sábado, 5 de junho de 2021

Um pouco de Sangue com Metal

 Um pouco de Sangue com Metal

Chygadcarius-Oids versus Ultor

Por Adriano Siqueira e Maria Dutra

Com o personagem Ultor do Sérgio Pires






Ultor estava em um bar na Rodovia Anhanguera. O relógio marcava duas e trinta da madrugada. O céu estava lindo, era noite de lua minguante. A sua guitarra dourada chamava a atenção dos curiosos. Muitos queriam tirar fotos com o Ultor.

Ele olhava em volta vigiando todos e procurando novos ataques de monstros. 

Ele notou que um homem de chapeu, cabelos longos negros estava conversando com uma mulher. Ultor notou uma aura maligna nele e se aproximou.  Cumprimentou o suspeito e perguntou o seu nome e ele sorriu, e ironicamente perguntou se queria mesmo saber quem ele era. Ultor respondeu que sim, gostava de fazer novas amizades e a primeira coisa a perguntar era o nome da pessoa, mas se ele não quisesse dizer não teria problema. O estranho colocou a mão direita nos ombros do Ultor e apertando fortemente em ritmo de balanço ele se apresentou como; Marcus Desmodes e continuou a falar, disse que estava à passeio, conhecendo as maravilhas do local e disse sorrindo:  - Olha que maravilha de mulher! Repare que ela não tira os olhos de mim. Vou me aproximar um pouco mais e tocar em seus lindos cabelos. Ela é uma linda mulher, atraente. Eu não posso perder essa oportunidade. Ultor sorriu dizendo que, de uma certa forma eles eram iguais e que sabiam como isso iria acabar. Ultor desejou boa sorte ao Marcus e voltou para a sua mesa e continuou observando. Pediu uma bebida e algo para comer, mas seu olhar atento estava no Marcus, que  conversava  e beijava as duas moças que estavam na mesa com ele, na verdade , ele se ofereceu para sentar com elas e conseguiu conquistar as duas com facilidade. 

Marcus se levantou da mesa e deu as mãos as duas moças para que elas se levantasem e elas levantaram, mas antes ele tomou o ultimo gole de Vodka que ainda tinha e saiu do bar.

Ultor registrou tudo, percebeu que Marcus não parecia estar muito bem,  pois ele via uma espécie de forma verde saindo de sua boca, vômito  talvez ele assim pensava. Mas Ultor ficou intrigado pois aquele vômito deixava rastros fosforescentes, Ultor deixou que Marcus se afastasse um pouco, mas foi seguindo aquele rastro e percebeu que aquela gosma o levava em direção ao Rio Tiete e viu que ele entrava no Rio com as meninas. Uma delas dizia que não sabia nadar, e ele insistia em carregar as mulheres.

Janaína parecia estar alcoolizada ou feliz demais pois ela mergulhava sorridente, e chamava pelo nome da amiga pedindo para que ela entrasse tambem. Cláudia tentou correr, disse que não gostava de rios, pois seu pai havia morrido afogado e como ela não sabia nadar não queria ser mais uma vítima das águas. Ela então tentou correr, queria voltar mas foi agarrada pelos cabelos e colocada nos ombros. Marcus colocou o pé na água e a sua identidade foi se revelando,  Cláudia foi ficando mais apavorada pois sabia de quem se tratava.  Ultor viu que ele carregava a mulher que ele saiu do bar e só depois ele viu a Janaina na água já desesperada pois tinha visto quem era o Marcus. Estava quase se afogando mas, mesmo assim, pediu ao Marcus que não levasse a sua amiga para o fundo do mar ,pois ela estava grávida e queria muito aquele bebê. Marcus não a deu ouvidos e continuou a entrar no mar levando a Clauia em seu ombro.  Ultor, viu que as mulheres corriam perigo,  ligou a sua guitarra que acendeu uma aura amarela e os símbolos gregos se moviam deixando o monstro marinho irritado,  confuso.

 

Ultor subiu na sua guitarra e usou ela como uma prancha voadora, ele contornou e ficou de frente com a criatura. 

Chygadcarius foi agil, levantou a sua cauda de tritão e acertou em cheio  Ultor, derrubando da sua guitarra voadora. 

Chygadcarius riu da sua atitude juvenil e mordeu o pescoço da Claudia sugando todo o seu sangue. Janaína que havia se segurado na guitarra de Ultor ficou desperada por perder sua amiga, e Chygadcarius, a aberração das profundezas, foi em direção a ela. Ultor saiu debaixo da água e segurou a Janaína pela cintura, pegou a sua guitarra e lançou vários ataques de raios em direção a pele verde escamosa. Isso deixou a criatura  atordoada. O monstro levou a Claudia com ele para o fundo do mar por mais que Ultor tivesse atirado várias vezes ele consegui escapar.


Ultor ficou ali por um bom tempo para ver se a criatura retornaria, mas ela não retornou. Ultor então levou Janaína a um hospital pois havia se machucado em umas pedras e por conta do trauma precisava de tratamento. Ultor tinha certeza que um dia ele encontraria esse monstro novamente  e iria se vingar da morte da Claudia.  



Escrito por 

Maria Dutra e Adriano Siqueira

Um comentário:

Maria Ferreira Dutra disse...

Uma emoção atrás da outra escrever essas histórias.