sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma Vampira Na Cidade - Parte 5 - Por Adriano Siqueira

Uma Vampira Na Cidade - Parte 5 - Por Adriano Siqueira - http://www.facebook.com/adriano.siqueira
História escrita em parceria com Morticia Naghtshade - http://www.facebook.com/morticia.naghtshade




Não é a primeira vez que eu e o Dri fazemos parceria em uma missão. Mas dessa vez é muito mais perigoso.
Estamos em um leilão e temos que recuperar minha cruz, para conhecermos o líder de Lacrost e ainda sair vivos.
— Dri antes do leilão começar haverá um baile para os convidados. Neste baile as caixas que estão em leilão será protegida por dois seguranças mas temos o problema das câmeras. Eu vou para a sala de segurança distrair o pessoal que está vigiando as caixas. Você precisa se disfarçar de garçom. Notei que existem muitas mulheres servindo os drinks e você pode ajudá-las.
— Bolou todo este plano enquanto estávamos no caminho Morticia?
— Essa é uma das minhas manias. Sempre ter um plano "B".
O baile começa e Dri olha pra mim e sorri... Ele pega a minha mão e acaricia meus cabelos.
— Antes de irmos... Vamos dançar. Quero sentir seu corpo perto do meu novamente.
— É sempre um prazer Dri.
Vamos para o meio do salão. Esbarramos propositalmente em alguns convidados importantes. Pegamos chaves de segurança e Radio comunicador. Conforme a dança fica mais quente. Eu e o Dri mostramos todos os tipos de dança para deixar o pessoal impressionado. Dri beija meu pescoço quando ele me segura nos braços.
— Uma ótima dança Dri.
— Você sempre me inspira Morticia.
Sorrimos e nos separamos. vejo o Dri ir até a cozinha. Ele fica com um radio comunicador e eu fico com outro. Estes rádios que pegamos dá para ouvir a conversa com os seguranças e também nos comunicar com frequência combinada para os segurança não nos ouvir.
Eu vou para a sala de segurança. Vejo um homem apenas lá dentro. Passo a chave de segurança que roubei de um dos organizadores enquanto dançava, para entrar.
Ele fica surpreso com a minha entrada. Mostro meu corpo de uma maneira bem sedutora... Passo as mãos no pescoço e depois vou descendo para meus seios. Coloco o dedo na boca e sorrio para ele e digo bem baixinho.
— Então é assim que é uma sala de segurança... Será que nada escapa dos seus olhos atentos?
Eu brinco com meu decote mostrando para ele o meu sutiã. Passo o dedo entre meus seios e coloco o dedo em minha boca. Enquanto ele fica atento aos meus movimentos vejo o Dri em uma das cameras. Ele estava com a roupa de um garçom e estava se aproximando das caixas. Verifico qual é o número da câmera e acho o botão para desliga-la no painel ao lado do segurança. Chego bem dele e fico com o painel atrás de mim. Faço um movimento para abrir meu vestido nas costas e minhas mãos descem para os controles desligando a câmera. Logo em seguida começo a dançar e a tirar meu vestido, deixando o segurança completamente hipnotizado com meus movimentos. Seria fácil se ninguém tivesse entrado. Uma mulher que servia os drinks entrou na sala e nos viu. Mas ao invés dela ficar assustada ela liberou algo atrás das suas costas e asas apareceram. Ela apontou o dedo em minha direção e bolas azuis explodiam em minha volta. Desviei como pude. Corri em sua direção e dei um salto mortal conseguindo chegar até a porta. A mulher atacava sem piedade. Era rápida e conhecia bem todos os estilos de luta. Joguei tudo que vi pela frente. Havia a bandeja dela com muitos ingredientes e joguei todos que podia. Até que um deles surtiu um efeito bem curioso. Tinha um pote de sal que quando a atingiu ela secou e caiu como se tivesse se queimado. Peguei vários potes de sal para me proteger.
Lembrei que o Dri estava na cozinha disfarçado e ele poderia também estar em perigo. Corri e vi que ele estava lutando com várias delas. Parece que todas estas "fadas" estavam protegendo o evento. Joguei os potes de sal em algumas delas mas eram muitas. Dri estava nocauteado e elas o arrastavam para fora do local.
Eu os segui mas antes consegui pegar a caixa que o Dri havia deixado no Chão. quando corri para a rua vi que ele estava sendo levado para um grande carro preto. Verifiquei meu Radio comunicador e vi que o Dri estava sendo detectado pelo GPS. De repente um carro para em minha frente. A janela do carro se abre e um homem diz:
— Você tem a cruz e conforme prometido vamos levá-la até o chefe.
Eu entro e dou sinal para que o meu motorista Claudinei, que estava do outro lado da rua, siga o carro.
O local era uma grande mansão. Rodeada de seguranças para todos os lados. Vejo um homem sentado ao lado de uma mesa e falando no celular. Era moreno alto olhos verdes e cheio de tatuagem. Ele olha para mim e termina a ligação com um sorriso.
— Morticia! Finalmente nos conhecemos. Sente-se Tragam o melhor vinho para esta mulher encantadora.
Ele beija a minha mão e eu sorrio e comento:
— Achei que o chefe de todos os Lobisomens fosse um homem bem mais velho que você... Sr...
— Me chame de Rudolf. Sim! É verdade mas eu assim faz pouco tempo. tenho apenas 35 anos. Mas vejo que a sua beleza pertuba muitos homens. Talvez os seus gestos sensuais atraia muitos.
— Na verdade Sr. Rudolf. Sou uma mulher que luta muito para conseguir o que quer. E o senhor... bem eu confesso que é um homem fascinante. Um líder nato e um grande conquistador.
Rudolf pega o celular e me mostra. O vídeo estava ligado e vi as fadas segurando o Dri. Elas olham para a câmera e dizem.
— Vem buscá-lo vadia!



