quinta-feira, 30 de abril de 2020

O fim dos humanos - Parte 2

Arte: Adriano Siqueira

Arte: Maria Ferreira Dutra



O fim dos humanos 
História 2

Com os atornatioides destruídos, Lucas e Núbia entram em sua nave.
Eles analisam com atenção, cada componente para entender o funcionamento da nave. 
Núbia consegue fazer a nave funcionar passando as mãos nos instrumentos que estavam na frente da cadeira do piloto. 
Lucas senta ao seu lado e os dois começam a passear pelo planeta. 
Mapas foram se abrindo, mostrando que a Terra era apenas a primeira de muitos planetas que teriam que ser desabitados.
Núbua verifica a posição do segundo planeta e viaja para este local com a intenção de avisar esse povo que os atornatiodes estavam com planos de invadir esse planeta.

Núbia e Lucas colocam a nave em piloto automático  e vão para a cabine de descanso da nave. 
A viagem levaria umas quatro horas.

Lucas e Núbia tomaram banho e se deitaram. Lucas tocou levemente o corpo da Núbia e ela o beijou. 
Juntos fizeram amor por algumas horas e dormiram abraçados. 

O alarme da nave tocou e eles foram até a cabine do piloto. 

O planeta verde chamado de Sirde estava bem a frente da nave. 

Eles entraram sem dificuldades no planeta. 
Enquanto Núbia pesquisava sobre eles, Lucas procurava algum instrumento sobre tradução de linguagem desses seres e achou. 

Núbia informou ao Lucas que a raça era primitiva e parecida com os índios do nosso mundo. Eles tinham armas de caça mas nada sobre armas de fogo. 

Eles desceram da nave e foram recepcionados pelo ancião. 

O casal foi levado para uma área de alimentação que era coberta por panos. 

Eles se alimentaram e com o tradutor foi possivel conversar com os Sirdoides. 

Núbia disse que eles seriam atacados e que a Terra foi atacada e eles foram os únicos humanos sobreviventes.

O Ancião disse que o planeta era protegido por deuses e que toda a semana um morador da tribo se sacrifica para garantir a proteção. 

Núbia acha a história muito estranha. 

O ancião disse que os aposentos deles estava pronto e pediu para que eles descançassem. 

Com a noite aparecendo Núbia começou a ter sonhos sobre um homem belo que entrava na tenda a a levava para a floresta. Lá ela começou a beijá-la. 

Núbia estava sendo seduzida por aquele homem belo com os beijos, ele sorria para ela e foi então que ela sentia pernas de polvo tocando o seu corpo. As temporas grudavam em sua pele e ela começou a se sentir mal. 
Foi nesse momento que ela escutou tiros. 
A criatura fugiu e ela desmaiou. 

Quando Núbia acordou, Lucas estava falando com o ancião. Ele explicava o perigo da noite naquele planeta as as criaturas estranhas que habitavam aquele local. 

Núbia disse que havia um humano belo naquele planeta. 
Lucas disse que essa criatura não era humana e pega um papel que ele desenhou e mostrou a verdadeira forma. 
Uma criatura que tinha um rosto de inseto com o corpo de polvo. 

Núbia ficou com nojo da criatura. Ela certamente foi enfeitiçada pelo vapor da criatura e isso fez ela ver um belo homem. 

O ancião disse que era para essa criatura que existiam os sacrificios e era assim que eles garantiam a proteção da tribo. 

Núbia e Lucas queriam destruir a criatura. Mas o ancião pediu ajuda do povo para prender e levá-los para a floresta. 

O ancião disse que com a destruição desse casal pelas mãos do Deus deles, tudo seria resolvido e o povo não precisaria mais temer uma invasão. 

Com eles amarrados em uma árvore. A criatura se aproximou e encantou novamente com o seu vapor a Núbia que se entregou em seus braços sorridente. 

Lucas tentou cortar a corda com uma pedra e conseguiu. Ele subiu nas costas da criatura e com uma pedra, deu muitos golpes na cabeça do monstro. Ele conseguiu matar a criatura. 
Lucas pegou a Núbia no colo e a levou para a nave. 
Ao entrar Lucas colocou a Núbia na cama e foi até a cabine do piloto e assim a Nave deixou o planeta. 


Personagens, enredo e desenhos foram originalmente criados por Maria Ferreira Dutra
História escrita por Adriano Siqueira


Arte: Maria Ferreira Dutra

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Pela lei e pela Ordem - Leon Nunes





Pela Lei e pela Ordem
Texto: Leon Nunes


Terça-feira, 28 de abril de 2020, 08:34 - 09:15 (digitado entre 11:30 e 12:00)
Frente ao exposto, no tocante a atual pandemia o vírus COVID-19, apresentadas irrefutáveis provas entre vídeo, áudio, fotos, temos e demos, a promotoria da acusação, júri popular, eu na condição de juiz, um parecer idêntico, e antes da sentença, cabe falar algumas coisas para esclarecer qualquer dúvida.

O vírus é letal, e uma vez recomendado isolamento, ficar em casa com a família, com quem mora consigo, é o mais prudente a se fazer.

Nesta videoconferência, qual vemos o acusado na condição de assintomático, exceto nossos bravos homens e
mulheres da polícia que o acompanham, protegidos da melhor maneira possível com suas máscaras, em respeito a vida alheia, cada um em suas casas, podemos ver o estrago
que uma única pessoa pode fazer.

A Lei me permite dar a condenação máxima a quem ignora a importância do isolamento, e dela lançarei mão para dar exemplo a não se fazer em dias conturbados como os atuais.

Eu declaro o réu culpado pelas mortes perpetradas através de seu contágio do
COVID-19, e declaro a pena de morte sob a Lei n° 234, a que se refere a guilhotina, em sua própria casa, com a presença destes distintos policiais a comprovar seu destino final.

Autorizo que seja gravado vídeo e áudio dos momentos finais do assassino, e de sua cautelosa divulgação nas mídias internéticas.

Declaro o réu condenado, e assim tenho dito.

