terça-feira, 31 de março de 2020

Nas garras da paixão





O Tigre a a Onça
Nas garras da paixão

Traigon entrou no escritorio. Viu a Cariska sentada na cadeira dele e comentou:
- Não deixe seus pelos na minha cadeira de couro.
- Você adora meu cheiro tigrão. Isso te deixa forte.
Traigon se aproximou e cheirou a Cariska.
- Você é um verdadeiro perfu...
- Cariska beijou o traigon e passou as mão na sua pele de tigre.
Ela olhou para ele e sorriu. Se levantou e foi até a janela.
- Tem ideia meu tigre? Tem ideia de quantos séculos estamos juntos?
- Faz muito tempo. E nosso amor continua forte e sempre arriscado. Muitos querem nos pegar de alguma maneira. Temos que ser felinos atentos.
Carisca abraça o Traigon e os dois se olham. E eles deitam no sofá. Cariska avisa:
- Pelo jeito, teremos um dia bem movimentado.
- Somos experiêntes em tudo que fazemos.
Carisca rasga a camisa do Tigre e arranha seu peito. Ele sorri e sabe que ela pode ser mais selvagem. Os dois tem muitos poderes.
Durante esse tempo de muito romance o sofá inteiro fica em pedaços e todo destruido.
Depois de uma tarde prazeirosa eles tomam um café e conversam.
- Você viu as notícias? Uma nova exposição sobre as jóias Felinas estarão em um exposição.
- Eu tentei avisar o governo sobre o perigo da exposição dessas pedras.
- Sim querido. Somos muito conhecedores dos perigos delas, mas não acredito que alguns dos deuses felinos volte a nos incomodar. Muito menos o Leopardo.
- Leopardo está morto Cariska. Ele traiu seu povo. Morreu merecidamente.
- Todos morreram de uma forma drástica. E nunca esquecemos daquele dia.
- Venha comigo Cariska. Vamos ver como estão essas jóias.

O Tigre e a Onça chegam no museu e eles entram no local onde estavam as jóias.

Muitos sabem como eram as jóias pelo valor da sua lenda. Os Deuses Felinos eram os Deuses mais famosos do Brasil.

Ao chegar perto das jóias eles olham com calma. Lembram da história de cada pedra e de cada amigo que se foi e inimigos também.

Eles escutam um barulho.
Correm para o lado de fora e são surpreendidos pela explosão de vários carros. O povo fica em pânico e eles usam um caminhão que trazia cerveja para acabar com o fogo.
O tigre chegou a beber algumas enquanto jogava as garrafas.
Cariska carregou um caminhão pipa até o local e ligou as mangueiras apagando o fogo de 12 carros.
Tigre Bateu palmas e olhou para o museu.
Correu e viu um homem sobir no teto do Museu com uma sacola.
- Fomos enganados. Usaram os fogos nos carros para tirar a atenção das jóias.

Eles encontram as joias mas uma havia sumido. Era a joia do Leopardo.

Ao olharem para cima veem um homem levando uma sacola e acena para eles.

Com isso, o Leopardo pode ressurgir e a destruição do mundo será algo inevitável.

Por Adriano Siqueira
e Maria Ferreira Dutra



segunda-feira, 30 de março de 2020

Os mortos querem os seus direitos


Os mortos querem os seus direitos


Por Adriano Siqueira e Wellington Purcino



Participação da (Lupina) Karmem karminna



Local: Igreja da Consolação. São Paulo 19hs. Época atual.

Dois homens usavam máscaras e luvas para se protegerem do corona vírus estavam roubando a igreja. Colocavam objetos de prata e outras relíquias dentro de uma mala esverdeada.
Um dos homens quebrou o vidro de uma caixa escondida no subsolo da igreja.

Dentro havia um pano meio amarelado pelo tempo, mas ainda assim branco, enrolado nesse pano haviam muitos ossos humanos. O ladrão pegou e levou para o lado de fora da igreja, quando foi entregar para o seu comparsa, ele recebeu um tapa na cabeça do parceiro. Seu parceiro lhe deu uma bronca dizendo que só queria prata e ouro, não um monte de ossos podres. E jogou os ossos e o pano amarelado pela Avenida Consolação.

Alguns dos ossos cairam dentro do boeiro e foram caindo até chegar bem fundo, pararam numa terra vermelha, após algum tempo começaram a brilhar e várias mãos saíram de baixo daquela terra e foram em direção aos ossos.

As caveiras começaram a sair pelo boeiro e invadir a avenida. Elas eram poderosas. Muitas começaram a levantar os carros e ônibus até chegarem do outro lado da rua e entrarem no cemitério.
Lá, outras caveiras começaram a sair dos túmulos.



Karmem estava em São Paulo e ouviu a policia indo em rumo a consolação. Ela seguiu os carros.
Quando chegou na consolação viu que tinham vários carros pegando fogo.

Olhando o retrovisor viu dois carros indo rápido em sua direção, não havia o que fazer, alguns segundos depois viu que os carros estavam muito próximos, ela abriu a porta e pulou. Os dois carros fizeram seu veículo capotar.
Com a força do impacto um dos pneus se soltou do carro e voou  em direção a Karmem, tentando se proteger coloca as mãos no rosto mas uma enorme caveira joga o pneu para longe.
Ela olha para a caveira tentando entender o que estava acontecendo.