Olho meu Radio e vejo que a transmissão vem de dentro da mansão olho para Rudolf sorrindo e ele diz:
— Não se preocupe com o Lord Dri, ele está apenas sendo vigiado enquanto conversamos. Venha... Vamos para o meu quarto. Gostaria de conhecê-la melhor e também a sua cruz.
Eu aceito o convite e concordo com o seu plano até eu poder ter o microchip em minhas mãos.
— Sim. Acho que deveríamos nos conhecer melhor.
— Que ótimo Morticia. Sei que vai me adorar.
— Não seja presunçoso querido Rudolf. Eu costumo deixar os homens impressionados.
— Isso eu não tenho dúvida. Alias Morticia... Eu adorei o seu vestido. Meu apetite só aumentou.
— Era essa a intenção querido.
Quando chegamos no quarto. Todos os móveis eram da cor vermelha e branca. Um verdadeiro local para fazer amor. Rudolf era mesmo muito dedicado as artes de sedução. Mas o que ele não sabia é que eu inventei a maioria delas. Ele fecha a porta e vem ao meu encontro para me beijar, mas ao invés de aceitar viro o meu rosto e beijo seu pescoço e fico lambendo até morder o seu ombro bem de leve e ele comenta com uma voz bem excitante.
— Vampiras... Adoro estas mulheres fascinantes que nos seduzem com seus beijos e mordidas pelo corpo.
— Você ainda não viu nada querido. Deite-se que vou mostrar técnicas que jamais imaginou conhecer.
Rudolf se deitou. Fui até a janela, estava aberta e o vento batia no meu vestido vermelho dando uma visão bem excitante para ele. Peguei as maçanetas da janela para fechar quando uma mão me segurou do lado de fora da janela. Olho para baixo e vejo o Dri fazendo sinal de silêncio. Olho ára Rudolf e digo:
— Oh. Parece que meu braço se enroscou na janela aqui fora vou me abaixar um pouco.
Eu me abaixo para falar com o Dri.
— Como escapou?
— Descobri que as fadas não gostam muito de Sal e eu tinha alguns no meu bolso. consegui jogar nelas e ficaram secas.
— Estou a um passo de pegar o microchip. Veja se o nosso motorista está esperando enquanto eu pego o microchip!
Dri me dá um beijo na boca e diz:
— Tudo bem querida esperarei no carro.
Nisso Rudolf questiona:
— Querida... Está tudo bem ai?
— Sim Rudolf apenas não queria que meu vestido rasgasse.
Fechei as cortinas e fui ao encontro dele na cama. Eu deitei nela como uma gata selvagem. Toquei em meu corpo enquanto ele me acariciava. Seu toque era forte. Sabia como segurar uma mulher. Ele abriu meu vestido com experiência. Deslizou facilmente em suas mãos. Fiquei só com o sutiã e a calcinha. Seus beijos eram suaves. Certamente ele deixaria muitas mulheres enlouquecidas com seus contatos firmes e eficientes. Sua língua passava em meu pescoço e ia descendo até os meus seios beliscava e mordia e me lambia com atitude. Sempre me olhando e querendo mais. Sou experiente e deixo ele mostrar tudo que sabe deixo ele me satisfazer e as vezes até dou uma ajuda para mostrar o que mais me agrada direcionando sua mão no meio das minhas pernas. Nos beijamos e ele coloca a outra mão embaixo do travesseiro. Mesmo excitada imaginei que ali seria meu fim. Morreria tento um orgasmo. Mas não tinha nenhuma arma ali. Ele apenas puxou uma pequena caixa e colocou em cima dos meus seios... Eu sorri pois a sua outra mão ainda estava dentro de mim. E eu coloquei rapidamente a caixa para o lado e o abracei com força mostrando minha total resposta ao orgasmo que estava tendo.
Quando terminou ele me disse...
— Este foi o primeiro de muitos. A noite mal começou.
Peguei a caixa e o abracei respondendo com ansiedade...
— Sim Rudolf a noite ainda nem começou.