FIM
Leon Nunes

A Casa da Rua Acre




Primeira parte
Por Simone Rodrigues

Eu havia me mudado para a casa da Rua Acre a pouco tempo. Era minha primeira conquista de independência. Minha primeira casa! Enfim moraria sozinha.
Eu estava muito feliz. Era uma boa casa, antiga sim, mas muito espaçosa. A construção indicava ser da década dos anos 20, e foi recentemente reformada. O aluguel cabia dentro do meu orçamento, era perfeito.
Tinha espaço pro meu escritório, pois eu trabalhava home office.
Numa manhã meia nublada, minha campainha tocou, quando fui abrir uma senhora muito simpática, veio me dar boas vindas, me trouxe um bolinhos e compota de morangos, dizendo ser sua especialidade. Eu a achei um amor! A convidei para entrar mas ela estava aterafada e disse que voltava outra hora! eu estava fazendo dieta, mas não quis ser indelicada e acabei deixando na geladeira.
Ela voltou dois dias depois com um lindo bolo de fubá, e dessa vez entrou para um chá, e eu lhe mostrei minha casa, ela se mostrou bem contente e apreciou minha decoração, me fez muitos elogios. Quando ela foi embora, tornei a guardar o bolo na geladeira, me dei conta que não havia perguntado seu nome , nem ela havia me dito. Que falta de educação a minha! ainda mais com uma pessoa tão atenciosa e prestativa. Na próxima vez que ela viesse eu prestaria mais atenção.
Mas os dias se passaram e a senhora não voltou.
Algum tempo depois eu chegava em casa com alguns pacotes do mercado e vi um homem tocando minha campainha. Bonito, alto e vestia um terno.
--- Bom dia em que posso ajudar?
Ele se virou para mim:
--- Bom dia! Procuro por Catharina Mendes, seria você?
Expliquei a ele que era moradora nova conferimos o endereço, era minha casa mesmo, disse a ele que eu não conhecia os antigos moradores. Se houvesse alguma correspondência com aquele nome eu o avisaria. Ele agradeceu sorrindo e me deixou seu número de contato, seu nome era Rodrigo. Na tarde seguinte recebi flores do homem bonito que procurava a a tal Catharina, agradecendo minha gentileza e atenção com ele. Achei o máximo seu gesto, e liguei em seu número para agradecer. Mas infelizmente ele não atendeu a chamada.
Insisti algumas vezes, mas nada..
Na manhã seguinte fui colocar o lixo pra fora, e outra senhora veio falar comigo, era minha vizinha da casa ao lado. Me perguntou se eu estava gostando do bairro e da casa. Eu respondi que sim, que as pessoas eram atenciosas e gentis. Foi quando comentei com ela sobre a senhora que veio me trazer os doces, e também sobre o rapaz chamado Rodrigo, que procurava por uma Catharina Mendes, perguntei se ela conhecia alguém com aquele nome. Foi quando a mulher empalideceu!
Catharina e Rodrigo eram os antigos proprietários da casa onde eu morava, mãe e filho, Catharina apresentava disturbios mentais após ter ficado viuva e matou o próprio filho Rodrigo, envenenado com seus quitutes e logo depois se matou. Tudo isso naquela casa por volta do ano de 1945. Quase infartei! Entrei com a vizinha na casa, recolhi alguns pertences e fui dormir no apartamento de uma amiga.


Parte 2
Por Adriano Siqueira

Veronika chega na casa da sua amiga Jéssica com algumas roupas.
Elas conversam sobre o que aconteceu.
Jessica era neta de uma bruxa poderosa e sabe bem como lidar com entidades fantasmagóricas.
A Veronika estava bem assustada e não queria voltar para casa.
Jessica pede as chaves e diz para a Veronika ficar no seu apartamento até ela resolver o problema.
Ela chega na casa da Verônika e abre a porta. Escuta um barulho na cozinha. Ela caminha devagar. Alguns fantasmas aparecem rapidamente. Ao seu redor. Dizendo para tomar cuidado.
Jessica retira um adorno que era da sua avó. Um protetor para afastar os fantasmas.
Ela chega na cozinha. Catharina estava fazendo doces. Jessica pergunta.
- Você esta consciente que está morta?
Catharina gesticula as maos e uma cortina amarra a jessica na cadeira.
Jessica pede para que ela reflita o que está fazendo. Que ela deve parar.
Catharina prepara os doces e diz
Você será a proxima a experimentar meus adoráveis doces.
Jessica grita o nome do Rodrigo.
- Rodrigo! Me salve da sua mãe.
O fantasma do rapaz aparece. Ele olha para a mãe e diz.
- Por favor mãe. Isso tem que parar. Você não queria que eu casasse. Tentou envenenar a minha namorada com seus doces. Mas eu comi primeiro. Eu morri. E você ficou louca. Matou todos os moradores dessa casa.
- E vão morrer muito mais.
- Chega mãe.
Rodrigo gesticula e a Jessica se liberta. Ele diz para sair da casa.
Jessica corre para fora.
Rodrigo pega um doce e faz a sua mãe comer.
- Experimente o seu veneno mãe.
Catharina engole o doce e começa a gritar. Ela se tranforma em fumaça.
Rodrigo vai ate a Jessica e agradece e desaparece.
Jessica vai até a sua casa e explica para a Veronika que agora estava tudo bem.
No dia seguinte. Jessica foi visitar a Veronika e ela estava na cozinha.
Disse que agora estava tudo bem.
Elas conversam um pouco e a Jessica se despede da Veronika e antes de ir ela vai ate a geladeira e diz.

- Antes de ir Jessica, você quer uns docinhos?


Fim

terça-feira, 28 de abril de 2020

A Lenda do Poço




A LENDA DO POÇO

Texto e Arte: Maria Ferreira Dutra

Arte e revisão: Adriano Siqueira




Em Palmares PE, vivia uma família com oito irmãos, sete meninos  e a Sofia, a única menina da casa e acabará de completar seus sete anos.




Conceição a muito contra gosto do seu Antônio matriculou a sua Filha para estudar em uma escola mais perto de sua casa, mas que era distante da sua cidade. O ônibus escolar chegava as seis e vinte cinco da manhã e todos os dias Sofia estava ali prontinha sem, café da manhã e nada de lanche para levar para o recreio. A pobreza era extrema. Mesmo assim Sofia estava feliz por estar indo para a escola.




Ela era uma das poucas meninas que estudava na cidade. Fez o primeiro ano, aprendeu a ler e a escrever gostava muito da escola, se sentia mais livre e descontraída.

A volta para casa não era muito agradável, sua mãe sempre se preocupava com ela e perguntava entre os dentes como tinha sido o dia na escola.

Sofia respondia quase que sussurrando e sempre olhando para ver se o pai estava ouvindo as conversas pelo canto o que era de costume. Muito feliz ela mostrava os exercícios para a mãe que não sabia ler mas fica feliz com o aprendizado e crescimento da filha.

Seu Antônio tossia no quarto ao lado, assustada Sofia guardava tudo correndo,  se sentava numa cadeira e via quando o pai chega na porta da cozinha.

Seu pai pergunta como ela estava e se o almoço estava pronto.  Dna. Conceição dizia que sim e que já ia colocar a mesa. Ele se vira para a filha e perguntava se ela foi para escola estudar ou procurar macho.

Dizia que filha dele tinha que viver sobre o seu cabresto. Acuada ela nem o respondia.  Seu Antônio bebia tanto que nunca sabia onde deixava as coisas, só de ver que a menina estava sentada sem fazer nada pedia para que ela se levantasse e fosse procurar a gimba de cigarro que ele havia perdido.
Ainda era exigente, queria que quando ela achasse levasse para ele  no quarto com o isqueiro vermelho pois os outros estavam falhando.

A filha procurou e não achou. Com medo que o pai brigasse com a filha Dna Conceição pegou um restinho de fumo que havia escondido, pegou um pedaço de papel de pão e fez as pressas uma mirrola.  Sofia correu para entregar ao pai. Ele perguntou pelo isqueiro  Sofia dizia que a Mirrola já estava acesa ele pega e ao berros apaga na cabeça dela dizendo: eu pedi para você me trazer o cigarro com o isqueiro e não esse porcaria acesa, olha como esta todo babado. Sua mãe e você não servem para nada! Some daqui sua ... você é igualzinha  a vaca da sua mãe.

Pegou o pinico e deu uma pancada na cabeça da filha chamando-a de besta.




Sofia Chorou e seu choro foi interrompido quando o pai tirou o cinto da cintura e mandou ela se calar e limpar toda aquela sujeira.