A caveira diz que o seu nome é Padre Augusto e que por estar com uma cruz tatuada em seu crânio ele não perdeu a memória quando as caveiras ressussitaram.
Karmem pegou o celular e ligou para o Daniel Santini.
Santini atendeu. Ela tentou avisar sobre o que estava acontecendo e ele disse que estava bem do lado dela. Karmem olhou para tras e disse. – Hoje por acaso é dia da surpresa! – falou com um largo sorriso no rosto.
Daniel encostou o amuleto na testa de Karmem, era algo dela, algo que havia perdido a muito tempo.
Com o Amuleto preso em sua testa, começou a se transformar em uma loba.
A loba mais Linda que  Daniel já havia visto, Não era a primeira vez que via ela como Lupina, mas todas as vezes ficava maravilhado.
Os olhos de Daniel estavam com um leve brilho.
Ela segurou o Daniel pelo colarinho e irritada disse que esse amuleto era dela e que ele não tinha o direito de controlar o seu poder lupino. Ela parecia realmente brava. Após dizer isso ela levantou o focinho uivou alto, soltou o colarinho de Daniel, correu em direção as caveiras e começou a atacar todas que estavam na avenida.

Daniel pegou o celular e ligou para a Patricia.
Ela atendeu e com os dados passados, Patricia ficou sabendo de toda a história.

Antigamente a igreja da Consolação e o cemitério eram ligados. Com a construção da avenida, destruiram os túmulos e alguns ossos foram guardados na Igreja. Os padres sabiam que todos os túmulos arrancados seriam amaldiçoados e voltariam para terem os seus devidos descansos.
Mas tudo deu errado quando os assaltantes jogaram os ossos na avenida. Patricia estava vendo um vídeo que ela hackeou  em uma das câmeras de segurança.

A lenda das caveiras deveria ser combatida recuperando os ossos e colocando em um pano de yhaliah. Que tinha o poder de prender a maldição. Para saber quais os ossos estão amaldiçoados bastava ver os ossos brilhantes que cada caveira estava usando.

Daniel e a Karmem tinham que pegar todos os ossos e enrolar dentro desse pano.
Eles procuraram por toda a avenida e encontraram um catador de latas usando este pano como cinta.
Daniel foi até o seu carro pegou um envelope e ofereceu em troca pelo pano que ele tinha, o homem com roupas esfarrapadas olhou dentro do envelope, não podia acreditar na quantidade de dinheiro que havia ali dentro, seus olhos ficaram cheios de lágrimas e com um sorriso sincero no rosto entregou o Pano de Yhaliah a Daniel.
Com o pano em mãos, ele e a Karmem começaram a arrancar os ossos brilhantes de cada caveira.

Daniel não teve muita sorte. As caveiras eram poderosas e teve que ser ajudado várias vezes pela Karmem.

Com todos os ossos recuperados, karmem se aproximou do Daniel e disse para ele deixá-la em paz.

Daniel arrancou o amuleto da testa da karmem ela voltou ao seu estado humano.
Ela começou a se afastar rapidamente, irada com o que ele havia feito com ela, não tinha o direito de forçar sua transformação assim.
Estava irritada mas no fundo gostava de estar perto de Daniel.

Com os ossos enrolados no pano de Yhaliah, os mortos novamente podiam descansar em paz.
Por enquanto.



Por Wellington Porcino e Adriano Siqueira

domingo, 29 de março de 2020

A Lenda do cachorro invisível






A Lenda do cachorro invisível

Por: Maria Ferreira Dutra
Arte: Adriano Siqueira

        

Sebastião não gostava de animais todos que apareciam em sua porta ele afujentava com um balde d'água  ou ameaçava com uma vassoura. 

Certa vez, Sebastião chegou em seu estabelecimento e encontrou uma cadela preta com seis filhotes dentro de uma caixa em frente ao seu açougue. 
Muito irado ele pegou a caixa com a cachorra e os cachorrinhos botou no carro e levou o mais longe possível.  Ao voltar, abriu o estabelecimento e para a sua surpresa as carnes estavam todas espalhadas, reviradas e mordidas e destruídas.

Viu que o animal havia entrado pela janela onde tinha uma enorme lixeira encostada na parede facilitando a entrada do animal.

Muito irritado ele arrumou tudo, mas jurou se vingar de qualquer animal que aparecesse na porta dele.

Neste dia as vendas foram de vento e poupa, Sebastião até havia esquecido o ocorrido e como de costume, deu boa noite até o úlltimo cliente e ás dez horas em ponto fechou as portas. 

No dia seguinte quando Sebastião chegou para trabalhar sorriu ao ver  que não tinha nenhum animal na sua porta. 

Abriu o açougue normalmente  colocou a chave do carro pendurada na parede e quando se virou a cadela estava lá dentro com todos os filhotes. 

Irritado ele pega a cachorra com os filhotes e joga em um rio.  Já haviam se passado sete dias e o  Cachorro havia sumido.

No dia seguinte às dez horas quando Sebastião fechava o estabelecimento ouviu o latido de um cão, mas não o via.
Ele gritou e sentiu a mordida em sua perna, mãos e nadegas. 

E a partir desse dia, aquele que passasse em frente ás dez horas da noite e não deixasse um pedaço de carne era mordido pelo Espírito do cão. 
Sebastião foi mordido umas 5 vezes até entender a situação. 
Sebastião passou a deixar alguns animais deitarem durante à noite em sua calçada e pela manhã entregava uns potinhos de ração e água para eles. Recolhendo quando todos terminavam.

Em frente a o seu açougue foi colocado a estátua da cadela      Tany com seus seis filhotes  comendo um pedaço de carne.

Por: Maria Ferreira Dutra

A Lenda do homem com cara de cavalo






A LENDA DO HOMEM COM
CARA DE CAVALO
Texto e Arte: Maria Ferreira Dutra 
E Adriano Siqueira

Genivaldo era dono de uma pequena fazenda em Vila de Cava em Rio de Janeiro. 

Era um rapaz muito tímido a sua infância não foi nada fácil, sofria  de bullying.

