A HORA DO LOBO
Saiu da floresta em pânico.
Com a roupa rasgada e o desespero no sangue,
Trazia o medo e tirava o animo.
Ele não se lembra e começa a ir adiante.
Entre as brumas da tarde escurecida
Corria ela de uma fera selvagem,
Temendo por sua própria vida
Quando naquele lugar fizera passagem
A fera sedenta e insandecida,
Corria com vontade.
E ela seria certamente mordida,
Se o caçador exitasse e atirou sem piedade.
A pálida luz vinda do luar
Fez de mortalha o corpo da besta
Quando esta viu seu sangue jorrar,
Livrando assim a moça daquela sina funesta
Porém a maldicão continua,
Com o respingo do sangue amaldiçoado,
transformam-se na criatura.
Deixando-os sem passado.
Ocorre sob a mesma lua cheia
O nascimento dos novos lobisomens,
E a fúria destes se desencadeia
E a tudo em seus caminhos consome
POR
VANESSA MUSIAL
ADRIANO SIQUEIRA
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