A menina limpou tudo tomou um banho e todos almoçaram. Seu Antônio perguntou que porcaria de comida era aquela que nem os porcos conseguiam comer, pegou o prato e jogou no meio da cozinha, foi para a varanda amolar uma peixeira. Carlos e Emanuel chegam em casa e perguntam ao pai se ele iria caçar pois estava amolando a peixeira. Ele respondeu que não, que só estava amolando para enfiar no bucho do primeiro que o perturbasse.

Os meninos entram de fininho e Antônio bebeu seu gole e jogou um pouquinho no chão para o santo.  Os meninos viram a mãe e a filha chorando. Se abraçaram e diseram que um dia isso tudo iŕá terminar e foram descansar.




Seu Antônio saiu e só voltou a noite com uma garrafa de cachaça um rolo de fumo e duas bisnagas. Entrou em casa e entregou o pão a esposa tirou a camisa e guardou o fumo e a cachaça. Chamou a Sofia e pediu para ela mostrar seu material escolar.

Ao revistar seus cadernos perguntou para que ela queria estudar se o trabalho dela seria ficar em casa tomando conta dos filhos, assim como a mãe dizia que escola era coisa de rico ou mulher à toa.

Os anos se passaram e a Sofia já era uma moçinha. Agora tinha 12 aninhos. Seu coraçãozinho já estava batendo mais forte, estava descobrindo o primeiro amor, cartinhas passavam de mão em mão.  Sofia recebia as suas e escrevia também, mas ela era uma menina tímida, não demonstrava seu amor  tão fácil,  escrevia as cartas para o  Francisco, um rapazinho de 14 anos da sua turma. Mas entregar, jamais, e nunca Francisco leu alguma, ela nunca entregava. Ela preferia expressar seu amor por ele desenhando e escrevendo em seu caderno. Ninguém nunca tinha visto, talvez somente a professora na hora de corrigir a matéria.




Um dia, na hora do recreio, Francisco se aproximou dela e segurou em sua mão, nervosa ela logo a recolheu.

Os dias foram passando e Sofia se apaixonando, começou a trocar olhares com ele, na sala e no recreio.

Seu Antônio estava percebendo mudanças no comportamento da sua filha, ela estava muito aérea e sorridente demais.

Certa noite ele resolveu olhar seus cadernos, coisa que não fazia a algum tempo . Ao folear as páginas  viu várias declarações para Francisco. Enfurecido, bêbado e enciumado, ele pegou um cinto no armário e começou a bater em Sofia que ainda dormia.
Aos gritos, assustada e sem saber o motivo pelo qual estava apanhando só fazia chorar.

Seu pai a xingou de tudo que era nome ,dizia que ela nunca mais voltaria  a escola. Pegou o caderno e esfregou na cara dela mostrando que o Francisco que ela amava nunca mais iria vê-la. Conceição e os irmãos pediam para o Antônio parar de bater na filha, mas Antonio se virou para eles e tirou sua peixeira do bolso dizendo que se alguém se metesse iria se ver com ele. Puxando Sofia pelo braço, a coloca na carroça e saiu com ela de casa. Só retornando cinco horas mais tarde.

Conceição perguntou pela filha e ele dizia que ela estava bem, e que foi para um lugar que ela jamais precisaria estudar. Dizia para Conceição que em breve todos iriam visitá-la todos os dias. Pediu que a mulher arrumasse as trouxas que em três dias eles iriam se mudar. Conceição perguntou o motivo da mudança repentina. Sem dizer uma só palavra deu um tapa na cara dela dizendo que não pediu que ela o indagasse.

Conceição obedeceu e em três dias eles estavam a caminho da outra casa. Era uma casa que ficava distante de tudo e para se conseguir pegar água tinha que andar uns 40 minutos até um poço.

De quatro em quatro dias. Conceição ia com os filhos pegar água para a limpeza da casa e consumo diário. Toda vez que ela ia ao poço se sentia bem. conversava com ele falava sobre a filha que havia sumido a uns cinco anos. Uma lágrima caiu no poço e imediatamente uma folha de papel sobiu, Conceição pediu ao filho Jorge para pegar o balde e cuidadosamente ela tirou aquele papel da água e colocou aberto no chão e pediu para o Jorge ler.

Nele estava escrito "Não chores mamãe! Eu amo todos vocês".

Conceição abismada comentou com os filhos que aquilo parecia uma mensagem da Sofia.

Voltando para casa Conceição mostrou o bilhete para o marido e perguntou para ele onde a menina foi levada pois já se passaram vários anos e ninguém nunca mais viu a Sofia.

Ele respondeu que deixou sobre os cuidados de uma moça que prometeu colocar em uma instituição.

Chorando Conceição o dizia que ele havia dito que a veriamos todos os dias. Mas ele dizia que mentiu que só poderiam ver a Sofia quando ela completasse  a maior idade e que a instituição não aceitava visitas.  Os anos se passaram e Conceição foi ficando doente, a falta da sua filha foi a deixando perturbada, mesmo assim de quatro em quatro dias ela voltavs ao poço. Quarta-feira 12 de junho Conceição estava muito debilitada, mas o marido sempre estava bêbado em casa e seus filhos estavam trabalhando nos canaviais, mesmo indisposta, nesse dia ela tinha que ir sozinha.

No meio do caminho não se sentiu muito bem, estava sem uma gota de água para bebe, cansada resolveu se deitar na carroça e adormeceu  ali.

Um carro branco queria passar mas a carroça o impedia de seguir viagem. Ele saiu do seu carro e foi até a carroça. Percebeu que a dona estava desmaiada e desidratada.

Ele pegou uma garrafa de água no seu carro umidesseu a boca da Conceição a despertando vagarosamente.

Ao ver que ela estava melhor ele perguntou seu nome. Conceição agradeceu pela a ajuda e disse que teria que continuar a seguir o seu caminho pois estava indo buscar água para a Família.

O rapaz se ofereceu para ajudá-la e seguiu com ela, os dois chegam no poço e Conceição começou a falar com o rapaz sobre a filha e disse que falar sobre ela diante do poço lhe dava força para viver.
Parecia que o poço a ouvia e falava com ela.

O rapaz  se sentou a beira do poço para ouvir a história. Abraçou a Conceição dizendo que não sabia o que a Sofia não morava mais com a familia e que sentia muito por todos.

Conceição perguntou de onde ele era e ele ia respondendo quando foi interrompido por uma voz:

"Ele é de Segredinho cidade próxima a que moramos. Ele é o Francisco."

Olhando para o poço Conceição viu uma moça saindo.

Francisco assustado se afasta do poço, mas a moça o tranquilizou pedindo para que não tivessem medo pois, ela só queria abraçar os grandes amores da vida dela. E se apresentou "Eu sou a Sofia."




Nunca mais eles se separaram. Francisco deu parte de seu Antônio que foi preso e internado num manicômio.

Francisco comprou o terreno onde o poço se localizava construiu uma casa e passou a morar com a família onde todos poderiam conversar com Sofia e estar próximo a ela. O poço passou a ser de propriedade particular e essa história passou a ser conhecida por todos na cidade.




Todo mundo que queria realizar um desejo marcou um horário para visitar o poço e ofereceu o que mais Sofia gostava, material de estudo: cadernos, lápis, livros, que no final eram distribuídos para as escolas.

Cinco anos mais tarde uma escola foi construída na região com o nome de: Escola Municipal Sofia Lê. Sabesse que seu Antônio ficou louco de vez e sempre perguntava para os enfermeiros sobre a sua Filha Sofia, e seus familiares que nunca foram visitá-lo.