Todos riam dele por conta dos seus dentes grande e da sua risada.  Diziam que ele mais relinchava do que ria e que com aqueles dentes, enormes e beiços  mais pareciam um cavalo.            
As meninas nem bom dia o  davam e Genivaldo já entrava na escola cabisbaixo. 

Passou seu período escolar deslocado da galera. Na faculdade até os meninos se afastavam dele, pois não queriam que as meninas os vissem em sua companhia. Nenhuma menina queria ficar com ele. 

Seu tio Sebastião onde ia , falava bem do seu sobrinho declarava  até que era um rapaz bonito e ele achava mesmo.     Falava para as meninas que Genivaldo tinha  uma fazenda  e que era um ótimo rapaz e muito trabalhador, determinado e com toda a inteligência ele ganharia muito dinheiro. As meninas da cidade ficavam bem animadas  e se  interessavam em conhecer Genivaldo, corriam para serem uma das primeiras da fila para visitá-lo.

Porém a realidade era bem diferente. Ao conhecerem Genivaldo, nem mesmo a mão dele, elas queriam apertar,  diziam que eram comprometidas ou inventarvam  milhão de desculpas

Genivaldo ficava triste, mas sempre as presenteavam com um amuleto, um pingente de cavalo , e ele dizia que era um amuleto para proteção.  As meninas  aceitavam por ser de prata e muito bonito, mas não se interessavam em mais nada com ele.  

Genivaldo esperou por 35 anos uma namorada e não conseguiu.     Certo dia ele pegou seu melhor cavalo e saiu para passear de madrugada pela estrada e lamentar pela sua vida cheia de pessoas que o humilhavam diariamente.       Ele viu um homem na encruzilhada e Genivaldo foi até ele.

O homem sorria e dizia que estava mesmo esperando ele passar por ali. Em uma rápida conversa de um provavél fechamento de acordo o Genivaldo corre com o seu cavalo e um carro aparece e joga ele e o cavalo ribanceira abaixo. 

Genivaldo morre e fica por lá durante muitos dias até ser encontrado pela polícia e seu tio.

Conta a lenda que Genivaldo aparecia todo sábado dia 11 de cada mês e usava o mesmo pingente que dava para as meninas e se transformava em um lindo homem. Aparecia nas festas , montado em seu belíssimo cavalo, as meninas olhavam encantada  para aquele homem l

Sorridente Genivaldo olhava ao seu redor e escolhia amasenias que o desdenhou  e as levava   em seu cavalo,  depois de se  amarem Genivaldo, mostrava a sua verdadeira forma, deixando-as apavoradas pois percebiam que tinham se relacionado com um espírito e do qual elas jamais queriam contato nem em vida. Para maior desespero  as meninas engravidaram e seus  filhos ou filhas nasciam com cara de cavalo.                      
Com medo de serem vítimas do Genivaldo, nunca mais ninguém rejeitou um rapaz menos bonito. 

Por: Maria Ferreira Dutra e
Adriano Siqueira.                       
Arte Adriano Siqueira






sábado, 28 de março de 2020

A Lenda de Cariska, A mulher onça



Arte acima é da Maria Ferreira Dutra


A LENDA DE CARISKA, 
A MULHER ONÇA

Por Maria Ferreira Dutra 
e Adriano Siqueira

No ano de 1821 na Vila da Cachoeira na Bahia, o Batalhão dos Periquitos tinha oito combatentes da Guerra da Independência do Brasil.

Algumas mulheres se passavam por homens e se alistaram como voluntárias do príncipe, se tornaram muito experientes no campo da artilharia.
Ondina Martins, Maria Quitéria e Lindalva Correia eram as mulheres do batalhão. Os homens as respeitavam. Elas eram especialistas nos campos de batalhas e já salvaram muitos soldados.

Em uma das suas averiguações pela mata da redondeza, Maria Quiteria e todo o batalhão, foram cercados por uma tribo indigena, muitos morreram nessa emboscada. Mesmo com as baionetas, os índios ganharam com suas flechas e lanças pois estavam em maior número. Maria Quiteria, Ondina Martins e mais dois soldados correram a procura de ajuda. Ondina tropessou e caiu em uma grande armadilha.

Quitéria chegou a voltar para procurá-la, mas Ondina desmaiou na queda.

Ondina acordou depois de três horas e já era noite. Ela gritou por ajuda, mas ouviu um rugido.

Ela estava em um grande buraco, quase nove metros abaixo do solo.
O local tinha uns 10 metros iluminado apenas pela luz da lua.

Assustada com um rugido que ouviu, tentou se armar, mas a baioneta estava quebrada e a espada enfiada na sua perna ajudou a estancar e a coagular o sangue. Se ela tirasse a espada perderia muito sangue e não teria forças para sair de lá.

Ondina estava preocupada com o som emitido pelo animal que parecia estar no mesmo local ou muito próximo  dela ficando assim em silêncio e atenta.

Com isso, percebeu dois olhos brilhantes em sua frente, respirou fundo e viu que era o olho de um animal selvagem e provavelmente faminto.
Ondina pegou a sua faca e olhando aquele olhar brilhante do animal pensou  "Não morrerei sem luta."
Viu que era uma onça andando vagarosamente até ela.

Ondina sabia que iria perder essa luta, mas a faca que ela segurava em suas mãos, mostrava que ela não morreria sozinha.

A onça se aproximou. Colocando as patas em suas pernas. A espada a tinha atravessado.
O animal cheirou a espada e olhou nos olhos dela que fitava o animal e suava muito,  mas a faca a faca estava ali bem segura em suas mãos que, com muita força, a apertava.

A fera deu um grande rugido e Ondina gritou de medo, mais não se abateu, fechou os seus olhos e quando ela abriu para atacar,  a onça havia sumido.
Ela olhou em todo o local e não encontrou mais o animal.
Olhou para a sua perna e achou uma pedra que brilhava era uma cor vermelha.

