O Cavalo de Heavy Metal
Escrito por Adriano Siqueira e Maria Dutra
Sérpiro personagem de Sérgio Pires
Bruxa Má personagem da Maria Dutra
Sérpiro, o herói das ruas, corria e pulava por cima dos carros para alcançar um motociclista que tinha roubado a bolsa de uma motorista que havia parado num sinal de trânsito com os vidros do carro abertos.
A moto era veloz e o ladrão ia se enfiando em tudo que era brecha batendo em alguns carros. Sérpiro pegou seu megafone e pediu para todos os motoristas o ajudarem fechando todos os caminhos e calçadas para interceptar o bandido. A Avenida ficou um caos. Tudo parado. Mas foi por um bom motivo. E o Sérpiro pulando de carro em carro conseguiu alcançar o motoqueiro que estava bem assustado com aquela multidão o cercando e logo que foi alcançado sacou uma de fogo da cintura mirando. Muito nervoso e trêmulo deixou a arma cair no chão. O Heroi tentou chutar a arma, mas a arma saiu voando e sumiu antes mesmo do Sérpiro conseguir chutá-la para longe. O ladrão tremendo feito vara verde pediu pelo amor que ele tem pela mãe para não o machucá-lo. Que ele só tinha dezessete anos queria viver muito ainda.
Sérpiro segurou ele e disse que não ia fazer mal e que só ia deixá-lo preso na roda da moto até que as autoridades chegarem pois o dever dele já tinha sido cumprido. Quando Sérpiro foi pegar a bolsa da motorista a bolsa saiu voando e foi para na mesa de uma mulher dentro de um bar.
Sérpiro, atordoado e muito desconfiado se perguntou : "Primeiro uma arma de fogo desaparece e agora uma bolsa!? ". Ele seguiu até a mesa da moça que estava tomando um café, pediu licença e disse que ia pegar a bolsa que tinha ido parar ali sem querer. A moça passa as mão no cabelo escuro e encaracolado e perguntou o que ele achava do seu vestido lilás.
Ele elogiou dizendo que era muito bonito, mas que ele precisava devolver aquela bolsa a dona. A bela moça com seu sorriso encantador mostrava que era uma linda mulher e poderosa. Ela queria que o Sérpiro se sentasse.
Ele sorriu pediu dois minutos, devolveu a bolsa a dona e voltou para se sentar à mesa com a simpática mulher. Sérpiro perguntou se podia ajudá-la em alguma coisa pois ela insistiu que ele tomasse um café com ele.
A mulher estende a mão para ele e se apresentou como bruxa Má, Má mas não de malvada, Má de Maria.
Serpiro sorriu e viu que se tratava de uma mulher dócil. Ficou curioso pois ela tinha um semblante firme e seguro. Ela serviu açucar para o seu café e quando ele tentou se apresentar, Má segurou em suas mãos e disse que ele não precisava pois ela o conhecia muito bem. Disse que conhecia boa parte de sua vida de e que achou Sérpiro um nome muito bonito para um Super-herói. Comentou também a incapacidade dele de conseguir salvar o seu amigo da morte por bala perdida, mas que achou linda a atitude do amigo em desejar que Sérpiro se transformasse em um Super-herói de ruas para salvar a população.
Sérpiro a pergunta como ela sabia dessa história. Ela sorriu respondendo que sempre soube que ele e o amigo gostavam de histórias em quadrinhos e que imitavam seus personagens favoritos quando estavam treinando juntos. Quando seu amigo morreu e desejou que você se transformasse em herói, eu mexi uns pauzinhos, ou melhor dizendo, umas varetinhas. Mas hoje sou eu quem precisa de você.
Alguém roubou algo que me pertencia, algo muito valioso para mim. Eu até desconfio da Bruxa Fefê , mas ela jura de pé junto que não foi ela, eu já revirei a casa toda. Os quartos das outras bruxas e o dela mas não encontrei.
Acredito que a Bruxa Fefè fez uma maldição para mim tirando quase todos os meus poderes, menos o de levitar objetos. Mas sei que posso dar poder para um homem e escolhi você.