Como nunca tinha resposta, antônio resolveu fugir do manicômio pela terceira vez. Porém, dessa vez ele escutou a voz da Sofia chamando e ele acompanhou o som da sua voz.




- Pai, pai, vem aqui pai, estou aqui.
- Onde você está filha?
- Estou aqui! Está muito escuro e frio. Eu sempre tive medo de escuro pai. Estou presa aqui! Vem me ajudar.
- Onde filha?
- Quero te ver e me desculpar contigo.
- Mais cinco passos vc chega até a mim.
- Já dei os cincos passos e não te vejo.
- Olha para baixo estou aqui. Segura a minha mão pai.
- Filha você está aqui.



Sofia o puxa para dentro do poço que nunca existiu ali no manicômio.
A tampa foi fechada e a grama cobriu o poço.




Na manhã do dia seguinte, todos procuraram seu Antônio e acharam que ele havia conseguido fugir.

15 anos mais tarde fizeram uma escavação naquele lugar e acharam uma ossada enterrada.




Ficou o mistério para o manicômio. De quem seria aquela ossada?

Investigações começarão.


Texto e arte: Maria Ferreira Dutra
Arte e revisão: Adriano Siqueira

domingo, 26 de abril de 2020

O fim dos humanos




O fim dos humanos

Escrito por 
Maria Ferreira Dutra ( e revisão )
e
Adriano Siqueira ( e arte )

Poucos sobreviveram.

A Terra estava sem modificações, porém praticamente deserta. Os poucos que restaram tentavam viver em suas pequenas aldeias.
Não existiam mais cidades. Bão existiam mais paises. Era tudo terra e mar.
A adaptação dos que sobreviveram tinha que ser imediata. Não havia tempo para aprender e nem para pensar. Só restava se organizar, se defender e procurar comida.
A destruição da raça humana aconteceu aos poucos, um virus, uma insanidade, uma guerra e foi tudo se extinguindo.
Restaram bem poucos. E esses poucos não eram os lideres, eram os que se esconderam, eram os que resistiram a solidão, as doenças e a fome.
Foram se conhecendo com medo mas precisavam um dos outros. Uns tinham comida, outros conhecimento para montar uma vila. Limpar a água. Fazer a manutenção dos equipamentos. Tentar obter eletrecidade, remédios e conforto.

Tudo isso foi o principal. A comunicação não funcionava ainda.

Era um novo mundo que estava nascendo.

Lucas e a amada Núbia se conheceram nesses pequenos vilarejos. Eles perderam tudo. Família, amigos, casas invadidas por assassinos tomados pela loucura.
Fugiram com medo.

─ Lucas. Será que um dia terremos a Terra como ela era?

─ Núbia. Eu queria ser otimista, falta muito para termos um momento para começar a progredir. Ainda estamos indefesos. Não sabemos se vamos sobreviver. Não temos ideia de como será o amanhã. Nos falta defesa, comida e proteção.

Enquanto eles se abraçavam. Vários objetos não conhecidos, aparecem no céu e eles começam a seguir caminhos diferentes na Terra. Uma desses objetos que se parecem com uma grande nave espacial  pousa e deixa aquele vilarejo de aproximadamenre com mil pessoas curiosas e se escondem se protegendo em suas casas.
Lucas e Núbia ficam escondido assistindo a nave em frente ao villarejo.



A nave abre a porta e de lá saem três criaturas alienigenas com o corpo humanoide, mas com a cabeça grande e só com olhos e ouvidos. Não havia nem boca e nem narís. Seu cérebro e coração eram na cabeça e o dedo indicador era o maior das suas mãos. Eles conversavam por telepatia.

Eles eram da raça Atornatiode. Vjeram do planeta atornal, os humanos hamais descobririam a sua localização por serem protegidos por uma camada invisível indetectavel pelos instrumentos existentes da Terra.

A missão deles era limpar o planeta da raça humana. Eles eram considerados uma doença para a Terra.

Eles pegaram as suas armas e começaram a atirar em tudo que se movia.

Lucas e Núbia correram para os prédios abandonados.

Lucas e Núbia correram para se esconderem nos prédios abandonados.

Os atornatioides atiravam sem compaixão.

Depois que usaram seu órgão sensorial, o dedo indicador, que alcançava uma elasticidade de uns 40 m do seu corpo e não viram e nem sentiram nenhum movimento, recolheram o dedo e se afastaram. Foram ate a nave e apertaram alguns botões que estavam em um aparelho no seu braço.



Depois Que não viram mais movimentos se afastaram. Foram ate a nave e apertaram alguns botoes que estavam em um aparelho no seu braço.

A nave abrir algumas portas e de la sairam grandes canhões. Os tiros começaram e a destruição do vilarejo foi absoluta.

Em outros pontos da Terra, o mesmo acontecia. Muitas mortes se seguiram até o anoitecer.

A missão era clara. Aniquilar toda os humanos.

Em pouco tempo a quantidade de humanos diminuiu muito.

As naves sairam da terra e ficaram circulando o planeta usando os seus radares. Torpedos eram enviados automaticamente. Mas havia dificuldades para saber se eles foram realmente destruídos. A quantidade de aço e ferro prejdicava muito o radar.

Em comum acordo duas naves ficaram para cuidar dos humanos restantes. Nessas duas naves ficaram quatro atornatioides. Eles terminariam a missão para extinguir os humanos restantes.

As naves retornaram ao solo e novamente a caçada era ativada.

Em dois dias de caçada muitos humanos foram destruídos e agora so existiam dois humanos. Lucas e Núbia.

Eles estavam escondidos em um prédio protegidos dos radares. Mas eles não tinham comida e o frio estava congelando seus corpos. Procuraram tudo que podiam para tentarem viver. Mas a única forma de ficarem vivos era tentar sair e procurar comida e água.

Enquanto isso as duas naves viajavam em um velocidade reduzida em volta do mundo para localizar os dois sobreviventes que faltavam.

Os atornatioides detectam o movimento de dois humanos saindo do prédio. Eles direcionam a nave para o local.

Lucas e Núbia correm para o outro prédio. A velocidade das naves era poderosas 500km por hora. Em poucos minutos eles chegariam onde eles estavam.

Mesmo que os humanos corressem muito ainda não daria tempo de chegar até o outro prédio.

Lucas para de correr, Núbia insiste.

 ─ Vamos amor. Só mais alguns minutos.
─ Núbia. Eu não vou conseguir. Não tenho mais energia e nem vontade.
Núbia ergue o Lucas e eles caminham.

─ Vamos continuar. Eu vou ajuda você amor.

─ Teria mais chance se você continuasse sozinha.

─ E depois? Como eu iria sobreviver assim? Sozinha.

As naves detectam o alvo. Eles reduzem a velocidade e atiram com todas as armas.

Núbia e Lucas se escondem no bueiro. Entram no subsolo e continuam descendo até chegarem no metrô. Eles seguem caminho pelos trilhos.

Os atornatioides pousam as naves e fazem uma varredura dos alvos.
Eles detectam movimento no subsolo.
Acionam alguns comandos na nave e uma arma e ela fura o chão. Logo em seguida duas portas se abrem na nave e saem duas motos.

Os atornatioides motam nas motos e eles são revestidos por uma camada protetora para serem protegidos da escuridão no subsolo que queima a pele como se fosse um Sol. Quatro motos entram no buraco.



