O primeiro passo - história de vampiros
Um Crossover dos personagens Angelo Donatti / Alami / Andário
O primeiro
—
Vamos Alami. O avião já vai pousar.
Andário, o vampiro, falava com a sua mulher, a fada Alami, na
porta do banheiro do avião. Ela passou
mal durante toda a viagem. Chegou a pensar que ela estava perdendo o gosto de
voar.
Ele esperou por alguns minutos até que finalmente a porta
abriu. Para os humanos, Alami tem aproximadamente 22 anos, mas na verdade ela
tem muito mais do que isso. Ela é morena, 1,59 de altura, seus cabelos são
escuros e encaracolados. Seus olhos são castanhos claros e usava uma blusa escura
por cima de uma camiseta com folhas estampadas e uma saia que ia até o joelho.
No seus pulsos ela tinha várias pulseiras de miçangas que ela mesmo fazia na
cidade Bataguassu, em Mato Grosso do Sul, onde eles estavam antes de pegar o
avião.
—
Andário! Eu não gosto de avião. Esta pressão
toda me fez passar mal por um bom tempo. Preciso liberar minhas asas, ouvir um
blues e tomar uma vodca.
—
Nossa amor. Você está mesmo de mal humor.
Alami sorri e abraça Andário ela olha nos seus olhos e diz.
Seu amigo poderia ter ido para Bataguassu né? Como é mesmo o
nome dele?
—
Angelo Donatti, ele é caçador de vampiros.
—
Um caçador? Andário! Se ele caça vampiros então
você está facilitando muito as coisas indo ao seu encontro. Você é Delivery?
Atende caçadores a domicílio?
—
Calma Alami, Não é bem assim. Ele caça vampiros
que olham os humanos como gado e matam sem respeitar as leis dos humanos. Isso
é crime e assassinato. Como não existe uma polícia para prender estes
vampiros... Então existem caçadores como ele que exterminam estes vampiros.
—
Como você o conheceu? Você nunca veio para São
Paulo.
Andário senta junto com Alami no Avião e enquanto eles
prendem o cinto para pousar, explica com um sorriso.
—
A internet não é só para ver vídeos de Blues
Alami. Além disso, agora ele paga a nossa internet e também os computadores e
muitos jogos de videogames que ele manda todo o mês.
Alami olha para a janela e vê a cidade de São Paulo, segura
a mão do Andário e sorri e completa.
—
Espero que ele nos dê muitas lembranças.
—
Lembranças boas espero eu querida Alami.
—
Vamos apostar uma corrida voando entre os
prédios?
—
Alami?
Andário ri e responde.
—
Estamos aqui para fazer um favor.
Alami olha para Andário. Foram os cinco anos mais felizes
que ela teve ao lado dele. Ela também sabia que só faltava mais quatro anos
para tudo acabar. As fadas só vivem 9 anos depois que crescem. Elas ficam do
tamanho dos humanos, Seus poderes diminuem. Mas Andário não parecia se
preocupar muito. Ele procurava apenas dar o melhor para ela. Andário era um ser
solitário. Não era bem um vampiro como os outros lendários. Nasceu em uma
aldeia. Seu nascimento foi como um humano normal, mas era muito anêmico e o
feitceiro o leou para um lugar cheio de morcegos e o deixou lá por um dia. Era
uma magia antiga. Os morcegos cuidariam dele e realmente ficou melhor. Porém,
quando o feiticeiro foi buscá-lo sua boca estava cheio de sangue e nasceram
asas de morcegos em suas costas. O feiticeiro sabia que ele agora era uma
criatura dos morcegos e que se alimentava apenas de sangue. Andário ajudou a
tribo até que na era moderna foi morar em Bataguassu e foi nas florestas por
ali que conheceu a fada Alami.
Andário é filho de índio e ele não é muito alto, tem 1.60 de
altura. Moreno e de cabelos curtos e lisos. Tem dez quilos a mais e adora a
internet. Foi lá que ele conheceu muitos amigos que ajudam tanto ele como a
Alami, afinal, não é todo mundo que conhece um vampiro e uma fada para
conversar. Embora eles gostem de ser bem discretos pois sabem que muitos
poderiam caçá-los.
Quando chegaram no aeroporto de congonhas já era noite.
Viram um homem segurando uma placa com os nomes deles. Alami ficou
impressionada com a beleza do rapaz. Alto corpo atletico, aparentando uns 30
anos, pele muito clara. Cabelo preto grande, bem liso e tinha um cavanhaque bem
cortado. Seus olhos eram muito escuros e usava um terno azul com uma camisa
branca mas sem gravata. O primeiro comentário que ela fez foi...
—
Roupas demais.
—
Desculpe?
—
Desculpo só desta vez.
—
Alami!?
—
Foi inevitável Andário, Está calor aqui.