Sérpiro riu, ele não queria ser um bruxo inexperiente. Poderia causar danos a população e ferir alguém. Porém a Má o acalmou e disse que ela o ajudaria.
A Bruxa tirou um celular de dentro do sutiã e mostrou a figura de um cavalo pois ela teve um sonho e no sonho mostrava seu objeto dentro desse cavalo de metal e em pesquisas ela descobriu que essa peça estava exposta no Museu do MASP em São Paulo.
Sérpiro perguntou o que pode ter dentro desse cavalo de tão valioso. Com a voz baixa próximo a seu rosto ela respondeu que é um pergaminho, um pergaminho com instruções de um ritual para recuperar seus poderes. E diz que não sabe o motivo pelo qual ela não consegue chegar próximo ao cavalo, que já tentou, mas as suas pernas travam e sem poderes seria impossível recupera-lo, mas você consegue Sérpiro e o cavalo será acionado pois ele absorve som dos deuses e o sinal que mais lhe trás poderes é o som de guitarras.
Com isso Sérpiro concordou. Ele não queria invadir uma galeria de arte mas era por uma causa nobre.
Eles foram em um grande prédio abandonado para o Sérpiro treinar os seus poderes.
Foram muitos horas de treinos e a noite, Sérpiro consegui flutuar e foi até o teto fo MASP por onde conseguiu entrar no Museu.
Subiu no cavalo, tirou seu celular do bolso e colocou um solo de guitarra do Ac/Dc Thunder.
O cavalo fez um barulho e ligou em seguida começou a andar dentro do Museu. Sérpiro viu que o cavalo estava funcionando, desligou a música para ele parar e foi procurar o circuito onde desligava todos os alarmes do MASP. Com tudo em ordem Sérpiro ligou novamente a música , sobiu no cavalo e seguiu até o prédio onde estava a Bruxa Má.
Os dois ficaram ali estudando como abririam o cavalo para pegar o pergaminho foi quando Sérpiro resolveu brincar com o rabo do cavalo e o girou sete vezes enquanto falava com a bruxa Má. O cavalo deu uma relinchada e vagarosamente foi levantando a perna onde quase imperceptivelmente havia uma portinha fechada. A bruxa Má perguntou o que Sérpiro tinha feito para o cavalo levantar a perna e ele respondeu que só havia ficado o rabo do cavalo sete vezes no sentido horário. A bruxa Má então pensou que ele ficasse novamente no sentido antihorario. E deu certo, a portinha foi se abrindo e eles ficaram Felizes por terem descoberto a senha, o segredo de como ter acesso ao pergaminho. Agora a bruxa Má tinha em suas mãos o elemento que precisava para fazer o seu ritual o qual voltaria os seus poderes.
Felizes eles se abraçaram, Sérpiro perguntou a bruxa Má o que eles fariam com aquele cavalo, devolver seria mais um risco deles serem pegos. A bruxa Má pediu para ele não se preocupar, pois agora que tinha o pergaminho em menos de uma horas o cavalinho estaria em seu lugar em uma pitada de mágica. Ali mesmo a Bruxa começou a realizar o seu ritual, luzes apareciam. A Bruxa estava conseguindo seus poderes porem o ritual também abriu um portal místico, trazendo um monstro devorador de bruxas, o Cronostro o monstro que se alimenta de magia.
Ele veio enfurecido para enfrentar a Bruxa Má, mas ela e o Sérpiro lutaram bravamente e não se sabe como, mas o Cavalo de Metal deu um coice no monstro e o jogou de volta ao portal o qual foi fechado rapidamente.
A bruxa Má consegui seus poderes de volta e mandou o cavalo novamente para o museu, mas antes ela fez uma cópia do pergaminho e colocou de volta no cavalo. Ninguém nunca descobriu que o cavalo de metal um dia havia saido de MASP.
E hoje, a Bruxa Má e o Sérpiro lutam para colocar ordem e justiça no país.
História de Maria Dutra e Adriano Siqueira
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