Ondina pegou a pedra e o seu braço começou a brilhar, uma luz alaranjada  tomou conta do seu cabelo que rapidamente passou para a cor  vermelha.
Passando a pedra na sua perna ferida, a espada derreteu e a sua perna ficou curada.
Ondina  conseguiu se levantar sem dificuldades.

Olhou para o alto e viu a lua e teve  uma ansiedade muito forte de sair daquele local.

Pulou para o alto foi subindo rapidamente até sair do buraco suas mãos e pernas estavam em carne viva, mais sair de lá, era o que mais imperava naquele momento e
quando Ondina chegou no solo, começou a sentir fome, muita fome,
cheirando ao seu redor, agiu como um animal. Devorou a primeira presa que apareceu, um animal pequeno.
Depois que estava satisfeita ela viu o que havia feito e chegou a passar mal.
Sentiu que precisava de ajuda, mas quando foi correr, tropeçou em algo que ela sentiu com se fizesse parte do seu corpo e caiu de cara na lama.
Ela viu que pisou no seu rabo. Um rabo de uma onça.

Assustada olhou todo o seu corpo, a  pele estava de cor alaranjada e com pintas. O seu nariz agora era um fucinho e as orelhas como a de um felino.
Ondina precisava entender o que estava acontecendo.
Olhou para a pedra.
Começou a ter visões sobre Deuses felinos: Leão, Leopardo, Tigre, Leoa e uma onça.

Eles viviam na terra e ajudavam os índios a viverem com a comida que esses deuses traziam.

Os deuses eram chamados de Felícius. Vieram em uma embarcação que saiu de Transvaal no continente da Africa.
Os Felícius eram pacificadores, cada um usava uma pedra poderosa forjada pelo Deus dos felinos, Jabohau.
A Onça que tinha um relacionamento amoroso com o Leopardo, era uma felina muito aflita e insegura.

O Leopardo não a deixava agir sozinha e o Tigre sempre a ajudava a sair de encrencas.

Essa atitude de proteção do Tigre, deixou o Leopardo incomodado e começou a ficar de olho nos dois.

O Tigre e a Onça foram passear no lago e lá mesmo se amaram. O Leopardo assistiu tudo e pegou a sua lança e atacou diretamente no coração do Tigre m. A onça assustada, correu para denunciar o Leopardo ao leão que determinou a sua morte.

Mas a ira do Leopardo era incontrolável e ele matou a leoa e o leão que era um felino pacifico e se transformou em uma fera insana ao ver a sua leoa ser assassinada e entraram em luta corporal até morrer.

A onça pegou todas as pedras dos felinos mortos e a levou onde ela havia amado o Tigre, em seguida a onça se jogou nas águas e somiu para o mundo.

Ondina acordou assustada, já era dia.
Ela se olha e vê que estava em seu corpo humano e pensa "teria eu sonhado?!"

Ondina pegou a pedra que estava no chão e escutou uma voz em sua mente que dizia: "Cariska! Venha até meu lar." E a imagem do Tigre sorrindo apareceu e depois sumiu.

Ondina guardou a pedra em seu bolso.
Se o seu sonho era real, então haveria mais quatro pedras.

Mas agora não era o momento para pensar sobre isso. Ela tinha que voltar para a sua Vila e contar como ela sobreviveu.


Por Maria Ferreira Dutra
e Adriano Siqueira






Arte: Adriano Siqueira




segunda-feira, 23 de março de 2020

Eternizado para o Mundo - Por: Maria Ferreira Dutra



Eternizado para o mundo

Por: Maria Ferreira Dutra


Era uma tarde de domingo, ele estava ali sentado em meio aos seus livros.
Tudo era muito azul e branco, flocos caíam sobre o seu rosto e ele, como se nada tivesse acontecendo parecia ler um bom livro.

Folhas voavam e subiam com o vento frio, que tomava conta do local.
E ele ali parado aguentando o tempo gélido. Me aproximei colocando a minha mão sobre a sua cabeça e levantando o seu rosto percebi que seus óculos encontravam-se embaçados; suas mãos firmes, seguravam o livro de uma forma a não querer soltar e perder. Era muito carinho e amor pelas obras.

Eu estendi a mão de forma a cumprimentá-lo, seu sorriso era um sorriso congelado, alegre, gostoso de se ver. Provavelmente ele lia um livro bom, tamanha era a sua alegria.
Eu o convidei a seguir viagem, pedi para que ele deixasse a sua casa, e parecia feliz em seguir comigo, percebi que já estava mesmo na hora dele ir.



Ancioso, a única coisa que me Perguntou foi se poderia continuar a ler, escrever e ensinar, pois era a coisa mais linda que ele sabia fazer. Eu respondi que sim, que em qualquer lugar que estivesse, ele seria lembrado, e ao chegar em minha casa, ele não acreditou, reconheceu ali vários escritores como: Machado de Assis, Mario de Andrade, Euclides da Cunha, Caio Fernando Abreu, Fernando Gular, Carlos Heitor Cony, Aurélio B. de Holanda Ferreira, Carlos Nascimento Silva, Rubens Fonseca, Ivan Rubino Fernandes, Nelson Rodrigues, Ana Lee, Sônia Rodrigues, Rosa Amanda Strauz, Euclides da Cunha, Edgar Allan Poe, Franz  Kafka, Graphic Novel e Monteiro Lobato.

Uma voz no fundo o cumprimentou perguntando se lembrava dele, e o nosso viajante respondeu que sim, que ele era o Graciliano Ramos, que o leu e indicou muitas obras dele como a "Vidas Secas", "Angustia" entre outras.

O nosso viajante sorriu achando que estava sonhando, pois como ele poderia ter encontrado com todos eles ali?

