da Kombi e puxa o rapaz para dentro. Ele começa a gritar. A freira arranca pedaços da alma através das suas costas. Luney conheceu bem esta dor. O rapaz pede ajuda, mas o Luney só vai até a porta e apaga a luz.

Por Adriano Siqueira


Campanha - contos de Adriano Siqueira. Inéditos






Essa é a campanha para vocês poderem receber mensalmente contos inéditos.

Eu agradeço a ajuda de todos.
Abraços
Adriano Siqueira
Siqueira.adriano@gmail.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A cruzada do Vampiro Neculai - com a participação do Cavaleiro Valente




A Cruzada do Vampiro Neculai
Uma história com Neculai - China Girl e o Cavaleiro Valente


No museu do MASP, que fica na cidade de São Paulo na Avenida Paulista estava aberto de noite exclusivamente para receber os artefatos e relíquias da Inglaterra sobre a os cavaleiros da era medieval. Quadros armaduras espadas, e móveis entravam no museu para organizar uma grande exposição que seria exposta por um mês no local. Os empregados que eram os responsáveis, estavam descarregando as antiguidades do caminhão para organizar no salão.
— Alô! Sr Neculai. Tudo está indo muito bem. Nossa equipe de segurança está em alerta. Estamos tomando todo o cuidado possível.
— Me avisem quando China Girl chegar. Ela trará uma lista das antiguidades para conferir.
Quando o chefe de segurança desliga. Dois carros escuros param em volta do caminhão. Quinze homens armados saem do carro. E um deles o interroga.
— Estamos procurando o jarro do Valencius.
— E-eu não faço ideia do que é este jarro. Estamos com muitas antiguidades aqui.
— Você um tolo. Procurem por este jarro.
Em pouco tempo alguns homens encontram o jarro e levam para o carro. O chefe de segurança liga novamente para o Neculai.
— Alô! Dois carros escuros levaram um Jarro. Não tínhamos como detê-los. Eram muitos homens armados.
— Levaram o Jarro do Valencius? Só isso?
— Sim! Eles sabiam bem o que procurar.
— Quando a China Girl chegar peça para me ligar. E envie os videos que estão na câmera do caminhão e não avisem a polícia por enquanto já que ninguém saiu ferido.
China Girl chega ao local voando com asas de morcego elétricas e entrega o relatório sobre as antiguidades. Ela recebe o recado para ligar para o Neculai.
— Querida. Uma peça muito valiosa foi roubada. O Vaso do Valêncius. Estou analisando o vídeo. Os carros são da Compania Xers e eles tem uma empresa ai perto. Vou passar as coordenadas.
— Estarei lá.
A companhia era um laboratório instalado na Avenida Brigadeiro Faria Lima. China Girl encontrou facilmente e foi até o terraço do prédio. Usou o celular para mapear o local. Todos estavam no quinto andar.  
— Eles estão fazendo algum tipo de ritual. Vou acionar o campo de invisibilidade e entrar.
China Girl vê uma sala onde havia uns dez homens. Estavam seguindo a lista de um ritual.  Enquanto um deles fala segurando uma a jarra.
Hoje vamos realizar o nosso maior feito. Vamos dominar nossos concorrentes. Com a ajuda desta jarra vamos assumir o controle de todo o poder.
Eles terminam o ritual e uma fumaça começa a aparecer do jarro. Um homem, um cavaleiro começa a aparecer. Um dos homens fala com o cavaleiro
— É você o Valêncius?
— Meu nome é Cavaleiro Valente. Quem são vocês. Bruxos?
Ele levanta a espada e fica em posição de combate.
— Não se assuste cavaleiro. O mal que deve derrotar é muito maior do que qualquer coisa existente na terra.
— Eu nasci para combater o mal. Diga gnomo em forma de gente. Onde está este mal.
— O mal está ali escondido nas sombras.
O homem aponta para a China Girl e seu escudo invisível é desligado.
China Girl tenta se defender, mas o celular perde a energia e ela fica completamente indefesa. Alguns homens a levam para outra sala onde existe uma mesa preparada para o sacrifício. Ela questiona.
— O que vocês querem comigo?
Um homem que segurava a jarra comenta.
— Você carrega o mal. Você mordeu a nossa isca e conseguimos alguém que pode exterminar este mal. O nome dele é Cavaleiro Valente.
O Cavaleiro entra na sala e olha para todos. Tira o seu elmo mostrando o seu rosto. Ele sorri e diz:
— Era uma festa? Porque não me avisaram logo? Onde estão os salgadinhos?
Os homens não deixam o cavaleiro sair e falam com ele.
— Chamamos você para uma missão. Deve matar essa mulher?
— Ela? Matar? Ela parece tão inocente. Eu caço bruxas, vampiros e Dragões também. Mas ela é humana. E é uma bonita humana. Por que não tiram ela dessa mesa gelada aí e colocam uma música para a gente dançar?
Um dos homens fala cm o seu chefe;
— O Sr tem certeza que esse é o cavaleiro salvador? Ele parece muito estranho.
— É ele mesmo. Aquela espada que está nas mãos dele é A goldor. Uma espada que se transforma em todas as armas imagináveis. Só ele pode matar o mal.
O cavaleiro Valente interrompe.
— Senhor. Eu preciso ir naqueles lugares onde se solta o jato quente, pode me informar onde é?
— Cavaleiro. Você tem que prestar atenção na sua missão.
— Primeiro Pipi.
— Você é um cavaleiro. Deve combater o mal.
— Pipi.
— Todo bem! Mas que diabos. Levem logo ele para o banheiro. Maldição! Eu vou falar com a moça.
O homem se aproxima da China Girl sorrindo.