Alami fica se abanando com as duas mãos e sorri para o
rapaz, mas logo Andário toma conta da conversa.
—
Não está não Alami. Este senhor deve nos levar
até o Angelo Donatti. É isso?
—
Isso mesmo! Devo levá-los até o Angelo. Podem me
seguir até o carro por favor.
—
Nem precisava pedir.
Alami sorria muito e recebeu uma pequena cotovelada do
Andário que disse bem seco.
—
Vamos amor?
—
Andário você está com ciumes deste homem bem
vestido com o cavalhaque bem feito e aqueles olhos...
—
Sim! Sim né. Já basta. Vamos logo que estamos
atrasados.
O carro era um Geiger Ford F650 um carro bem impressionante
pelo seu tamanho. Era uma caminhonete de seis rodas com quatro portas. Assim
que Alami e o Andário entram no carro as portas e janelas se fecham e o rapaz
sorri e foge do local. Os dois se olham e tentam abrir as portas de todas as
maneiras enquanto Andário comenta.
—
E você estava gostando dele? Aposto que tem uma
bomba debaixo do carro.
—
O desgraçado nos enganou. Sabia que ele era
perfeito demais. Vou arrastar ele pelo asfalto.
—
Se a gente sair inteiro dessa você quer dizer.
—
Não dá para chegar na parte da frente! Tem um
vidro bem grosso. Que Droga!
—
Seu “gato” vai matar a gente!
—
Seus comentários não ajuda nada!
—
Irritada, Alami golpeia com os pés a porta
várias vezes.
—
Parece que o carro é a prova de fadas!
—
Então veja se é a prova de vampiros.
Andário rasga a camisa e as asas aparecem. Ele as usa para
golpear o vidro do seu lado, várias vezes, até que o estilhaça.
—Vamos Alami!
—
Não vou rasgar a minha blusa e nem minha camisa!
Alami cruza os braços e fica olhando para a outra janela do
carro emburrada.
—
Não fica com birra agora! Essa porcaria vai
explodir.
—
Você não sabe se tem mesmo uma bomba.
De repente um homem com idade aproximada de 40 anos aparece
do lado da janela da Alami e responde.
—
Tem sim! Está debaixo do carro e o pelo relogio
faltam apenas 30 segundos.
—
Que é você?
Pergunta Andário olhando para a emburrada da Alami.
—
Angelo Donatti
—
Recepciona todo mundo no aeroporto assim?
Pergunta Alami.
—
Eu não! Não sabia que eram seguidos.
—
Olha o problema é que a bomba não pode explodir.
Não aqui no aeroporto. Tem muita gente.
—
O que? Este carro é pesado para tirá-lo daqui
voando. Pode esquecer. Só faltam quinze segundos.
—
Vocês homens são moles demais.
—
Alami rasga a roupa ficando só de sutiã. Ela sai
do carro, joga a roupa rasgada para o Andário e se pronuncia enquanto levanta o
carro.
—
Vai me dar roupas novas viu Andário. Vou até ali
e já volto.
Andário e Angelo avisam a muitidão para se esconderem e com
apenas 7 segundos que restavam, Alami consegue levar o carro para 200 pés de
altura, solta o carro e se afasta voando o mais rápido que pode. Com a
explosão, as ondas quebram alguns vidros das portas e janelas do aeroporto.
Angelo pede para Andário voar e ver se tem feridos. Depois
de verificar tudo eles foram para a sua casa.
Na sala do Angelo estavam Alami, Andário e o Lord Devon.
— Eu gostaria de apresentar para vocês o Lord Devon. Ele é
um vampiro. Foi mordido recentemente.
Andário fica intrigado com o vampiro e questiona.
— Ele parece mais um nerd que gosta de sangue. Não falta
mais nada mesmo. Mas me diz uma coisa Angelo. O que você quer da gente? Por que
você queria a gente aqui?
— Preciso que vocês levem o Lord Devon com vocês. Para morar
em Bataguassu. Treiná-lo para que ele fique tão bom quanto o Caio.
—
Nem pensar. O Andário já dá muito trabalho.
Respondeu Alami que estava olhando o aparelho de som do
Angelo. Ligou e começou a dançar pela sala. Angelo e Andário continuaram
conversando.
—
Bom Angelo. Não somos treinadores de vampiros e
nem somos um albergue para eles. Além disso... Os moradores da região poderiam
fazer muitas perguntas. Não acho uma boa ideia. Sei que você está procurando
alguém para substituir o Caio que morreu recentemente. Você me disse por
e-mail. Caio era um anjo que tinha um corpo humano, só que a alma do humano foi
arrancada e o anjo foi destruido.
—
A Alma dele foi arrancada por ele ter fugido das
leis dos anjos para me salvar.
—
Mas, olha, sinceramente um vampiro como ajudante
de um caçador de vampiros não ia ficar bem para a sua fama.