O nosso viajante é convidado a se sentar por Machado de Assis que estava na primeira carteira, e o recem chegado pergunta para todos, o que ele estava fazendo ali naquele belo domingo.
- Eu, seu condutor celestial e todos aqui, achamos que você já havia cumprido muito bem o seu papel na terra, por isso achamos que era hora de você se juntar a nós.

- Mas isso siguinifica que eu morri?
- Não mestre, nós escritores, nunca morremos. Somos imortalizados pelas nossas obras. Seu legado viverá para sempre. Hoje, a cadeira de número 3521 é sua. Pode se posicionar à frente que a lousa é toda sua.

- Obrigada Carolina Maria de Jesus.

Agora que todos conheceram espiritualmente o nosso novo membro, vou pedir que cada um se dirija a sua sala, pois a sala 326 será ocupada pelos novos alunos do nosso recém chegado.


"Lápide 1937 -18 -02 -20 
Estarei sempre vivo em suas mémorias e em qualquer plano"
 Joaquim da Silveira Mestre foi professor primário e secundário. 
Escritor do livro: "A leitura e seus ensinamentos", entre outros.


Escrito por Maria Ferreira Dutra

Obs: Onde se lê 3521 leia Céu  3 representa a letra 'C', "E" representa a letra 5  e  21 a letra U.







quinta-feira, 19 de março de 2020

Neculai enfrenta o Coronavirus







Neculai enfrenta o Coronavirus

Por Adriano Siqueira e
Maria Ferreira Dutra

Mayara Desade estava na floresta do Ibirapuera e caminhava tranquilamente até o local marcado para se encontrar com o seu namorado Fernando Wood. Eles sempre se encontravam por lá. Gostam daquele local e curtiam a tarde juntos.
Fernando tinha o poder de entrar e sair das árvores. Usava o poder do portal que unia todas as árvores acima de cinquenta anos.
Mayara forrava uma mesa de madeira com uma toalha toda florida e colocou uma cesta em cima que tinha muitos alimentos para passarem a tarde juntos.
Ela olhava atentamente a árvore esperando o Fernando chegar.
Ele aparece saindo da árvore mas ele não estava muito bem. Tossia muito e suava. Estava tonto. Ele pedia para ela se afastar dele e chamar ajuda.
Mayara usou os seus monitores virtuais. De longe ela conseguiu ampliar a energia tecnológia do seu corpo e com isso juntou varios monitores em um só. Direcionou para que ficasse bem em cima do Fernando e ela mandou os dados para o seu pai, o Neculai.

Ele pediu para que ela se afastasse e chamou a sua empresa para que eles viessem buscar o Fernando. Em poucos minutos dois carros aparecem e saem seis homens protegidos e o levam para o hospital particular.
Mayara fica aflita com o estado do Fernando e pede para o seu pai se ele a deixaria ir com a equipe, mas o Neculai não permite e pede para ela fazer exames em outro local.

Neculai se levanta da sua cadeira no escritório e olha para a janela. Pensa no que passou esses dias. Em todo o mundo existe indicios da infecção do coronavirus e entre seus amigos a Deise, a Laiza, Dona Helena e Danze Down estava contaminados e todos poderiam morrer a qualquer momento.
China Girl estava verificando o local de onde saiu a doença. Ela conhecia bem a China e poderia ser muito útil o seu conhecimento. Passava periodicamente as imagens e dados coletados no laboratório em que estava e os medicos e cientistas verificavam todos os detalhes do virus e da doença.
Neculai sabia que o mundo precisava urgente de uma cura e que poderia ter aparecido através de ratos ou morcegos. O que seria muita ironia o mundo ser castigado por animais ligados ao vampirismo.

Neculai sabia também que ele sobreviveria e todos os vampiros e criaturas fantásticas que o acompanhavam. Mas o mundo precisa da raça humana. Ele se sentiria muito solitário e sem forças para continuar. A China Girl tem poderes que ele ainda não conhece bem e ainda não sabem como usá-los para esse tipo de problema.

Eles chegaram a pensar que a cura poderia vir de algum deles. Mas o tempo era um fator fundamental. A pandemia era algo que exigia uma solução rápida e mesmo assim, muitos iriam perecer.
Chegou a  pensar em seus inimigos. Chygadcarius e a Bruxa Fefe poderiam ajudar, porém eles estavam morando no castelo do Mordov e seu exercito protegiam a região para qualquer caso de invasão. Mordov ameaçava em cadeia nacional que não ajudaria o mundo pois por ele tudo ja estava condenado e caso ele fosse ameaçado usaria mísseis termonucleares para acabar como mundo mais rapidamente.

Neculai esperava por dados que a China Girl coletava e enviava para o seu laboratório. Porém a espera era uma angústia. Tudo tornava-se lento e demorado. Os testes para a cura levariam dois dias e nesse tempo muitos morreriam.

Karina estava com a Laiza. Ela tinha sido autorizada a ficar com ela por ser imune ao virus e por não infectar ninguém.

Laiza estava com febre e tossia muito elas se abraçavam e ficavam juntas. Karina pensava se poderia morder a Laiza e transforma-la em vampira. Mas a Laiza se recusou. Ela tinha esperança que a cura viria e com a população sabendo da existência dos vampiros seria algo muito conflitante a debater. Seriam os vampiros os responsáveis para curar uma pandemia? A pergunta era simples e a resposta também, pois todos se tornariam vampiros e a raça humana estaria em extinção.

Neculai deixa o seu escritório e acaba enfrentando uma multidão querendo que ele os transformem em vampiros e com muita calma diz que não tem poderes para transformar ninguém em vampiro e que infelizmente todos deveriam ter calma e paciência pois ele também procurava a cura para a sua mãe e seus amigos.

