quinta-feira, 9 de julho de 2015

Conto - Hora de ler um livro de vampiros -

Hora de ler um livro de vampiros

O segurança da Biblioteca estava segurando uma lanterna e andava pelos corredores verificando as salas quando viu uma mulher procurando alguns livros na estante. Ele cuidadosamente alertou:
— Senhorita! A biblioteca já fechou. Você não deveria estar aqui nesta escuridão. Por favor você deve se retirar.
A mulher continuava olhando os livros na estante e ignorou o aviso do segurança. Ele se aproximou mais e novamente tornou a alertar.
— Você não ouviu o que eu disse? Já estamos fechados. Você não pode permanecer aqui. Por favor saia ou chamo a polícia.
Ela olhou para o segurança e com alguns livros na mão disse calmamente:
— Eu só estou escolhendo alguns livros para ler. Nada de mais. Continue o seu trabalho. Logo vou partir.
— Você não pode levar nada daqui a esta hora. Deixe os livros aonde estão e saia agora mesmo.
— Sinto muito, mas eu quero levar estes livros. Depois eu devolvo. Prometo.
— Olha. Eu não posso deixar você fazer isso. Os livros aqui devem ter uma autorização para sair deste local. Sua promessa não é o suficiente. Por que não vem mais cedo e assim você pode pegar o seus livros.
— Mas eu só posso visitar a biblioteca de dia. Eu só quero ler. Por que vocês humanos são tão egoístas e não deixam a biblioteca aberta 24 hs? Acham que só os humanos podem visitar as bibliotecas? Nós também temos o direito de entrar nos locais públicos. Vocês é que deveriam abrir as portas para todos. São raras as bibliotecas que abrem à noite. Eu vou levar estes livros. E minguem vai me impedir.
A mulher levanta o segurança com apenas uma mão e o joga para longe.
— Vocês humanos tem muito o que aprender. Nós sempre conseguimos o que queremos. Somos eternos.
— Como pode ter tanta força? Q-quem é você?
— Eu só digo meu nome para quem vai morrer.
— Você é louca. Eu vou perdir ajuda.
A mulher corre até o segurança e o levanta. coloca a mão no seu pescoço, se aproxima e concluí.
— Você já tomou muito o meu tempo. Isso me deixou com fome.
— O que está fazendo? Seus dentes... Não se aproxime.
— Queria saber o meu nome... Eu sou Ramanga. E você é meu jantar.
— Não Nãooooo! Argh!
A mulher pega os seus livros e saí calmamente da biblioteca. No dia seguinte todos os jornais comentaram sobre este assassinato misterioso e os livros de vampiros que sumiram da estante.


Autor: Adriano Siqueira


Sobre a história: 
A Sandra Pereira ( uma amiga que adora vampiros) foi em um site sobre nomes de vampiros e descobriu que o nome vampírico dela é Ramanga. Então ela sugeriu uma história com ela. 
Fiz então esta história. \o/ espero que tenham apreciado. Abraços para todos \o/

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