Núbia escuta as motos e deixa o Lucas descansando enquanto ela arranca os fios elétricos e estica para fazer uma armadilha para as motos. Eles se escondem e esperam.

As duas motos que estavam na frente foram atingidas pelos fios e cairam rasgando a camada protetora. Eles foram queimados vivos pela escuridão.

As outras duas motos pararam a assistiram eles queimando.

Núbia correu e pegou as armas e as  levou para o Lucas. Eles atiraram nos atornatioides.

Os atornatioides não tinham como se proteger dessa surpresa e os tiros quebraram a camada protetora fazendo com que eles fossem dominados pela escuridão e se queimassem.

Núbia e Lucas acham uma escada para subir e eles voltam para a superfície.

Agora eles estão sozinhos e com um mundo para criar.

Fim



VEILLEUSE EM RÍTMO DE FESTA




VEILLEUSE EM RÍTMO DE FESTA
Com a Drag Vampira Veilleuse e o cavalo alado Raio

Personagens originalmente criados e arte e revisão por
Maria Ferreira Dutra 
Escrito por
Adriano Siqueira


O vampiro Neculai estava no telefone com o Departamento de segurança do seu Shopping chamado Eldorado, que fica na Avenida Rebolças em São Paulo.

─ Não se preocupem. Eu vou chamar alguém para resolver esse problema! 

Neculai desliga e pensa quem ele pediria para ajudar. Ele sorri e liga.

─ Veilleuse! Querida. O Neculai aqui precisa de você.

─ Neculai? Você ligando pra mim? Eu já fui mordida meu bem. 

─ Preciso que você faça um show no Shopping Eldorado. No estacionamento. Está lotado de manifestantes e a policia pode querer confrontá-los e eu vou trr muitos prejuizos pois a shopping é todo de vidro. As pessoas podem se machurar. Só você fazendo um show lá, ajudaria a acalmar tudo. Eu já estou enviado o Raio, o cavalo alado da minha filha. Ele está na sua janela te esperando. 

─ Eu vou com um cavalo alado fazer um show? Uau! Por sorte eu estava pronta. Vamos lá meu queridinho cavalo. Cadê você!

Raio comenta.

─ Olá Veilleuse. Pode montar e logo estaremos lá. 
─ Oh Meu Deus! O cavalinho do arco-íris fala.
─ Eu não sou um cavalinho colorido árvore de natal falante. 
─ Ai potro. Começamos muito bem. Vai saber que sou ótima pra trocar elogios. Vamos cantar .... minha eguinha pocotó!
─ Consegui conhecer alguém pior que o Sidoire.
─ Não me Diga que conhece aquele gato do Sidoire.
─ Nossa! Oculista é no mesmo caminho viu dona montanha russa. Agora entendi a falta de elogio das minhas lindas asas. 
─ Alias querido, eu tenho alergia a asas de pombo viu. Mantenha as suas um metro de distância.
─ Com esse papo agradavel, vou acelerar pois é capaz de eu ser infectado por suas piadas horríveis. Deve ter aprendido assistindo o Sidorei. Mas não se preocupe. Posso jogar você no Tiete. Mas eu seria preso por poluir mais.
─ Se eu cair no Tiete, querido pangaré de asas de galinha,  certamente vou purificar tudo e deixar brilhante. Eu sou a Veileusse! A rainha das Drags Vampiras. Herdeira do reino de Mordov.
─ Quanta honra ter um papagaio abajur nas minhas costas. 
─ Invejinha não vai melhorar seu dia querido comedor de capim. Eu acho que uma potranca resolveria sua vida. 
─ Por sorte estamos chegando. Se segura ai pois vamos fazer uma entrada trinfal no palco. 

─ Entrada glamorosa meu cavalerdinho. 

Veilleuse e Raio pousam no palco do estacionamento do Shopping Eldorado. Os manifestantes não estavam entendendo nada. Eles acharam que o show era parte ds manifestação e foram para perto do palco. 
Tudo ja estava pronto. As caixas de som e o Raio sabia mexer bem nessas aparelhagens de Dj. Foi o Victorio que deu algumas aulas de mixagens e efeitos de palco. 

A primeira música foi D.I.S.C.O.

2 - boogle wonderland

3- Dont let me be Misunderstood

O público dançava e cantava ao som e as danças. 

Alguns infiltrados no meio da manifestação tinham bombas e iriam instalar perto dos vidros do shopping. Mas a Veilleuse percebeu e mesmo cantando desceu palco e segurou as bombas que exploriam em sua mão sem causar dados a ninguém. um dks infiltrados sacou uma arma e atirou nela. Mas a Veilleuse era a prova de balas. E tomou a arma do homem e logo em seguida levou um coice do Raio, jogando o homem na lixeira. 
Outros dois infiltrados tentaram atacar a Veilleuse com pedras e paus mas o Raio pegou a corda das bandeiras e amarrou os homens. 

Veilleuse não parou de cantar e toda empolgada e sorridente cantou mais alguns sucessos. 

4 born to be alive

5 dont you want me

6 dancing queen

Com tudo isso o público dançou e comemorou o sucesso da Veilleuse e do Dj Raio. 

Eles juntos voltaram para casa e o Neculai agradeceu toda a ajuda dessa dupla. 
Veilleuse falou com o Raio pela janela.

─ Sabe Faísca. Até que você foi bem. Mas espero que o público não queira mais histórias com a gente. Uma vez já bastou. 

─ Neculai disse que um monte de agentes de shows querem nos contratar. 

─ Mas nem que as suas asas soltem confetes brilhantes meu querido cavalado. 

Personagens originalmente idealizados e arte de Maria Ferreira Dutra
Escrito por Adriano Siqueira.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DO AUTOR

DIA MUNDIAL DO LIVRO
E DOS DIREITOS DO AUTOR
ARTE: MARIA FERREIRA DUTRA
E ADRIANO SIQUEIRA





quarta-feira, 22 de abril de 2020

Conto - Atrasado de novo




Atrasado de Novo
Por : Lord Dragon
@Lorde.dragon

Acabei de vestir camisa social. Lustrei os sapatos, agora estão renovados. Passei um bom perfume e tratei de cuidar dos dentes e o hálito. Quase onze horas, ainda em tempo. Conferi as mensagens no Whatsapp, que pessoal desocupado neste grupo.

Saindo de casa respiro as fragrâncias noturnas. No relógio, mais de onze e vinte. Pensei que fosse terminar de me ajeitar mais cedo. Talvez dê tempo, preciso resolver o assunto do estómago. As tripas clamam por alimento. Caio ao esbarrar em alguém. 

Levanto-me aturdido pelo incômodo. Ao girar os calcanhares a visão estreita as artérias. Cordialmente, me desculpo. A bela moça ajeita as claras madeixas e devolve o sorriso. A envolvo numa simulada timidez e acaricio suas mãos. Sem aviso, alterno a voz e a embriago com doces frases. Dou um assopro sutil no ombro delicado e afundo as presas.

Tomo do rubro néctar da juventude, a deixo em espasmos extásicos. Quando a dor surge, antes dela gritar tampo seus lábios e a deixo enevoada, rumo ao sono final. Levanto em frenesi, espalho gotas desse mel divino no solo. Levo-a ao cemitério, jogo-a numa das covas abertas junto a uma rosa. Despeço-me com um beijo aéreo, cubro o jazigo com a terra, a qual, preparei pra ocasiões como esta.

