— Preciso ir! - Claudinei dizia olhando para o relógio e para a porta.
— Mas ainda não amanheceu! - Bibiana estava agarrando ele pelos braços e tentando dar-lhe um beijo.
— Você não entende, eu nunca passeio de dia... Eu sou diferente!
— Todo mundo diz isso! Deixa disso e fica um pouco mais comigo! Ainda faltam alguns minutos para amanhecer e ficamos aqui no meu apartamento apenas duas horas! Vai com calma, tá bem?
— Não dá! Olha! Eu já te dei meu telefone, meu e-mail e meu msn. Agora tenho mesmo que ir. Então me dê um beijo e a gente se vê a noite. Desculpe-me, mas eu realmente não posso ficar... Quem manda gostar de homens que se vestem de preto e que freqüentam casas noturnas. - Ele sorri, tocando no rosto dela.
— É uma pena que vai embora. Vou sentir sua falta. Gostei mesmo do seu jeito. Ligue-me está bem?
Bibiana beijou seus lábios e ele saiu correndo. Quando ela fechou a porta, ouviu um grito...
Claudinei batia na porta, rindo muito. Como se ele tivesse ganhado na loteria.
Ela abre a porta e o vêde costas para a porta, apontando para o sol...
— Veja... O sol apareceu... E eu não estou morto. Não morri queimado. Estou vivo! Inteiro! Eu... Argh...
O barulho do pescoço quebrado não é ouvido pela vizinhança.
Ela o arrasta para dentro e empurra a porta.
Porém, antes de fechá-la, ela morde o pescoço dele.
Autor: Adriano Siqueira - siqueira.adriano@gmail.com
6 comentários:
O conto foi curto, mas conservou sua marca: de atrair o leitor, fazê-lo surpriender-se com o final.
Parabéns!
haha. demais isso.
Blog Suicide Virgin
Esses curtinhos são SHOW!...
Bjs!
http://curiosaidentidade.blogspot.com/
supreendente...
muito bom!
sempre procuramos evidencias, e nem sempre as evidencias nos revelam algo...
perfeito..
sempre com surpresas... parabens!
Este conto foi curto, mas realmente gostei, irmão de sangue!Parabéns!!
Abraços!
Lord Diamond
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