Alguns na multidão xingaram a atitude do Neculai em recusar a salvar vidas e ele se defendeu dizendo que o vampirismo não salvaria a humanidade, mas sim a extinguiria.

Neculai consegue entrar no seu carro e falar com a China Girl. Ela o conforta e diz que estavam fazendo de tudo para encontrar logo a cura.

Sidoire e o cavalo alado Raio voaram pela cidade de São Paulo e foram até o local onde o Fernando estava internado. O estado dele era muito delicado e perigoso. Ele devia estar doente já fazia algum tempo. Seu corpo estava muito dolorido e os remédios já não tinham muitos efeitos.
Eles se aproximaram do leito onde ele estava e o Raio cheirou as folhas de árvore que o Fernando tinha amarrado com um pedaço de cipó.
Raio cheirou as folhas causando uma irritação no seu nariz espirrando de imediato no corpo do Fernando.
Os médicos rapidamente afastaram o Raio e o Sidoire do local.

Sidoire bronqueou com o Raio. Disse que ele nao deveria ter espirrado no Fernando, mas o Raio se defendeu dizendo que não sabia que era alérgico aquelas folhas.

De repente uma correria no local e vários medicos e cientistas entraram na sala onde estava o leito do Fernando.

Sidoire ficou preocupado e esperou pelo pior. Fernando estava muito debilitado e naquele momento ele achava que era o fim.

Porém não foi isso que aconteceu. De alguma forma ele estava melhorando e de forma muito rápida. Alguns médicos apontaram para o Raio, incluindo o Fernando que estava lúcido.

Neculai tinha acabado de chegar no local e os médicos disseram o que aconteceu.

Rapidamente a China Girl estava passando mais detalhes sobre o virus e a forma como ele passa pelo ar. Isso poderia ser usado quando o antidoto estivesse pronto.

Os médicos conseguiram mais folhas da árvore que o Fernando pegou e com isso o Raio espirrou várias vezes. Isso era esgichado no corpo de um humano e esse era o antídoto.

Com o antídoto preparado Neculai precisava agora de muitas criaturas voadoras para jogar esse antídoto para o mundo.

Ele pensou por algum momento e voltou com a resposta.

Podemos borrifar o antidoto pelo celular com a ajuda da China girl e seus poderes.

Com isso a China Girl recebe o antidoto trazido pelo Neculai e juntos eles ligam para muitos medicos de todo o mundo e assim eles apontam o celular para os pacientes e todos começam a melhorar.

Será um grande dia de trabalho, graças a alergia do cavalo alado chamado Raio mundo foi salvo.

Por Adriano Siqueira e
Maria Ferreira Dutra

terça-feira, 17 de março de 2020

Os Caminhos da lua - conto - lobos




Os caminhos da lua
Por Adriano Siqueira e Wellington Purcino

Dois meses depois.

Local: Rua Augusta, Casa Noturna -Wolfance

Daniel Santini entra na casa noturna com facilidade. Sua credencial permite que ele investigue qualquer lugar mesmo sem nenhum mandato de busca.
Ele passa por várias pessoas que estavam dançando, o cheiro de bebida, cigarros e cachorros tomavam completamente o ambiente. Lentamente e com muitos encontrões ele vai até o balcão de bebidas onde encontra a Patrícia, pede uma bebida e senta ao seu lado.



- Você está atrasado Daniel.
Daniel revira os olhos sem mexer a cabeça, perguntando-se quem era o chefe ali.
 Pegue este livro. Ele vai te proteger dos lupinos que estão aqui, Karmem fez exatamente o que pediu. Como isso ajudará a se proteger? – Perguntou Patricia tentando entender as loucuras de Daniel.
- Logo você entenderá.
Com o livro em mão, girou a cadeira em direção ao salão, nessa posição podia observar todo que ali estavam.
- Todos os Lupinos? – Daniel perguntou olhando em todas as direções.
- Só 3.
- Aqui tem mais de 40.
Patricia ainda precisava aprender muito, quase todos ali eram lupinos, uns deixavam bem a vista o que eram, já a maioria fazia o máximo para se esconder por segurança.
- E eles te odeiam pelo que fez com o Pedro.
- Pedro estava fora de controle. Ele se matou por amor, por amor a dona da Alcateia. Melina.
- Os lobos nunca vão acreditar nessa história pois você matou a Melina.
- É o ciclo da vida, e além do mais os caminhos da lua são carregados de morte. Melhor Irmos.
- Eles estão no escritório logo no primeiro andar. Lucian está no comando agora. Qualquer movimento suspeito proteja este livro.
- Tudo aqui é Suspeito Patrícia

 Passando novamente pelo salão, agora em direção ao local mais escuro onde há uma porta que praticamente ninguém conseguir ver. Daniel a via facilmente, Patricia demorou alguns segundos mas logo conseguiu vê-la também.
 A música que era em rítmo das discotecas dos anos 80 foi substituída por uma batida mais forte, Daniel a conhecia bem, gostava daquela música, sorriu quando começou a apreciar Yuve Yuve Yu mentalmente.

Os dois sobem as escadas para o primeiro andar. Alguns que estavam no caminho, provocavam Daniel com empurrões e provocações.
A batida daquela música o deixava tranquilo, sabia que era desnecessário gastar energia com Lupinos de segunda classe.
 Ao entrar no escritório, Daniel é agarrado com força e jogado na mesa. Já estavam sendo aguardados.
Com o rosto na mesa, pode ver de relance um quadro que conhecia de outras épocas, muitas estrelas que formavam vários caminhos em direção a Lua.  Os Caminhos da Lua.
 Patricia fica contra a parede tentando ficar o mais longe possível daqueles monstros.
 Nenhum deles se quer olhou para ela, queriam Daniel não ela.


