(escolhi a música MAMA - GENESIS para ouvir enquanto lê)
http://www.youtube.com/watch?v=7lXH0nwirio
Não deixe para amanhã...
por Adriano Siqueira
- Meninos! Aonde vão? E a colheita? Vai chover! E os feijões? Precisamos colher tudo hoje!
Os quatro meninos olham com tristeza e cansaço, e o mais velho diz:
- Mas Senhor Lucas, já é noite. Meus irmãos e eu temos que cuidar da nossa mãe que precisa tomar o seu remédio na hora certa.
- Oras! Mas para isso não precisa ir todo mundo. Nosso Sócio pode fazer isso. Ele vai cuidar dela. É só dar a chave da sua casa e resolvemos o problema.
Mesmo com um dos seus irmãos tentando impedir, o garoto deu a chave.
- Isso mesmo! Agora! Quero todos colhendo feijão.
Mais tarde da noite, o Sócio chega correndo para dentro da casa do Lucas.
- Lucas... Ela não aguentou... Morreu! Que iremos contar para os meninos?
- Não se preocupe... Deixa comigo.
Lucas foi até a plantação de feijão. Começou a chover. Mais à frente, ele escutou os quatro meninos rindo e brincando.
- Meninos! Que diabos estão fazendo?
- Venha, senhor Lucas... Venha brincar com a gente... A mamãe está aqui também...
"Mamãe? Mas ela estava morta." – pensava Lucas.
- Eu quero os feijões colhidos! Parem de brincar agora mesmo!
Lucas começou a colher os feijões na chuva. A lama estava cobrindo seus pés. De repente a mulher aparece com uma enxada e grita:
- Vamos brincar!
Lucas grita e corre desesperado. Chega em casa e encontra seu sócio morto, com sua virilha na boca. Lucas tenta gritar, mas a voz não sai. Corre, mas ao chegar à porta, a mulher com a enxada acerta um golpe em sua cabeça.
No dia seguinte, um caminhão passa para recolher os feijões. Os meninos ajudam a colocar os sacos no caminhão. Dizem para o motorista que os donos saíram. O motorista pede para entregar o dinheiro para os patrões e partem.
- Vamos para casa, irmãos. Não quero nem ver a cara deles quando abrirem aqueles sacos.
http://www.youtube.com/watch?v=7lXH0nwirio
Não deixe para amanhã...
por Adriano Siqueira
- Meninos! Aonde vão? E a colheita? Vai chover! E os feijões? Precisamos colher tudo hoje!
Os quatro meninos olham com tristeza e cansaço, e o mais velho diz:
- Mas Senhor Lucas, já é noite. Meus irmãos e eu temos que cuidar da nossa mãe que precisa tomar o seu remédio na hora certa.
- Oras! Mas para isso não precisa ir todo mundo. Nosso Sócio pode fazer isso. Ele vai cuidar dela. É só dar a chave da sua casa e resolvemos o problema.
Mesmo com um dos seus irmãos tentando impedir, o garoto deu a chave.
- Isso mesmo! Agora! Quero todos colhendo feijão.
Mais tarde da noite, o Sócio chega correndo para dentro da casa do Lucas.
- Lucas... Ela não aguentou... Morreu! Que iremos contar para os meninos?
- Não se preocupe... Deixa comigo.
Lucas foi até a plantação de feijão. Começou a chover. Mais à frente, ele escutou os quatro meninos rindo e brincando.
- Meninos! Que diabos estão fazendo?
- Venha, senhor Lucas... Venha brincar com a gente... A mamãe está aqui também...
"Mamãe? Mas ela estava morta." – pensava Lucas.
- Eu quero os feijões colhidos! Parem de brincar agora mesmo!
Lucas começou a colher os feijões na chuva. A lama estava cobrindo seus pés. De repente a mulher aparece com uma enxada e grita:
- Vamos brincar!
Lucas grita e corre desesperado. Chega em casa e encontra seu sócio morto, com sua virilha na boca. Lucas tenta gritar, mas a voz não sai. Corre, mas ao chegar à porta, a mulher com a enxada acerta um golpe em sua cabeça.
No dia seguinte, um caminhão passa para recolher os feijões. Os meninos ajudam a colocar os sacos no caminhão. Dizem para o motorista que os donos saíram. O motorista pede para entregar o dinheiro para os patrões e partem.
- Vamos para casa, irmãos. Não quero nem ver a cara deles quando abrirem aqueles sacos.
4 comentários:
Oi, Adrinao! Acabo de publicar meu primeiro livro de contos fantásticos e estou pedindo ajuda de tds os blogueiros na sua divulgação. Se me deres a honra, serei eternamente grato. Precisando, pode contar com o Contos Ominosos. Os detalhes estão em
http://clubedeautores.com.br/book/4939--ANTOLOGIA_DO_ABSURDO_
De qualquer forma, muito obrigado e abraços fraternos!
Nooooooooooooossa!! Bizarro, mew! Putz! x.x É capaz de eu ir trabalhar numa fazenda, Dri! Argh! Desisti da ideia depois desse conto. xD
HUAHUAHUAHAUAHUAHUAHUAHUA
Beijinhos
Mel
brrrrrrrrr, sinistro.
Então tá né....
Sinistro, porém interessante.
Besitos
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