A volta da Karina a vampira
Sábado, 9:00 h da manhã, Karina estava em seu apartamento, em São Paulo, não acordou muito bem, se sentia um pouco chateada desde a última discussão que teve com Laiza por conta de um rapaz que não tirava os olhos dela.
Laiza achou que a Karina estava trocando olhares com o rapaz, e na verdade estava mesmo, mas ela só queria seduzir para se alimentar do seu sangue. Isso era normal para um vampiro, mas ela lembra bem o que aconteceu.
karina não se alimentada de sangue depois que reviveu e voltou a sua vida vampírica, essa sede por sangue só aumentava e já estava se sentindo fraca.
O desejo por sangue era tanto que ela sentia o gosto na boca.
Quando elas entraram e sentaram em seus lugares reservados, Laiza percebeu olhares de um homem sobre elas.
Rapidamente ela foi ousada quando percebeu claramente os olhares trocados entre o homem e a karina, Laiza colocou a mão no rosto da Karina e deu um beijo na boca e depois mostrou o seu dedo médio para o rapaz que estava sentado na outra mesa.
Ele sorriu e bateu palmas para as meninas, Karina levantou uma taça de vinho como quem brindava com o rapaz, Laiza ficou possessa e disse para Karina que aquilo era demais, achava que a Karina estava convidando para um brinde.
Karina fez que apenas estava agradecendo as palmas recebidas. Laiza se levantou da mesa e chamou a Karina para ir embora, mas a Karina não a acompanhou.
15 minutos depois que a Laiza vai embora, karina se levantou e deu uma ajeitada no cabelo, passou um batom vermelho, pegou um guardanapo, deu um beijo para tirar o excesso do batom, pegou uma caneta escreveu algo no guardanapo, deu uma piscada para o rapaz, mostrou o guardanapo e o deixou na mesa. Em seguida ela foi pagar a conta.
O rapaz se levantou e foi até a mesa dela e pegou o guardanapo que estava escrito " Te espero lá fora, caso você queira me conhecer melhor, mas só esperarei por uns sete minutos, tempo de fumar um cigarro".
O rapaz pagou a conta dele e foi ao encontro da Karina, perguntou se ela não estava com frio e ofereceu seu suéter para ela. Ela disse que não estava com frio.
O rapaz perguntou qual era o nome dela e também perguntou sobre a moça que estava com ela, Karina disse que a moça é sua namorada e q ela foi embora por ciúmes, o rapaz responde que ela estava certa em ter ciúmes pois ela era muito bonita e muitos homens ou mulheres poderiam estar de olho nela. Karina sorriu e agradeceu o elogio e perguntou o seu nome. Ele respondeu que se chamava André e que estava em São Paulo a trabalho que só ficaria ali por 3 dias. Karina olhou para ele e respondeu que então eles tinham pouco tempo para se conhecerem e ele responde que sim.
André perguntou se Karina não quer ir à outro lugar com ele e ela sem pestanejar respondeu que sim.
Ele perguntou aonde ela queria ir. E respondeu que queria ser levada ao maior prazer da sua vida. Ele sorriu e respondeu que entendeu o que ela queria, deu um beijo na sua boca e seguiu viagem.
depois de 15 minutos viajando, Karina pediu para o André estacionar o carro pois havia bebido muito e precisava urinar.
André perguntou se não dava para esperar pois faltava pouco para chegar, Karina respondeu que não e que era urgente ou ela iria urinar ali mesmo no carro dele. André parou o carro em um acostamento e Karina desceu e entrou em um matagal. Demorou algum tempo e André perguntou se estava tudo bem ela não respondeu, ele foi entrando no Mato e continuou perguntando se estava tudo bem, sem resposta ele ficou desesperado.
André chamou pela Karina mais uma vez e ela apareceu nas costa dele o assustando com um "Búúúú", ele deu um pulo e ela perguntou se ele tinha se se assustado e respondeu que sim, mas ela o tranquilizou dizendo que era apenas uma brincadeira para eles se conhecerem melhor. Ele sorriu a chamou de louca.
Ela respondeu que já que ela era louca eles poderiam começar ali mesmo em pé.
Ele então desabotoou a blusa e ela começou a beijá-lo, Tocou seus lábios no peito e beijou a boca, beijou as costas e de repente passou as unhas muito forte nas costas do André que gritou de dor e a chamou de selvagem, mas disse que estava gostando, ela sorriu e disse que tinha mais, novamente ela deu um profundo arranhão em seu peito e ele gritou de dor e a chamou de louca. Ela sorri enquanto lambia o sangue do seu peito. André começou a tirar o Cinto quando Karina pediu para ele esperar mais um pouco ela beijou a sua boca, a face, a orelha do André até que cravou os dentes com selvageria e fúria em seu pescoço.
André a empurrou gritando de dor e perguntou o que ela estava fazendo ela sorriu para ele e disse: "Você achou que iria se dar bem comigo? Hahaha. Meu desejo por você era só sangue. Agora você vai ficar aí até amanhã. Até alguém te encontrar, isso se os animais não te comerem até o amanhecer... Obrigada André por me alimentar. Você tem mesmo um sangue muito gostoso.
Dois dias depois Laiza assistiu a televisão e reconheceu aquele rapaz do noticiário não acreditava que a Karina teria feito aquilo. Laiza pegou o telefone e ligou para a Karina e perguntou que ela tinha feito com o André. Karina respondeu que o que ela tinha feito era por sede de sangue e por amor a ela, pois o André havia as desrespeitado uma vez que sabia que elas eram um casal e, mesmo assim, estava dando em cima dela. Laiza a chamava de louca e dizia que não queria mais vê-la. Desligou o telefone e ficaram mais de uma semana sem contato. Até que naquele sábado, Laiza recebeu um telefonema de Karina chorando para elas voltarem, pois ela não aguentava mais ficar longe dela.
Elas se falaram durante quase uma hora. E por fim se entenderam e as duas marcaram de sair nesse mesmo sábado e foram para o bar chamado de "Espeto de Bambu" localizado na Rua Haddock Lobo em São Paulo. Lá elas puderam dançar ao som de música ao vivo, tocando pop, funk e black music. Beberam, sorriam, namoraram e saíram de lá uma hora da manhã. Depois, pediram um táxi e foram para o apartamento da Karina, elas chegaram em casa bem animadas. A madrugada prometia ser muito boa.
Na noite seguinte, Laiza deu de presente para a Karina um quadro que ela pintou com as duas juntas para eternizar esse maravilhoso momento.
Escrito por Maria Ferreira Dutra
Arte: Adriano Siqueira
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