 Lucian estava agarrando pelo colarinho mas o liberta rapidamente quando vê o livro nas mãos do Daniel.
Afastando-se vai em direção a Patricia, passa as mãos em cabelo, a cheira e argumenta.
- Precisamos de mais mulheres em nossa alcateia.
- Sou domadora de leões. Lobos eu domei quando tinha 10 anos.
Lucian sorriu. Gostava da audácia daquela mulher.
Olhou irritado para o Daniel, que pressentiu algo, instintivamente levantou o livro.
 Lucian pegou uma estaca de ferro saltou em direção a Daniel e enfiou-a no livro que soltou uma grande quantidade de um pó brilhante Prata.



 Lucian entrou em contato com o pó e assustado, gritou pelos guardas.
 Um lobisomem entrou no escritório mas recebeu tiros de balas de prata, Patricia havia sacado a arma que tinha ganho de Daniel um mês antes, nele haviam balas de prata, o Lobisomem gritou e queimou completamente.
Karmem como sempre havia feito perfeitamente uma arma contra os Lupinos, prata em pó em grande quantidade era venenoso e matava lentamente, diferente da bala que matava instantaneamente, o pó entrava no organismo mas tinha cura. Essa técnica ajudava em casos de tortura. Informações eram facilmente tiradas de suas vítimas. As Maquiagens de Karmem era algo que utilizava em suas investigações a muito tempo.
Lucian começou a gritar, seu corpo estava queimando por dentro, a dor era insuportável, aquele pó o estava matando lentamente de dentro para fora.
 Daniel se aproximou e tirou um vidro com um liquido vermelho e mostrou para ele.
- Deve tomar isso em um minuto ou o pó de prata que estava no livro vai comer todo o seu corpo.
- Me dê logo esse antídoto Daniel ou todos os lobos daqui vão te mastigar.
- primeiro eu quero a cura que vocês tem para o corona vírus, em segundo, não, não vão me mastigar, até por que antes disso você ira virar pó e eu estarei longe daqui. Como vai ser? – Falou Daniel calmamente.
- Vocês humanos estão condenados. Nossa alcateia teve um aumento significante por causa desse vírus. Vamos dominar a Terra.
- Um minuto Lucian, depois disso você não vai dominar mais nada.
- Depois caçaremos outras criaturas. Fadas, Sereias, Vampiros. Todos irão se curvar aos lobos.
- Trinta segundos, seu tempo está acabando.
- Eu prefiro morrer do que trair o meu povo.
- Que assim seja.
Daniel se afasta e vê Lucian gritar e queimar.
 Fora do escritório, Daniel escuta passos, agindo rapidamente pega uma cadeira e joga contra a  janela quebrando seus vidros e abrindo caminho.
Daniel olha para cima e logo em seguida pergunta para a Patricia.
- Onde estâ o helicóptero que fazia parte do plano para nos resgatar?
Patricia responde apontando para um carro modelo Brasília branca.
- Foi aquilo que enviaram para você.
Na lateral do carro havia um adesivo preto escrito Helicóptero.

Daniel escuta muitos lobisomens forçando a porta.
Ele pega a mão da patricia e eles pulam em cima dos carros até chegar na Brasilia. Ligam o carro e descem a rua Augusta até chegar da Avenida Nove de Julho.

Foi uma missão sem sucesso, mas agora Daniel sabe o que os lobisomens pretendem.

Por Adriano Siqueira e
Wellington Purcino

sexta-feira, 13 de março de 2020

Academia poetica brasileira

Novo site da Academia Poetica Brasileira

https://www.mhariolincoln.com






Família Neculai encontra os monstros na Sexta 13

Muitas ilustrações da Família Neculai junto com muitos monstros conhecudos em homenagem a sexta-feira 13

Ideia de Maria Ferreira Dutra
Arte: Adriano Siqueira













A Hora dos Gárgulas




A Hora dos Gárgulas

Por Wellington Purcino e Adriano Siqueira

- Tirem os carros da Avenida!

Daniel Santini era o caçador licenciado pelo governo para resolver casos sobrenaturais, dentre muitos era considerado o melhor ainda vivo.
  O MASP da Avenida Paulista, estava infestado de Gárgulas, de alguma forma essas criaturas da idade medieval estavam na avenida, atacando e destruindo carros e ônibus que por ali passavam. Era Algo completamente sem explicação para muitos, não para Daniel S.
  Todo o Trânsito estava sendo desviado para a Alameda Santos, porém como a rua era muito estreita, o pânico aumentava rapidamente, era um horário onde haviam muitos carros, ônibus e pedestres, isso as três da tarde de uma quarta-feira.
  Alguns carros estavam completamente destruídos, dificultando ainda mais a locomoção, deixando assim muitos outros sem opção para onde fugir.
  Daniel passou correndo pelo vão-livre e entrou no prédio, como tinha completa autoridade, mandou que todos saíssem o mais rápido possivel, sabia exatamente o que estava fazendo.
  Movendo-se rápido e sem parar, foi até  o centro do museu onde havia uma caixa antiga de madeira, de dentro da caixa arrancou um medalhão de ouro, todos os Gárgulas caíram no chão, restando somente grandes Mármores quebrados em centenas de pedaços.



Daniel guardou o medalhão no bolso e com muita calma levou a caixa antiga para fora do Museu, colocou álcool, disse algumas palavras em Francês e ateou fogo.
   
  Patricia Medina, uma garota que estava ali perto, filmou tudo afim de fazer mais um artigo em seu site. Não era a primeira vez que filmava algo e alertava as pessoas de como agir em casos estranhos e sobrenaturais.