Saciei a fome e arruinei os trajes. O aroma do sangue impregnado mas roupas. Gastei uns vinte minutos na sedução daquela moça, e outros quinze pra encobrir o crime, pelos meus cálculos. Necessito de um novo banho, urgente. Durante o percurso, meu coração aperta. Nada de remorso, apenas outra diversão.

Mulheres solitárias são a preferência. Desavisadas, as inebrio com charme ou suposta inocência, às vezes anjo e noutras, um cafajeste demoníaco. Analiso as vítimas de forma superficial, são ótimas pra  lanche rápido. Melhores, entretanto, as difíceis e complexas. Tê-las, ergue meu ego e delicia a existência. 

Desta vez um casal, aprecio essa modalidade mo jogo. Finjo interesses em comum, nem sempre é fácil. Odeio algumas modas, determinados estilos de música e certas ideologias. Preciso dissimular com perfeição. Apesar de tudo, acabo me divertindo. Tive notáveis lições com os mestres, com o casal que me transformou nessa criatura profana, capaz de trascender os tempos.

Como sedutor das trevas, posso encantar também aos homens, embora não faça que nem alguns colegas da profissão, envolvendo-os sexualmente. Sou hétero, sangue masculino apenas como alimento, nada mais, os mato de a vez. E às mulheres, o sublime prazer.

Inicio a conversa com o sujeito, fingindo tê-lo visto antes. O abraço como a um velho amigo. Simulo vergonha pelo equívoco, dou um passo atrás e em risos, peço desculpas. Essa abordagem desarma o alvo secundário, e me deixa mais à vontade com a garota. Ignoro o relógio por ora, que meus colegas esperem um pouco mais. Explico que seu rosto me confundiu, e logo gargalhamos. Os convido a caminharem e claro, utilizam desculpas pra se livrarem de mim, da forma mais educada possível. Despeço-me e os sigo, e notarem minha presença. 

Aguardo se separarem. Ataco o sujeito em um golpe voraz, arranco sua garganta e o seco em segundos. A noite ficará mais doce ainda. Localizo a garota sozinha em casa. Graças às habilidades de predador noturno, emulo a voz de seu amado. A moça gira a maçaneta, a permito observar-me e responder-lhe um "Olá!". Puxo-a s conter-me nem mais um minuto. As presas encharcadas no viciante néctar, doce e ferroso. Fecho suas pálpebras.

Desta vez, guardei as duas vítimas num armário da residência da falecida. Joguei todas as roupas no chão. Busquei querosene e espalhei por toda parte. Liguei o isqueiro e o larguei. Corri, enquanto as chamas passaram a lamber toda a moradia.

Ao longe, uma explosão encerra todo o crime. Sinto-me cansado e satisfeito. Retorno pro meu refúgio. Roupas estragadas, creio ter exagerado. Dispo-me, acaricio meu valoroso corpo imortal. Permito-me demorar no chuveiro. Amo água gelada, excelente na manutenção do humor. Elimino o cansaço e restabeleço as forças.

O relógio marca meia noite e cinquenta. No Whatsapp, quinhentas e tantas mensagems. Na maioria delas, questionam onde estou. Eles já se acostumaram com os atrasos, contudo, por algum motivo, estão insistentes demais. Respondo apenas que estou a caminho. 

Visto algo menos formal, jeans e camiseta. Programo-me a ir pro encontro, sem distrações ou banquetes. Quase uma da manhã, o pessoal vai querer minha cabeça numa tigela.

Afastado do centro badalado, encontrei a turma. Depois de séculos, é bom termos companhia, a imortalidade pode ser tediosa. Criaturas sanguinárias costumam apreciar conversas descontraídas com seus iguais. A maioria trajada de preto, inclusive a bela dama encostada na árvore, lendo o seu "Bram Stoker". Rio da fantasia gerada nestas tramas vampíricas, alguns acertam em determinadas coisas, e outros passam bem longe.

Lembrei de trazer a rosa negra à dama, na qual almejo cortejar. Até hoje, por alguma razão ou força desconhecida, sou impelido. Como se me achasse indigno perante sua majestade. Nunca ocorreu antes com qualquer outra moça. Talvez, esteja enfeiçado por ela.


terça-feira, 21 de abril de 2020

Os livros famosos e suas páginas eternas



Os livros famosos e suas páginas eternas

Texto Originalmente idealizado e arte por 
Maria Ferreira Dutra
Escrito por Adriano Siqueira


Na casa da floresta na cidade de Anamã na Amazônia a Bruxa Fefe estava discutindo com o seu editor.

─ Como pode me dizer que vai atrasar a produção do meu livro? 

─ Dona Fefe. Nós tivemos que adiar para produzir o livro de uma jovem que ganhou o prêmio em uma escola no Rio de Janeiro. 

─ Isso não me interessa! Eu paguei o livro! 

─ Mas estava no contrato que tinhamos a liberdade para atrasar a produção. 

─ Mas quem é essa menina? Eu vou resolver isso eu mesma.

─ Não vou informar nada para a senhora. Vamos falar apenas do seu livro.

A Bruxa Fefe encerra a ligação. Ela procura na internet dados sobre o lançamento do livro dessa menina e se espanta.

─ Então a vencedora do prêmio da escritora juvenil foi para a Amal, a filha do Neculai e hoje estará no Rio de Janeiro, na ONG Recicla Leitores para falar sobre a obra junto com a irmã Mayara. 

A Bruxa Fefe pede para a sua irmã Doroth pegar a sua vassoura de transporte. Ela vai até as outras duas irmãs e pede a poção branca.

─ Hoje vou apagar a história. Ha ha ha.

A Bruxa sobe na vassoura que estava planando e voa rumo ao Rio de Janeiro. 

Enquanto isso Amal e Mayara chegam na porta da ONG Onde estavam o Alex e a Aline. Eles esperavam ansiosos pela autora mirim. 

Dentro do local. Muita gente esperava a chegada da autora. 
Amal ficou muito feliz pela recepção. Ela tirou muitas fotos com os organizadores e o público. 
Mayara trouxe muitos livros da Amal para entregar gratuitamente para todos. 
Amal se sentou em uma cadeira e conversou com todos sobre a produção da história do seu livro. 

Depois que todos fizeram as suas perguntas, Mayara e o Alex entregaram os livros para o pessoal e eles formaram uma fila para pegar autógrafos da Amal. 

A Bruxa Fefe estava vendo tudo acontecer pela janela. 
Ela pegou a poção e jogou algumas gotas no livro da Amal que estava perto da janela.



O livro começou a brilhar. 
A Mayara percebeu que havia um brilho estranho dentro da sala. Como se fosse um reflexo. Ela acionou um monitor virtual e verificou se havia algo errado.
A pesquisa diz que a sala tinha alguns componentes desconhecidos e Mayara deduziu... Magia. 
Ela ouviu uma garota dizer: ─ Meu livro está com as páginas em Branco!
Com isso. Todos os leitores estavam com os livros vazios. E os outros livros, que eram de outros autores, também estavam em branco.

Mayara viu pelo seu monitor virtual que os restos da magia circulavam toda a sala.
Ela identificou os componentes e correu para fora. Foi em busca da trilha dessa energia e encontrou a Bruxa Fefe sorrindo e tentando Fugir. 
Mayara vai até o lado de fora e assobia e o Cavalo alado Raio aparece nas nuvéns. Ele pergunta.

