Ilustraçāo: Maria Ferreira Dutra
O meu amor e o seu
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Por Maria Ferreira Dutra
Ilustração Adriano Siqueira
Seu palco parece o céu, de tanto que ela brilha, iluminam, feito cauda de cometa se soltando entre as músicas e as danças, trazendo um sorriso envolvente que encanta muita gente.
E com seu sorriso maroto ela encanta seu garoto, fitando seu escolhido, ela o abraça com desejo e muita graça, sussurrando palavras em seu ouvido encanta o escolhido. fazendo reverência ela, levanta a taça, pede um beijo e o abraça com muita magia e graça.
Passando a mão em seus cabelos deixa o cara de joelho e os dois se põe a dançar.
Em rodopios nasce o fogo e o desejo de se amar... a cortina do céu se fecha e o espetáculo lá começa .
Ela cobre a lua com toda a suas roupas e plumas
“Quero ou não quero ser sempre tua?”
Pensa ela naquele desejo e cortejo.
Seus olhos ficam vermelhos e já não aparecem no espelho, seu corpo é só paixão.
Pouco a pouco, se esvazia o salão...
ele tremia por dentro tamanha era o desejo da paixão.
Ela puxa os seus cabelos entrelaçando em suas mãos.
Embriagado pelo seu perfume ela treme e exibe os seus dentes pontudos.
Surpreso diante do ataque,
ele desmaia em seus braços
Ela o carrega ate o banco
após derramar seu vinho precioso tirado do seu pescoço.
Diante do seu desejo,
a Vampira Veilleuse descobre o seu amor verdadeiro.
Tomado por uma onda de amor
ela sente o seu calor desistindo de matar não querendo nele deixar dor.
A vampira Drag Veilleuse se pergunta
“como fui me contaminar
com essa fraqueza, não era para eu amar.”
Era afinal errado amar quando se deveria apenas seu sangue sugar?
Veilleuse se pergunta, "Mas se não se pode amar qual o motivo de ser vampiro e se eternizar?
As perguntas se acumularam e a Drag pensou. "Não vou tirar a vida de quem me amou."
Pouco a pouco, os olhos dele se abrem a névoa da morte não foi tão forte não o deixou viajar
Veilleuse, ao vê-lo acordar
lança um beijo de desejo e seu escolhido acorda num lampejo.
Olha sua roupa suja de sangue
e um formigamento no pescoço... ainda
atormentado olha para sua amada
e mais que nunca, percebe a beleza do amor lhe entregando uma flor.
Viajando em seus braços, os dois parecem ter chegado a lua.
Tudo parecia estrela, eles chegaram ao céu. Flutuou entre os desejos da carne
eles se beijam e começam a dançar.
Sobre o olhar da lua, e rodopiavam
para as estrelas que brilhavam enquanto os vampiros se amavam.
E jamais houve história mais bela
quanto Veilleuse deixou de ser donzela.
E assim nasceu o Amor de Veilleuse e Randoufe.
Por Maria Ferreira Dutra
MUSICA
https://youtu.be/2U6324df94Q
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