  Daniel sorriu para ela, ele sabia o quanto Patricia ajudava indiretamente em seu trabalho, e claro muitas outras pessoas sobre o perigo do sobrenatural, mesmo que muitas ainda não acreditassem.
  Ele se aproximou e iniciou uma conversa.
 - Gostaria de ganhar um medalhão?
Tirando o objeto do bolso e estendendo a mão, entregou o medalhão para ela.
- O que é isso? - indagou Patricia.
- Foi parte do que fez os Gárgulas ganharem vida e causassem toda essa destruição - Falou Daniel.
 - Ele ainda é Perigoso? perguntou preocupada.
 - Em parte sim, usado de forma errada, mas agora é algo inofensivo, a caixa de madeira continha alguns manuscritos que faziam os gárgulas aparecerem e os controlavam. Como queimei a caixa e os manuscritos o medalhão é agora, apenas uma moeda que não trás perigo mas, em mãos erradas como o governo, pode trazer problemas como algum tipo de arma secreta. Não é algo que queremos não é? Já com você estará segura e inutil como qualquer outro talismã, sem os pergaminhos não há risco. Isso será bom para seu Blog, mais informação e mais histórias.
  - Colocarei uma matéria ainda hoje no ar, serei discreta como sempre, sei que não gosta de aparecer na mídia. Já sobre o medalhão, deixarei essa informação só para nós, ninguém sabe dele mesmo. - Falou Patricia com um leve Sorriso no rosto.
  - Ninguém precisa saber sobre o que faço ou quem sou, muito alarde, fantasmas? coisas estranhas? isso pode trazer pânico, e por pior que a situação esteja, pode piorar com muita agitação, por isso informações extremamente importantes divido com meus escolhidos em um canal direto.

Patricia ficou feliz em saber que ela é uma pessoa confiavel.

Daniel pede que ela vá embora logo, ele não gosta de estar junto de seus escolhidos, alguém ou alguma coisa pode estar vigiando seus passos.
  Patricia parte em seu carro. Vinte minutos depois dois carros pretos a fecham na rua, deles, saem alguns homem armados e ignorantemente altos...
  Eles estavam sendo vigiados desde o começo.

  Daniel chega em seu apartamento louco para descansar, seu dia foi cheio e estressante. Ao abrir a porta de seu quarto vê um Gárgula comendo seus travesseiros.
  - Como é possível? Queimei a caixa e os manuscritos...
  Lembrando que entregou o medalhão a Patricia, ele teve receio que ela estava em perigo.
  Quando a criatura viu Daniel, precipitou-se rapidamente em um bote para atacá-lo.
  Pegando o primeiro objeto em sua frente, abriu um pequeno guarda-chuva preto para se proteger.
 Sério? um guarda-chuvas - Pensou Daniel.


O monstro pareceu confuso, parecia ser algo perigoso aquele globo preto. Dessa forma o Gargula parou e recuou ate perto da janela.
  Daniel ainda segurando o temido guarda-chuva preto correu para perto da janela onde arrancou um pedaço de corda da cortina, baixou sua proteção e esperou a criatura ataca-lo novamente.

Quando a criatura foi em sua direção Daniel conseguiu laçar suas azas e pescoço em um movimento brusco e rápido, com as mãos segurando firme a corda, começou a girar jogando a criatura em direção a janela que quebrou facilmente, deixando o Gargula pendurado em direção a calçada.
Daniel morava no quinto andar, sera alto suficiente para matar a criatura.
O Gargula era forte e começou a puxar Daniel para junto dele, em direção a rua.
Segurando firme Daniel fez um movimento contrário. Esperto e arriscado afrouxou a força na corda e pulou em cima da criatura, fazendo com que ambos fossem em direção ao chão.
  O impacto foi forte o bastante para partir a criatura em um pó cinza escuro. Esse morreu de forma diferente das outras. Estrando pensou Daniel.
A Criatura não sobreviveu.
  Com o corpo todo coberto de pó cinza e sem nenhum arranhão, Daniel voltou a Pensar em Patricia. Pegou o telefone e ligou para ela, das oito tentativas Patricia não atendeu nenhuma.
  Não tinha como avisa-la que estava em perigo.
  Sabia que tinha queimado os manuscritos e aquela caixa que por sua experiencia eram originais, não havia outra forma de invocar os Gargulas, ou teria?

 Onde estava Patricia?
O que logo Daniel descobriria era que o medalhão havia sido roubado e Patricia desaparecida.
  
 Quem estaria por trás disso?

Adriano Siqueira
Wellington Purcino.



segunda-feira, 9 de março de 2020

Diamond






Asas de vidro.
Rita saiu do seu trabalho e passou no mercado para comprar uma bebida. Ela estava muito tensa pois tinha que pagar o seu aluguel ainda não tinha vendido todos os seus produtos.
Quando ela chegou em sua kitnet no centro de São Paulo. Rita ia abrir a garrafa e percebeu que tinha algo dentro. Um boneco pequeno com asas. Ela achou que deveria ser um brinde colecionável. Abriu a garrafa e colocou um pouco no seu copo. Antes de guardar a garrafa no armário, ela percebeu que o boneco havia crescido, mas ela deixou a garrafa fechada e foi até a janela. Ela escutou a garrafa quebrar e verificou a cozinha. Viu um homem sem roupa e com asas igual ao boneco que estava na garrafa.
Ela ia sair do local e ia chamar ajuda mas ele a segurou. Rita viu que o homem estava com medo e assustado.
Com o tempo ela começou a cuidar dele. Eles se apaixonaram. Ele fez amor com ela e em suas asas nasciam diamantes em cada vez que faziam amor.
Rita o chamou de Diamond e ele comentou que era um guerreiro de outro planeta, mas foi traído e preso.
Diamond agora trabalha para a Neculai Corps. Suas asas atiram arpões de vidro.

Por Adriano Siqueira e Maria Ferreira Dutra.
@mariafsdutra
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