─ O que aconteceu Mayara? 

A Bruxa Fefe atacou os livros da Amal. Ela deve saber como reverter a magia. 

 ─ Suba! Vamos alcançá-la. 

O Raio e a Mayara voam rapidamente até alcançar a Bruxa.




Mayara salta e se equilibra na vassoura. A Bruxa joga muitos raios mágicos mas a Mayara se defende usando o seu cajado. Com o impacto dos golpes a vassoura quebra e a bruxa cai na praia. 

Mayara volta para o Recicla Leitores e vê a Amal contando a história que havia no livro. 

Com isso, as páginas dos livros começaram a serem preenchidas. 
Todos os livros voltaram ao normal. 

Depois que a Amal terminou de contar o resumo do seu livro. Eles se reuniram e tiraram uma foto. 


Originalmente idealizado e arte
por
Maria Ferreira Dutra
Texto:
Adriano Siqueira


https://contosdevampiroseterror.blogspot.com/2020/04/materia-sobre-recicla-leitores.html?m=1





segunda-feira, 20 de abril de 2020

Matéria sobre Recicla Leitores


Um exemplo sobre cultura






No Rio de Janeiro existe uma ONG muito criativa que tem o intúito de ajudar os apaixonados pela cultura e os seus livros.

O Recicla Leitores recebe doação de livros não didáticos.





Recicla Leitores é uma campanha permanente de arrecadação de livros (não didáticos) para serem entregues em comunidades do Estado do Rio de Janeiro, tendo como principal objetivo levar a paixão pela leitura à essa população

Alex e Aline são os idealizadores. 
Alex comenta como tudo começou.

"O Recicla Leitores começou por intermédio da minha filha Victória quando tinha 11 anos
Fizemos uma visita a Cidade de Deus, uma comunidade aqui no Rio, ela viu que eles recebiam alimentação, mas faltava livros na biblioteca.




https://youtu.be/favn-4XMBxE

Participem

Instagram
@reciclaleitores

Matéria por Adriano Siqueira
Idealização Maria F. Dutra


domingo, 19 de abril de 2020

A maldiçao da árvore


Arte: Maria Ferreira Dutra



A Maldição da árvore
Escrito por 
Maria Ferreira Dutra
Adriano Siqueira


Ele acordou do sonho que o perturbava.
Sonhou que seu corpo era uma árvore aprisionada ao chão o impossibilitando de sair de se locomover.  E ele  permaneceria ali por centenas de anos.
Até que chegasse uma bela moça que o olhasse com desejo, da vontade da fome.  Esse dia parecia nunca chegar.  Até que em uma tarde fresca e agradável apareceu uma moça muito jovem e bonita, parecia muito exausta,  cansada e com fome.

Ela olha para todas as outras árvore da floresta, mas ela pensa " Eu já experimentei  todas essas frutas já conheço todas. Aquela ali não, essa eu nunca vi por aqui! Ela é muito diferente! Parce que já nasceu grande, e olha que detalhe interessante! Só  tem um fruto e fica bem mais próximo do lado esquerdo da árvore. Tenho que subir na árvore,  pensou a moça.

Ao escalar a árvore e recolher a fruta, ela ouviu um gemido de dor. Assustada a donzela desequilibriu e caiu no chão batendo  a cabeça e demaiou, dormindo na hora.

Horas depois ela acorda em meio a floresta com um rapaz.
Ela pergunta quem era ele, e com um sorriso gracioso, a responde "Sou o índio Fernando. Você me salvou da maldição de viver a vida eterna como um homem árvore solitario".
"Estava eu aqui a esperar a mulher mais bela que passaria por aqui e descansaria aos meus pés.
Muitas passaram, mas nenhuma alcançou ou se interessou em pegar o fruto que simbolizava o meu coração."
"A feiticeira antes de me trasformar em árvore me disse que eu teria essa forma até uma mulher arrancar o único fruto dela."

Fernando olha para seu corpo e vê que a árvore se transformava em sua forma humana novamente.

Feliz e agradecido por ter sido libertado, Fernando abraça a Mayara dizendo não acreditar pode correr, abraçar chorar e conversar com alguém depois de tanto tempo preso no seu corpo de árvore.  Mayara, que sabe como ele se transformou numa árvore pergunta qual era o nome da feiticeira  e  o  Fernando responde que seu nome é Vandira e que já teve contato com  ela,  tinha lembrança do passado. Em seu sonho a linda moça fica assustada com medo deles serem pegos pela  Vandira quando eles tentam fugir correndo, Vandira aparece e os segura pelo braço, sorrir na cara dos dois dizendo "eu disse que uma bela moça poderia te tirar dessa prisão, mas essa aí é um encanto. Acha que vou deixar vocês escaparam assim!?  Vou aprisionar vocês dois...  Lembra Fernando que eu junto com a bruxa Fefe  matei toda a aldeia dos seus ancestrais!?  Eu voltei. Voltei pois você é o último sobrevivente do seu povo e agora você é meu. Você e essa donzela.

Fernando acorda assustado e a Mayara pergunta se ele estava bem e ele diz que a Vandira está viva e ela quer matá-los.
Ele Acha estranho a Mayara não ter questionado sobre isso. E quando ele olha para os lados ela não estava.
Quando ele pensa em sair, olha para a porta, Vandira aparece e agarra o pescoço dele e seus dentes são cravados no seu pescoço.

Novamente ele acorda e cai da cama.
Mayara vai até ele e ele toca em seu rosto e a abraça.

Ela nos quer.

Escrito por
Maria Ferreira Dutra
e Adriano Siqueira




quinta-feira, 16 de abril de 2020

A volta do Victório




A Volta do Victório
Por Maria Ferreira Dutra e
Adriano Siqueira

Eram 17h todos estavam reunidos na igreja de Lages em Minas Gerais. Algumas famílias ouviam atentamente o pastor pregar as palavras de Deus. Quando um terremoto começou de repente e todos se apavoraram, com  medo, tentaram se proteger numa sala da  igreja.

O pastor em oração pedia calma na casa de Deus e um buraco abriu no chão engolindo ele  e seus ajudantes.
O Diabo e as criaturas do inferno entraram na igreja por esse buraco e olhavam aqueles fieis apavorados e começaram a brincar com eles. O Diabo pegou o microfone e disse:

- Agora vocês vão conhecer a minha palavra. E posso garantir que vocês terão uma outra ideia do seu Deus.
O Diabo ri e em discurso ele convence todos de que estar do lado do Diabo a vida tem um real sentido. 
Todos os fieis daquela igreja agora se tornaram soldados do inferno. 
Eles saquearam, roubaram e mataram em nome do seu novo deus. 
As palavras ditas para esses humanos eram ecoadas por eles e convenciam todos que ouviram, aumentando o exército do mal.  

No inferno:

Victório Desade estava indo na direção da sala da rainha do inferno Lucrétia. 
Neste local, os formandos aguardavam ansiosos a chegada dele.

Foi o aluno que mais se destacou e todos os seus professores do inferno que ensinaram as matérias, esperavam ansiosos por esse momento.

A entrega do diploma para o Victório, trazia muito orgulho para a rainha. Lucrétia acreditava desde o início no desempenho e dedicaçao deste rapaz. Era o orgulho do Inferno tê-lo ao seu lado.