— Um vampiro ao meu lado ajudaria muito a prever os passos
dos vampiros além de que eu preciso que ele se infiltre em alguns lugares onde
os vampiros estão. Confio no Lord Devon. Mas ele precisa de treinamento e de
como poder lutar com a fome do sangue. Andário. A sua aldeia fez um composto
que substitui o sangue que os vampiros precisam.
— Não é bem sangue. São plantas com atributos que enganam a
fome dos vampiros. Mesmo assim é necessário o sangue de alguém.
Sim! Eu sei. É misturado com o sangue da Fada.
— Não diretamente dela. Depois de retirado do seu corpo, o
sangue que fica junto com as plantas por algum tempo. Pois o sangue puro dela é
um veneno para os vampiros.
—
Angelo leva o andário mais distante de Alami e
comenta.
—
Ela está morrendo.
—
Ainda falta mais alguns anos. Tenho procurado
uma forma de evitar isso.
—
A lei das fadas é assim Acho que não tem como.
—
Sempre tem um jeito.
—
Caio dizia o mesmo e agora está morto.
—
Ela não é o Caio!
Andário soca a porta que quebra em seguida. Todos olham para
ele. Alami olha sério para Andário. Abre a janela e olha para as estrelas.
Antes de sair ela diz.
—
Vou ver se está noite lá fora.
Angelo segura o braço do Andário. Impedindo que ele saia
atras dela. Olha para o Angelo e diz.
—
Ela sabe que estou falando da morte dela.
—
Vocês se amam. Queria eu ter um amor assim.
Mesmo que durasse apenas alguns segundos eu me lembraria para sempre.
—
Andário coloca a mão no ombro do Angelo e diz.
—
Você tem seu caminho e eu tenho o meu. Sabe que
sem ela eu não viveria. Além do seu amor. Ela me alimenta.
—
Mas se o sangue da fada acabar? Você tomaria
sangue humano ou de vampiro?
—
Posso descobrir agora Angelo. Se não parar de
falar sobre o assunto.
—
Pelo jeito a conversa sobre Alami o deixou
nervoso. O que posso dizer é que se vocês treinarem o Lord Devon Todas as
despesas serão pagas por mim. Você não vai ter que se preocupar com isso. Só
quero um parceiro que saiba bem como é ser um vampiro. Pense nisso. Fiquem aqui
está noite. O avião de vocês só sai amanhã de noite. Tenho uma surpresa para
vocês no avião. Traga Alami. Vamos todos deitar. Falta poucas horas para
amanhecer.
—
Sim. Foi mesmo um dia difícil. Sabe Angelo. Eu
imaginava a sua casa bem mais sinistra por ser um caçador. Imaginava algo como
algumas cabeças de vampiros penduradas, livros antigos, Rituais de proteção,
etc. Mas parece tão normal. Tem até passarinhos engaiolados no seu quintal.
—
É que você não conhece ainda a minha batcaverna.
Angelo pega um controle remoto e aponta para a estante de
livros.
—
Eu amo livros sabia? Eu não seria nada sem eles.
A estante começa a se mexer até que aparece uma porta.
Angelo olha para o Andário e pergunta.
—
Quer dar uma expiada.
—
Melhor eu
não arriscar. Vai que você me quer como cobaia.
Andário sobe as escadas e quando chega no quarto a Alami
estava na cama com os olhos fechados.
Ele olha para ela. Acaricia seus cabelos e diz algumas
palavras.
—
Tudo que puder fazer por você Alami. Eu farei
mesmo que custe a minha vida.
Alami abre os olhos, sorri e responde.
—
Já que vai fazer tudo. Eu quero uma massagem.
—
Golpe baixo fingir que está dormindo Alami.
—
Falando em golpe baixo.
—
Alami coloca as mãos por baixo dos lençois e
passa nas calças do Andário.
—
Preciso muito disso.
—
Andário vê que ela estava nua.
—
Alami prometa não gritar tão alto, não estamos
em casa.
—
Olha quem fala.
Ela beija os lábios do vampiro e ele toca no seu rosto e
desce as mãos até os seus seios.
A fada fica impaciente e começa a rasgar a calça do vampiro.
Ela o agarra violentamente. E os dois começam a flutuar pelo
quarto. Encostando no teto e na parede. Seus gestos eróticos ultrapassam a
imaginaçao dos humanos. Alami empurra Andário em direção a janela que quebra em
pedaços. Eles ficam flutuando no quintal. Praticam muitas posições misturadas
com tapas e arranhadas. Andário grita muito alto. Até que Alami começa a gritar
junto e logo em seguida eles ficam em silêncio. Andário pela a Alami no colo e
a leva para dentro do quarto novamente e a coloca na cama. Assim que ele deita
ela coloca aa mão em seu peito e eles finalmente dormem.
—
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