— Logo vamos acabar com o mal que está carregando. E tudo estará terminado.
— O único mal que estou vendo é você.
O homem manda ela ficar em silêncio.
— Vou contar um segredo. Somos uma grande ordem universal. Nós temos a missão de proteger o mundo. Este cavaleiro aí não pode estar aqui. Ele foi amaldiçoado por uma Bruxa para que ele vague por muitos mundos e só saia deles como a sua morte.. Nós, fomos criados para matá-lo. E nossa irmandade existe para este fim. Mas já que vamos fazer isso de qualquer forma. Achei melhor que ele faça um serviço para nós. Exterminar o mal que existe em você.
O homem coloca a mão no ventre da China Girl, sorri e complementa.
— E você deve saber o que estou falando.
China Girl agora entende o que está acontecendo e se pronuncia.
— Tente fazer alguma coisa comigo e o Neculai vai destruir todos vocês.
O homem sorri novamente.
— Eu estou contando com isso. Por isso chamei esse cavaleiro. Nem o Neculai pode com ele.
O cavaleiro Valente volta a sala e comenta.
— Essa armadura é sempre muito difícil de tirar. Mas consegui. Onde estávamos? Ah sim. Estávamos libertando a moça para ela dançar comigo.
O homem impede o cavaleiro de se aproximar da China Girl e comenta.
— Não! Você está aqui para liquidar o filho do demônio que está dentro dela.
O cavaleiro valente responde.
— O único demônio que vejo aqui é você, cara de sapo e se não libertar essa linda mulher eu vou partir você em dois.
O homem chama a segurança armada. Eles entram e apontam as suas armas para o cavaleiro.
— Agora Cavaleiro cumpra a sua missão. Liberte o mundo desse mal. Mate logo essa mulher.
Um rapaz entra correndo para a sala e adverte.
— Senhor. As nossas energias de proteção do prédio estão no limite. Logo os inibidores de celular serão desligados.
O homem irritado grita.
— Estamos perto de conquistar o mundo e você não consegue estender essa proteção por mais alguns segundos.
Ele pega uma arma do segurança e atira no rapaz. O cavaleiro valente fica impressionado e coloca apota da espada no pescoço dele.
— Diga o seu nome Homem do Mal. Eu gosto de saber os nomes de quem mando para o inferno.
— Darkwood. Lord Darkwood.
— Eu vou mata-lo agora mesmo.
Antes que o cavaleiro faça algo o celular do Lord Darkwood toca. O Cavaleiro Valente observa e comenta.
Esse aparelho que está tocando. Eu conheço isso. Eu já estive nesse mundo antes.
Lord Dark Atente.
— Alô!
— Se você faz algo com a China Girl. Vou arrancar todos os seus órgãos e jogar para os pombos e ratos desta cidade.
— N-neculai.
O Cavaleiro Valente escuta o nome e pronuncia.
— Neculai! O vampiro que sai da caixinha mágica! Ele está vivo? Onde ele está. Eu vou mata-lo!
O Neculai escuta a voz do cavaleiro Valente e ele aparece por trás de um dos guardas e o arrasta escondido. Ele deixa o guarda desacordado e coloca as suas roupas. E aparece na sala.
— Estou aqui Valente.
— Neculai! Seu vampiro maldito. Da última vez que nos encontramos você queria a minha espada.
— Ha Ha Ha! Que boa memória você tem Cavaleiro. Tem razão. Eu ainda quero a sua espada. Você não tem conhecimento suficiente para usá-la com eficiência.
— Pois venha pegar vampiro da caixinha.
China Girl grita.
— Alguém pode me soltar dessa mesa?
Neculai e cavaleiro soltam a China Girl. Ela rapidamente toma a espada do cavaleiro. Neculai sorri e pede para que ela dê a espada. E ela pergunta para o cavaleiro.
— Qual é o motivo do Neculai querer esta espada Cavaleiro?
— Ela tem o poder de se transformar em qualquer arma que a pessoa conhece.
China Girl olha para o Neculai e pergunta.
— Querido. Isso não é seu e já temos problemas demais. Lembra que temos mais a fazer agora e que nossa família precisa de atenção?
Neculai se aproxima e diz para China Girl.
— Sim. Você tem razão. Não é esse o momento de termos mais poder. Mas sim cuidar de nossos afazeres.
Cavaleiro Valente observa e conclui.
— Então você tomou juízo Neculai? Nem imaginei que isso iria acontecer um dia.
— Não conte com a sorte Cavaleiro. Eu irei retornar aos meus negócios assim que...  Assim que.
China Girl sorri e completa.
— Assim que nosso bebê nascer.
O cavaleiro valente fica todo feliz.
— Um bebê. Mas que casal mais lindo. Bebês são todos lindos.
Neculai avisa a China Girl.
— Para onde foram os homens?
— Parece que eles abandonaram o local por algum motivo.
China Girl entrega a espada para o cavaleiro e ele agradece. Corre para o andar de baixo e encontra todos os homens junto com o Lord Darkwood. Ele estava usando o jarro para poder abrir um portal. Todos estavam prontos para pular, mas antes que isso acontecesse. Ele pula para a fenda e os raios lançados pelo portal atingem todos os homens da sala. Matando-os em seguida.
China Girl e Neculai passam pelos homens mortos e China Girl comenta.
— A ambição de poder pode causar muitas destruições. O Cavaleiro Valente era um bom homem. Espero que esta maldição um dia acabe.
Neculai complementa.
— Somos todos carregados de muito mistério. E eu tenho certeza, minha querida, que o mundo sempre terá um bom lugar para todos os heróis.


Por Adriano Siqueira



 Músicas para ouvir


warriors Imagine Dragons