Victorio passou quatro anos aprendendo tudo sobre o inferno e a terra, os pecados e os pactos das almas bem como as guerras e a ganância dos seres humanos. Através de todo esse ensinamento, conheceu cada colega de classe e se apaixonou por uma em especial.
Lucrecifiana. A filha da Lucrétia. 
Ela acompanhou todas as matérias junto com o Victório e os dois tiveram uma afinidade muito forte e o relacionamento se fortaleceu e estão juntos já fazia 3 anos. 

Victorio pegou o diploma das mãos de Lucrétia e agradeceu a sua estadia no inferno e aproveitou para se declarar.

Estou apaixonado por sua filha e quero levá-la comigo para o meu lar e ter muitos filhos. 

Lucrétia fica espantada pelo pedido de Victório, ela se levanta do seu trono pega a mão do Victório e o leva para uma sala. 

- Victório! Você sabe o que está me pedindo? Lucrecifiana é muito mais o que parece, ela aparenta ter 18 anos mas tem muito mais. 
- Mas ela é sua filha e do Diabo.
- Não exatamente Victório.
- Não estou entendendo.
- Eu sou a mãe da Lucrecifiana, mas o Diabo não é o pai. Essa gravidez aconteceu antes de eu ser a rainha e me casar com o Diabo, foi quando eu ainda era Freira e me preparava para reinar aqui. 
- Eu ouvi você dizer ao meu pai que ele havia te enganado. Que ele se disfarçou de padre para convencer a ser a rainha do inferno. 
- Sim isso mesmo. Eu e seu pai disfarçado ficamos juntos naquela noite.

- Quer dizer que Lucrecifiana é filha do meu pai?
- Sua irmã Victório.
- Ela sabe?
- Eu nunca disse. Achei que ela iria procurá-lo, a vida aqui já é um inferno. Com o Neculai exigindo a guarda dela, seria um apocalipse e a China Girl nem tinha como saber,  foi antes deles se conhecerem.

- Quer dizer que ele não sabe? Nem o meu pai e nem ela? Esse é meu dia de sorte.

Victório fica pulando e segurando o seu diploma.

- Lucrétia eu adoro você. Me ensinou muito e a sua filha será muito protegida por mim.

- Tem mesmo que prometer isso. O Diabo está aprontando na Terra  e logo o seu pai vai ficar sabendo e isso pode complicar as coisas pra mim.

- Quer me dizer que o Diabo está fazendo diabruras na terra? Por que ele não vai no céu?  Seria mais divertido arrancar asas de anjos e ver se eles voam sem elas, não iam morrer mesmo ou iriam?  Sempre tive essa curiosidade.

Lucrétia pega os ombros do Victório e diz:

- Você precisa convencer o Diabo voltar antes do Neculai saber.

- Eu irei Lucrétia. Eu e a sua filha que é minha irmã mas velha. Hahaha essa é boa quero ver a cara de todos quando souberem disso!

Lucrétia beija o Victório e ele sai da sala e segura as mãos da Lucrecifiana que juntos seguem para a Terra.

Ao chegar na Terra descobriram ter chegado no Rio de Janeiro e a cidade estava um caos, tudo destruído.  VIctorio sabia que o diabo estava por perto.

O celular toca e ele atende.
- Não espere uma festa de retorno filho.
- Eu não pedi nada de você pai, estou acompanhado e vou pegar o seu apartamento aqui em Copacabana pra ficar um tempo.
- Não pense que não vou te cobrar aluguel.
- Eu estou com a filha da Lucrétia, estamos namorando.
- Mas era só o que faltava!  Mas que diabos você fez?
- Eu ainda não fiz nada pai. Mas eu agradeço pelo que você fez.
- Do que está falando Victório?
- Ha Ha. Dessa vez fui eu que ri no celular pai.
- Alô? Victório! Você não desligou o telefone! Você não faria isso com seu pai. Não desligaria o celular na cara do Neculai. Ué? Desligou mesmo! Seu pestinha. Eu te pego moleque.

Victório chega no apartamento e deixa a Lucreficiana no quarto, não quer que ninguém saiba que ela estava com ele, pois seria um perigo para ela alguns inimigos dele saberia que ele estava acompanhado de alguém de quem ele gosta muito. Alguém poderia querer se vingar dele fazendo alguma maldade com ela e como ele havia prometido para Lucretia que protegeria a filha dela o mais seguro seria deixa-lá ali por enquanto. Victorio sai do quarto , vai até a sala  pega o celular e pensa quem poderia ser seu aliado nesse momento.  Ele sorri e faz uma ligação.

- Oi mãe!

- Victório?  Você voltou?
- Sim mãe! Eu estou com saudades.

- Filho mas que diabos você fez?
-  Que coisa! Já é a segunda pessoa que me faz essa pergunta.
Mãe, eu te liguei para dizer que logo  você poderá ser avó. Haha
- Não brinque victório!
- Esses anos a minha vida virou um inferno mãe.
- Você puxou o seu pai com essas piadas horríveis.
- Mãe você sabia que eu sou o seu filho mais querido e que eu sempre vou amar nossa famiĺía com muito amor.  Ah! Falando em amor, o meu pai flertou com a Lucrétia e ela teve uma filha dele vc sbia?! Hahaha! Desculpa eu te contar assim mãe! Eu te amo muito, só não sou uma boa pessoa para passar esse tipo de informação, não sou muito jeitoso, se  fosse  a Mayara a primeira a decobrir talvez ela tivesse um pouco mais de delicadeza, cuidado para te contar. Outra surpresa mamãe!  Eu estou  preste a me casar com ela.

- O quê?  Vc está ficando doido ou está querendo me endividar?!

- Tenho que desligar mãe, preciso mandar alguém pro inferno.
- Meu filho! Você não muda! Para que vc esta inventado essa história do seu pai ter uma filha com a Lucrétia, você quer matar a sua mãe ou quer fazer um inferno aqui na terra também?

- Eu não  estou inventando nada não mãe, eu também  acabei de descobri  o  pior eu já estava apaixonado por ela e como não  fomos criados juntos, eu não tenho nenhuma afinidade de irmão  com ela. Essa história você e meu pai vão ter que sentar e conversar. Agora meu relacionamento com o meu namoro com minha metade irmã, ai já é problema meu. Beijos, mãe te amo tenho que desligar.

Victório volta para o quarto, beija a Lucrecifiana e descide resolver a situação sozinho. Ele já conhece bem o diabo fez os cursos nescessário e as vezes ele aparecia para dar um discurso que ele achava cansativo sobre a importância do mal em várias partes da história do mundo. Por vezes o diabo tinha um discurso muito parecido com o pai dele. Por isso, Victório sabia como convencê-lo a voltar para o inferno.

Quando Victório esperou o elevador abrir as portas, atento a abertura,  duas mãos monstruosas apareceram e seguraram o seu pescoço.
Victório foi levantado pela força do demônio, ele estáva quase perdendo os sentidos e de repente o monstro solta o Victório fazendo ele cair assustado.
Ele viu o monstro caindo a sua frente. Ele estava morto.
Alguém o levantou e ele viu que era, Mayara a sua irmã.

- Que diabos est...
- Não me pergunte isso, estou cansado de responder.
- Nosso pai disse onde você estava e pediu para eu vir te  ver.  Onde está a filha da Lucrétia?