Beijei novamente seu pescoço e dei uma mordida que o surpreendeu. Ele tentava me largar, me afastar, me soltar... Mas eu era bem mais forte. A mordida era profunda e senti em pouco tempo o sangue entrar em minha boca. Comecei a suga-lo sem compaixão. Todo o sangue que vinha em minha boca era um prazer incrível. Um prazer único que guardo de cada vítima que tomo. Este... sem dúvida seria um banquete que jamais esqueceria mas antes...
— Rudolf... Querido olhe pra mim... Você sempre gostou de mandar nos outros. Gostou de ter Poder e ser Líder... Mas agora querido. Agora perdeu tudo... seu físico também ficou descuidado... Está gordo e ninguém olha mais para você. Os outros riem quando você dá uma ordem. As pessoas estão cuspindo em você. Seu dinheiro não vale mais nada. Seus amigos não gostam mais de você. Está sozinho... Isolado do mundo... Dentro deste quarto... Não existe mais nada que possa fazer... Mas eu posso te ajudar... você gostaria?
— Sim Morticia! Por Favor me ajude... farei qualquer coisa...
— A única maneira de ajudá-lo seria morrer em meus braços querido... ou pode ficar aqui sozinho para sempre.
— Não... não quero ficar sozinho aqui neste quarto... Me mate por favor... acabe logo com isso morticia...
Conforme seu pedido eu continuei a drenar o seu sangue até que ele finalmente se entrega a morte.
As roupas e a cama estavam cheias de sangue combinando perfeitamente com o ambiente que eram das cores branco e vermelho.
Peguei o meu vestido e a caixa que tinha o microchip e saí do quarto sorrindo. No caminho encontrei alguns seguranças que tive facilidade em liquidar. Fui até a cozinha e deixei o gás ligado. Depois peguei uma lata de spray e joguei dentro do micro-ondas e saí correndo para o encontro com o Dri e o Motorista Claudinei.  Dri me viu correndo e disse:
— Venha Morticia! Estamos aqui!
— Ligue o carro e vamos embora... Rápido!
Quando o carro saiu a mansão toda começou a explodir.

continua...

3 comentários:

Victório Anthony disse...

Como essa vampira consegue ser tão incrível? O.O
Realmente a sedução é um dom que nunca vi tão bem espresso quando em Morticia...
Coloco a ponta de meus dedos nos lábios e sorrio maliciosamente...
A sedução é vermelha... como o sangue!

Adriano Siqueira disse...

obrigado pelos comentários victório e logo vai ter mais capítulos cheio de ação e sedução!! \o/

Bondgirlpatthy 007 disse...

Nossa a cada capítulo está melhor. Adoro seus contos e esse particularmente está cada vez melhor como um bom filme de ação. Uma pena q o "ministério da cultura" nunca investe em gente talentosacomo vc e a Mortícia