terça-feira, 10 de junho de 2014

Eterno beijo da morte



Eterno beijo da morte
Adriano Siqueira

Ao ver a lua se esconder
senti o toque das suas mãos
tocar em meu peito.
Seu rosto foi até o meu
O sorriso que tanto gosto
se aproximou ao meus lábios.
O beijo mordido, descarado e sádico
me fez deitar
suas mãos agarram meus cabelos.
olho para o alto e você
morde e lambe meu pescoço.
suas pernas me prendem.
e antes de eu dizer algo
suas mãos me calam.
Seu sorriso me assusta.
Pega minhas mãos e as prende com suas meias acima da minha cabeça.
Estou suando.
Meus olhos não fecham
Lambe minha orelha e
sinto uma pequena agulhada...
seus dentes me faz sangrar.
A dor é amenizada com suas lambidas.
Seus olhos semicerrados e cheios de desejos
mostram que desta noite não vou passar.
Vampira sedenta.
Sinto cheiro da morte.
Nesta noite, ela se alimenta.
E o prazer é meu.
Tomara que você volte.

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