Uma Vampira na cidade - parte 2 - Adriano Siqueira
Quando cheguei no
apartamento senti algo estranho, mas não quis alarmar o Dri. Então
comecei a fazer algumas perguntas para ele.
— Dri... Sei que
lobisomens não gostam muito de vampiros e demônios mas hoje parece
que todos eles querem nossas cabeças e ainda não descobri o
porquê.
— Talvez por você
ser um pouco dos dois. Vampiro/demônio.
Eu entro e ainda sinto
que meu apartamento está muito estranho.
— Mas isso não é
motivo suficiente para sermos caçados a noite toda não acha?
— Acho que
deveríamos pensar nisso depois. Queria ficar um pouco mais com
você. Senti-la bem perto.
— Tudo bem Dri.
Vamos fazer assim Eu vou tomar um banho e você faz algo paraa gente
beber ok?
— Você manda
Mortícia.
Eu dou uma piscada para
ele e tiro a minha roupa na sua frente mas antes de jogar as roupas
no sofá eu pego uma faca de prata e enrolo rapidamente na toalha e
entro no banheiro. Escuto o Dri falando sobre como era bom os velhos
tempos em que não existiam muitas batalhas e que sempre estávamos
comemorando nossas noites com muita intensidade.
O banheiro era grande.
A banheira estava escondida por uma cortina escura Não dava para
saber se tinha alguém ali. Eu tinha que ser rápida se quisesse sair
viva.
Dei três rápidas
facadas na cortina... Um lobisomem uivou de raiva e de dor e pulou em
cima de mim. O Dri bateu na porta do banheiro.
— Nossa Mortícia!
Você faz um barulho e tanto para tomar banho. Precisa de algo?
— Toalha! Toalha! A
minha molhou!
Continuei dando vários
golpes no Lobisomem enquanto ele tentava me morder.
— Ok! Já vou
trazer algumas!
Eu corro e pego meu
secador de cabelos e ligo jogando ar quente nos seus olhos. O lobo se
irrita mais. Pego o cabo do secador e enrolo no seu pescoço com
força e pergunto gritando...
— Por que está
demorando para trazer uma toalha!
— A gaveta do seu
guarda-roupa tem tudo menos toalha!
Eu subo em cima do
lobisomem e aperto mais o seu pescoço. Até que ele finalmente cai
sem vida. Eu dou uma pausa e olho para os lados. O Dri ainda não
voltou.
Retiro a faca do peito
do lobisomem e abro a porta do banheiro cuidadosamente. O apartamento
estava todo bagunçado. Os moveis fora do lugar. Vejo dois lobos
mortos no chão e o Dri ferido. Corro até ele e me diz:
— Parece que este
apartamento não é mais seguro.
— Vamos sair daqui
Dri.
A porta abre e dois
homens entram. Eu e o Dri estavamos pronto para atacá-los quando um
deles diz sorrindo:
— Mas já estão
partindo? A noite ainda mal começou... Meu nome é Felipe. Vocês
tem algo que eu quero. A cruz que você usa Mortícia. Ela pode nos
ajudar a encontrar alguns demônios que nos deve muito. Em troca os
lobos desta cidade vão parar de persegui-los.
— Eu não barganho
com humanos. Vejam o que fizeram com meu apartamento.
— Seu apartamento
não é nada comparado com o que vamos fazer com vocês.
— Não lhe darei
nada.
O outro homem que não
havia se apresentado tirou uma enorme arma do seu sobretudo e atirou
no Dri. Eram duas pequenas varetas de madeira que entraram no corpo
dele ligados por um fio elétrico descarregando uma enorme carga
eletrificada. Ele gritava muito. E o homem desligou fazendo o Dri
desmaiar. Felipe riu e novamente perguntou.
— Tem certeza que
não vai colaborar? Temos carga para fritar este vampiro.
— Parem com isso ou
vão saber exatamente como sou quando fico zangada.
— A cruz!
— Toma e nos deixe
em paz!
Joguei e eles pegaram e
saíram.
Depois de algum tempo o
Dri acordou ele olhou para mim e perguntou:
— O que tinha
naquela cruz Mortícia.
— Um microchip com
endereços de algumas criaturas do outro lado da cidade incluindo
alguns demônios.
— Temos que
avisa-los.
— Tudo no seu tempo
Dri. Já está amanhecendo. Temos que repor nossas energias e depois
iremos atrás deles.
— Não precisava
fazer isso... Eu aguentaria.
— Eles te matariam.
Já vi aquela arma antes. Sei quem as faz e sei onde ele vive.
Amanhã iremos visitá-lo. Certamente ele vai colaborar.
— Você tem um jeito
encantador de pegar informações.
Eu ri e olho para o Dri
e respondo:
— Sim! Ninguém
resiste aos meus toques e jeitos.
— É eu vi! O
lobisomem no seu banheiro descobriu de uma forma bem dolorosa.
— Agora Venha Dri.
Vamos cuidar das nossas feridas.
Eu tiro as nossas
roupas e o levo para a cama. Toco em suas feridas bem vagarosamente.
Ele fica deitado com as pernas abertas... Passo a lingua em cada
ponto ferido e ele faz o mesmo. Como gatos quando se lavam. Arranho
as suas pernas e passo a língua em seguida. Ele faz o mesmo em cada
parte do meu corpo. Assim fortificamos a nossa pele. Logo em seguida,
nos beijamos para lamber novamente. Fazemos isso por alguns minutos
até que subo por cima dele e fico com a minha cintura se mexendo
dando mais prazer para o Dri. Ele agarra a minha cintura e força
para frente e para trás deixando-me em puro êxtase. Vou até os
seus lábios, beijo e fico chupando a sua língua. Ele me empurra
mais forte e arranha minhas pernas me fazendo gemer. Naquele momento
não existia mais nada. Apenas nossos corpos e nossa energia estavam
em evidência. Nossas mentes atravessavam vários mundos diferentes.
Nossos passados eram revelados um para o outro e quando tínhamos
alguma surpresa logo já estávamos em outra época e nossas emoções
se mesclavam em um banquete de sedução e ira sexual, nos deixando
ao comando do nosso próprio corpo até que visualizamos uma grande
energia passando em nossos corpos. Nossas mãos estavam brigando uma
com as outras para ver quem conseguiria segurar quem. Estávamos em
um grande movimento constante para alcançar o clímax e
transpirávamos muito. Eu implorava por mais e mais. Arranhava muito
o corpo do Dri até que um gemido surgiu em meus lábios seguido de
um grito que deve ter feito toda a vizinhança acordar. O Dri também
começou a gemer e me segurou com força até que senti que estava
jorrando todo o seu liquido dentro de mim. Ficamos na mesma posição
por alguns minutos e finalmente nos beijamos. Deitei-me ao lado dele.
Passei minhas mãos suavemente em seu peito e percebi que os seus
ferimentos e os meus já haviam sumido. Ficamos ali. Olhando um para
o outro até que adormecemos.
Continua...
3 comentários:
Q legal o conto. Qdo vai ter a próxima parte? Estou louca p/ ler e descobri o q aconteceu depois da noite de amor de Dri e Mortícia. Bjs
Os movimentos de volupia são exitantes... Adoro quando aparece aquele personagem que vem e domina a cena, mas se foi tão rápido! Quero mais, quero me deleitar nas expressões de dor e seriedade que Felipe irá fazer quando estiver nas mãos de Mortícia... A sedução é vermelha!
Muito obrigado mesmo pelas suas palavras Victório e Patthy!!!! tem mais aiiii
Postar um comentário